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sábado, 20 de agosto de 2011

Vaidade das vaidades. Tudo é vaidade?


 
Até que ponto a vaidade humana pode nos cegar em relação ao outro?

Dúvida!

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Pergunta feita por Najinha no sítio Yahoo!Respostas.

Resposta dada por Abusado à pergunta de Najinha.

Resposta dada por Bill à pergunta de Najinha.
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Abusado:



Era uma vez,

Um rei que vivia numa terra daqui distante (ou aqui mesmo se preferir) e que era tão vaidoso, mas tão vaidoso, que tudo gastava em roupas e ornamentos para se exibir.

O povo, alguns por medo, outros por deslumbramento e ainda outros por simples inércia, aplaudiam quando o rei desfilava com seus trajes.

Os ministros e nobres da corte, incondicionalmente, apoiavam a real vaidade, pois isto inseria o reino na economia global, que exportava lã e algodão e importava seda e fios de ouro.

Além disso, como o monarca nenhuma peça repetia, os trajes seminovos se constituíam numa excelente fonte de renda para os assessores reais que os vendiam, num mercado negro controlado pela tong local, aos que queriam imitar a graça real.

Mas, um dia, dois malandros surgiram e disseram ao rei que possuíam o tecido mais caro e raro do mundo, um tecido mágico mais leve que o ar e de uma beleza tal, que só os puros de coração o veriam.

Depois de acertada a comissão do encarregado das rendas reais, ficou contratado (sem licitação) que, por um preço equivalente ao PIB acumulado de cinco anos, financiado pelo BNDES da rainha, confeccionariam uma roupa não só real, mas imperial, com tal tecido.

Depois de muito embromar e se aproveitar de todas as mordomias palacianas, a dupla, diante de toda a corte, apresentou a sublime vestimenta, esmerando-se para mostrar cada rico detalhe.

Claro que ninguém nada via, mas quem iria confessar que não tinha o coração puro?
Assim, formaram-se as tropas e se enfileiraram os nobres, ministros, AsPoNes e todos os papagaios de pirata do reino em cortejo, para a maior de todas paradas já vistas.

Então, cercado pelas mais dignas autoridade lá foi o rei peladão desfilar, enquanto os malandros, sabendo que a pândega chegara ao limite, fugiam para local incerto e não sabido.

Seguia o desfile e todo o povo, que sabia da tal história que só os que tinham o coração puro é que enxergariam a tal roupa, aplaudia em delírio, até que, de repente, uma criança gritou:

- O rei está nu!

Imediatamente a guarda real amordaçou o pirralho e o jogou na mais funda masmorra da penitenciária régia, o desfile seguiu até o fim e foi o maior sucesso daquela temporada.

Moral da história?

A vaidade cega e o orgulho cala.

Falei?

Shuashuasuashuashuashuashuasssss

Bjão abusado prá ti.

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Bill: 


Olá, futura Najinha!

Vaidade, conforme o dicionário, além de futilidade e vanglória também significa coisa inútil ou vã. É nesse sentido que Salomão também fala.

Conforme o contexto de Eclesiastes, podemos concluir que a frase: Vaidade das vaidades. Tudo é vaidade! Pode significar: futilidade das futilidades. Tudo é inútil!
Clique para aumentar.

O livro de Eclesiastes (ao lado de Romanos e Hebreus) é um dos mais difíceis de entender, se você não tiver uma boa estrutura, além de não entender nada, ainda fica com depressão, rsrsrs.

Em Eclesiastes, o sábio fala sobre tudo aquilo que nós damos mais valor, aí ele nos mostra que tudo isso, na verdade, não faz a menor diferença em nossas vidas.

É comum um rico ou famoso se suicidar ou se entupir de remédios pra depressão, não é?

Qualquer coisa externa, não importa o que seja, não preenche o coração, não trás sentido à vida.

O que importa, então?

É o amor que importa.

Se você trabalha em algo, apenas pelo salário, nunca estará satisfeito, além disso, seu trabalho será um fardo que aumenta a cada dia. Mas se faz com amor, então é o melhor emprego do mundo. Se alguém sai com uma pessoa apenas por sexo, então trocará de parceiro(a) o tempo todo, pois, pra ele(a) as pessoas perdem o valor com rapidez. Mas quando amamos alguém, então essa pessoa é o centro de nosso universo.

Qualquer coisa por si só, é inútil mesmo, na verdade não faz diferença se tem ou não. Mas, quando vivemos em amor com pessoas que amamos e que nos amam, então o pouco se torna muito e a vida se torna agradável de ser vivida.

É o amor que faz as coisas valerem a pena.

É isso.

Bjs!

Graça e paz!!


Um comentário:

  1. Oi, amiguinho!
    A dois tipos de vaidade, a vaidade inútil;a vaidade de satisfação(situações pontuais), desnecessária, mas inevitável.
    A vaidade das vaidades: é a hiprocrisia!
    já não basta ser vaidoso, como tem que desfilar a sua vaidade.

    fico vaidosa de ter bons amigos!(pontual)

    Beijos.Sempre,bem disposta!

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