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sábado, 12 de março de 2016

O CULTO À JUVENTUDE


Charge do Alpino

O CULTO À JUVENTUDE


É bom ser jovem, não é? Também é bom se parecer com um jovem, mesmo que os anos já tenham se passado, afinal, somos todos jovens, temos espíritos jovens, ninguém é velho, é ofensivo dizer que alguém é velho.

Mas por que é ofensivo?

Não falar gírias modernas é sinal de inferioridade? Não defender valores ditos modernos é inferioridade? Não concordar com tantos “tabus” quebrados é inferioridade?

Por quê?

O novo é sempre melhor ou é, muitas vezes, apenas a repetição de vícios de outras épocas, ainda mais antigas, com roupagem nova?

O culto universal da juventude tem como consequência algo absurdo do ponto de vista lógico: como todos conseguem achar natural que, aos 15 ou 18 anos, um sujeito tenha opiniões sobre todas as coisas e, miraculosamente, elas estejam mais certas que as de seus pais e avós? O culto da juventude ainda tem outro componente vital: o desprezo pelo conhecimento, afinal, ao sair da adolescência, o indivíduo já traz na cabeça todas as ideias corretas, para que continuar estudando, não é? Afinal, o jovem sabe mexer em um iPhone melhor que qualquer velho, certo? Mas será que é capaz de criar um filho? Gerenciar uma família?

Se há o desprezo pelo conhecimento de um lado, há outra forma de aprendizado por outro, que ocorre fora de casa e fora da escola, onde o método é, simplesmente, a imitação (literal, servil e sem questionamentos), pois para ser aceito pelo grupo que pretende entrar (tribos diversas), ele se submete a tudo para amoldar-se aos caprichos da maioria, fazer o que todo mundo faz, até a anulação da própria personalidade, para não ser devolvido humilhado para a mamãe. O jovem é (sobretudo adolescentes), em sua maioria, um sujeito fraco moralmente e de índole submissa, são valentes apenas contra os pais. A família surge como o bode expiatório ideal para todos os fracassos do jovem em sua nova fase de “liberdade”.
Escola Pública

É dessa submissão ao grupo (afinal, é necessário fazer o que todo mudo faz), que vem a coragem pra defender ideologias que não se conhece direito, vícios que destroem, causas corrompidas e etc.

A mídia é toda voltada para o jovem, sobretudo a esquerdista (ou seja, toda ela), pois ele é, em geral, manipulável, consumista e facilmente levado à “revoluções”, e por conta disso, os formadores de opiniões querem lhes dar tudo: se o jovem é o futuro, então lhe estão dando o presente. O que é velho deve ser rejeitado, esquecido, discriminado, e assim, passamos a ter adolescentes de 30, 40 e 50 anos de idade, pois o mundo é do jovem, então ninguém quer ser velho, maduro, experiente, sapiente.
Escola Pública

É mais fácil um jovem apoiar Stalin do que um velho (a não ser que seja um velho com mente “jovem”), pois o velho viveu a guerra fria, mas o jovem só ouviu seu professor dizer que devemos buscar o novo, aquilo que é progressista (jovem), virar as costas para tudo que é reacionário e conservador (velho).

Independentemente de épocas, já reparou que tudo que há de ruim, primeiro começa com os jovens?

A rebeldia juvenil é sempre celebrada, mas na verdade se rebelam contra quem? Contra o sistema? Todos realmente se rebelam contra algum sistema? Ao menos sabem o que isso significa? Ou na verdade, apenas acompanham a galera, sua tribo, sob pena de ser chutado dela?

O jovem rebelde gosta de bater de frente contra seus pais, não é? O valentão revolucionário! Mas isso acontece porque ele sabe que no fundo eles sempre estarão do seu lado e não vão revidar suas rebeldias à altura.

O jovem é o futuro? Sim, o jovem é de fato o futuro, mas, como foi dito, querem lhe dar o presente.

Como diria Olavo de Carvalho: “Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo velho e cansado, que já não tem futuro algum”.


Christian Brito


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quarta-feira, 9 de março de 2016

O Universo é um Grande Teatro com um Ditador que sempre vencerá com o seu epíteto?






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Pergunta feita por Kéfren no portal Yahoo!Respostas.

Resposta de Bill.

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Bill
Olá, Kéfren!

Eu penso um pouco diferente.

Um ditador controla tudo e todos, elimina a liberdade por completo, pois seu poder depende desse controle.


Vemos que Deus não age assim, pois cada um faz o que bem entende e a única limitação que o homem conhece são as leis que o próprio homem criou e ele mesmo as desrespeita, inclusive.

Quando Deus diz que é bom, ele apenas está dizendo que o bem está com ele e está disponível para quem quiser.

Esse bem, ouso dizer, é a Liberdade Absoluta. Não vou discorrer sobre isso aqui por causa da falta de espaço, mas caso queira dar uma lidinha a respeito, dê uma olhada neste link (o texto parece que está falando de outra coisa, mas não está, essa questão é respondida na conclusão dele).

Bom, mas em relação ao Bem dentro do ponto de vista humano, creio que a ideia de bem não varia de pessoa pra pessoa, mas está dentro de nós.

O amor é o bem, não importa a cultura, o tempo ou distância geográfica, o amor é sempre o bem.


É a partir do amor que toda a nossa noção de moralidade é formada, não me refiro à moral cristã, mas à moral universal, pois é no amor que aprendemos a respeitar as pessoas, a valorizá-las e, portanto, a cuidar e protegê-las.

Em todos os países do mundo o assassinato é crime, por exemplo. A mentira é sempre vista como um mal, assim como a inveja e tal. O Homem sempre visa o bem de seu semelhante e as leis são criadas para esse fim. A civilização humana surgiu e se mantém graças a esses princípios.

É seguro dizer que importar-se com o semelhante, valorizar a dignidade, e sobretudo amar alguém (esposa, filhos, marido, pais, um amigo, enfim, alguém) é que nos torna humanos.

O amor é o bem que Deus espera de nós, pois Deus é amor.

Vivemos em uma época onde o amor à família é desvalorizado, o amor conjugal é fortemente desestimulado e até o amor filial está enfraquecido, pois os pais são incentivados a acreditar que é obrigação do governo educar seus filhos.

Ao tirarem o amor de nós, tiram também nossa humanidade. Sem amor ficamos vazios, ocos, sem vida, enfim, uma marionete perfeita. E se dá a esse novo ser humano apenas sexo e drogas pra viver, então é um animal perfeito.

Deus quer o inverso disso.

Por isso nos dá a oportunidade de superarmos isso, através do poder maior que é o amor, pois Deus é o próprio amor, assim, amando, nos tornamos semelhantes a ele.

Veja aquele link, é bem legal.

Abraços,

Graça e paz.



Lince Blessed and Happy

 

Pergunta: "Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com boas pessoas?".

Resposta: Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Esta é uma das perguntas difíceis de toda a teologia. Deus é eterno, infinito, onisciente, onipresente, onipotente, etc. Por que nós, seres humanos (que não somos eternos, infinitos, oniscientes, onipresentes, onipotentes) vamos esperar que sejamos capazes de compreender inteiramente os caminhos de Deus? O livro de Jó lida com esta questão. Deus permitiu que Satanás fizesse tudo o que desejou com Jó, exceto matá-lo. Qual foi a reação de Jó? “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). “... o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Jó não compreendeu por que Deus tinha permitido as coisas que permitiu, mas sabia que Deus era bom e por isso perseverou confiando Nele. Esta também deveria ser a nossa reação. Deus é bom, justo, amoroso e misericordioso. Muitas vezes nos acontecem coisas que simplesmente não podemos entender. Entretanto, ao invés de duvidar da bondade de Deus, nossa reação deveria ser confiar Nele. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).

Talvez uma pergunta mais apropriada seja: “Por que coisas boas acontecem com pessoas más?” Deus é santo (Isaías 6:3; Apocalipse 4:8). Os seres humanos são pecadores (Romanos 3:23; 6:23). Você quer saber como Deus vê a humanidade? “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Romanos 3:10-18). Todo e qualquer ser humano neste planeta merece, neste exato momento, ser lançado no inferno. Cada segundo que temos de vida, cada segundo, nos é concedido pela graça de Deus. Até a mais terrível infelicidade que pudéssemos experimentar neste planeta é dádiva misericordiosa comparada com o que realmente merecemos, inferno eterno no lago de fogo.

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8). Apesar da natureza má e pecadora das pessoas, Deus assim mesmo nos amou. Ele nos amou o suficiente para morrer, a fim de carregar a pena por nossos pecados (Romanos 6:23). Tudo o que precisamos fazer é crer em Jesus Cristo (João 3:16; Romanos 10:9) para que sejamos perdoados, e então a nós é prometido um lar no céu (Romanos 8:1). O que merecemos = inferno. O que Deus nos dá= vida eterna no céu se apenas crermos. Foi dito que este mundo é o único inferno que os crentes algum dia vão experimentar, e este mundo é o único céu que os infiéis vão experimentar. Da próxima vez que fizermos a pergunta: “Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com pessoas boas?”, talvez devamos perguntar: “Por que Deus permite que coisas boas aconteçam com pessoas más?”.

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Comentário de Kéfren sobre as respostas de Bill e Lince:

Bill e Lince,

Quando falo Teatro, falo sobre uma encenação, sim, o fim já está escrito e quem vencerá será o bem. Ditador, porque ele decide tudo, inclusive que é o bem.

Assim, parece que fomos feitos pra sofrer teatralmente, já que o mal que nos arranca lágrimas está com seu fim decidido. Se quem vence é o bem, ainda que todo o mal que sejamos obrigados a passar jamais será atribuído ao bem, mas somente, por ele criado. Que paradoxo!

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Resposta de Bill ao comentário de Kéfren:

Seu questionamento é complexo e muitos pensam assim também.

Não tenho condições obviamente de esgotar esse assunto, e o espaço aqui no YR diminuiu, então, se me permite, posso sugerir alguns links de meu blog?



Abraços.