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sábado, 24 de setembro de 2011

Meus Desenhos - Anjo


Bill fazendo arte



Mais um singelo trabalho, desta vez é de uma irmãzinha de minha antiga igreja. Ela fez aniversária ontem, bem no primeiro dia da primavera. É uma florzinha de Jesus. rsrs

É uma menina alegre, divertida, firme com Deus e gosta muito de música. A música abaixo é uma de suas preferidas.

Se tu, amigo visitante, quiseres ver a imagem em tamanho maior, basta clicar nela.

Se não gostares do desenho, então, pelo menos, aprecies a música. Essa música vale a pena.

Abraços.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Você consegue adivinhar o quanto te amo?




Adivinha o quanto te amo?

Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do Coelho Pai.

Ele queria ter certeza de que o Coelho Pai estava ouvindo.

- Adivinha quanto eu te amo? - disse ele.

- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar - respondeu o Coelho Pai.

- Tudo isso - disse o Coelhinho, esticando seus bracinhos o máximo que podia.

Só que o Coelho Pai tinha os braços mais compridos. E disse:

- E eu te amo tudo isto !

Huuum, isso é um bocado, pensou o Coelhinho.

- Eu te amo toda a minha altura - disse o Coelhinho.

- E eu te amo toda minha altura - disse o Coelho Pai.

Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter os braços compridos assim.

Então o Coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta cabeça, apoiando as patinhas na árvore.

- Eu te amo até as pontas dos dedos de meus pés!

- E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés - disse o Coelho Pai balançando o filho no ar.

- Eu te amo a altura de meu pulo! - riu o Coelhinho saltando, para lá e para cá.

- E eu te amo a altura do meu pulo - riu também o Coelho Pai e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos das árvores.

- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio - gritou o Coelhinho.

- Eu te amo até depois do rio até as colinas - disse o Coelho Pai.

É uma bela distância, pensou o Coelhinho.

Ele estava sonolento demais para continuar pensando.

Então ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite.
Nada podia ser maior do que o Céu.

- Eu te amo ATÉ A LUA! - disse ele, e fechou os olhos.

- Puxa, isso é longe disse o Coelho Pai. Longe mesmo!

O Coelho Pai deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou para lhe dar um beijo de Boa Noite.

Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:

- Eu te amo até a lua... IDA E VOLTA

(Fábula de Sam Mc Bratney)