Cá estou novamente para compartilhar contigo o que tenho aprendido de Deus e falar um pouco de seu amor.
Se tiveres lido minha publicação neste blog intitulada “Deus existe e posso provar.”, então deves ter compreendido que Deus te conhece pessoalmente e que ele não ignora tua existência.
Mas talvez tu penses do seguinte modo: “pode ser que ele não ignore a minha existência, mas isso não significa que ele me ame”.
Pois é, filosófico leitor! Interessante o teu modo de pensar, mas, como vimos no texto citado acima, a vida é tão importante pra Deus que só ele pode criá-la, pois é ela a sua obra-prima e não o universo. Se a vida é mais importante que o tão grandioso universo, então teria sentido pensar que Deus não ame sua principal obra, que é a vida?
Existem várias formas de vida, temos os vegetais, bactérias, répteis, mamíferos e etc. Entretanto, convém lembrar que o sistema evolutivo criado por Deus fez que a vida evoluísse a estágios cada vez mais complexos, sendo o ápice dessa complexidade a espécie humana.
A evolução foi coroada com o nosso nascimento, éramos esperados.
Somos os únicos seres verdadeiramente conscientes na Terra, pois temos uma identidade, um “eu”. Sendo assim, na abundante vida criada na Terra, qual a principal criação de Deus?
Nós.
A prova dessa predileção está em um presente que Deus deu apenas a nós: um espírito a sua imagem e semelhança. Sem contar que, através de Jesus Cristo, Ele ainda nos torna filhos dele e não apenas suas criaturas.
Diante disso, seria absurdo ele querer ser chamado de pai? Seria absurdo ele querer que todos se tornem seus filhos? Seria absurdo ele nos amar verdadeiramente? É evidente que não.
Mas talvez tu perguntes: “qual a prova desse amor?”
Antes de responder a tua pertinente pergunta, responda-me: sabes o que é o Amor à Vida?
Tentarei explicar-te:
Cinéfilo leitor, assististe ao filme Armageddon, com Bruce Willis? Nessa história, seu personagem morreu no fim para que a humanidade vivesse. Isso foi burrice? É o tipo de coisa que ninguém faria?
O personagem dele apenas demonstrou um forte amor à vida, só isso.
Muitos acreditam que o amor à vida expressa-se na covardia, pois o covarde não quer morrer, por isso foge e vive mais. Mas isso é amor à vida, de fato? Ou apenas medo da morte?
Existem suicidas em potencial que não dão fim à própria vida por falta de coragem, mas não amam sua vida. Assim, temer a morte não significa amar à vida. Em muitos casos, porém, a coragem diante da morte pode significar um grande amor à vida, não apenas à própria vida, mas à vida como um todo.
Queres saber qual a prova do amor de Deus? Tu já sabes a resposta, diga-me: qual é a maior de todas as provas de amor?
O apóstolo Paulo responde ao dizer em Ef 5.25 “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.
Jesus morreu por sua igreja, amou-a mais do que a si mesmo.
É sobre esse amor sacrificial que quero falar: o amor de Deus pela vida humana.
Deus se revelou no passado, no Antigo Testamento, como ele de fato é, como, por exemplo, quando apareceu na forma de uma nuvem escura no monte Sinai, onde Ele falou com todo o seu povo (Êxodo 20.18-22). Porém as pessoas se assustaram e acharam que morreriam. Se ele sempre se manifestasse assim, todos seriam convertidos na marra, mas essa conversão não seria sincera, obviamente, mas por coação.
Deus, então, se fez humano como nós, tornou-se um de nós. Por isso, ele pôde se aproximar e demonstrar de forma prática o que é o amor de fato e transmitir sua mensagem, sem coação.
Mas, talvez tu perguntes, por que ele precisou morrer?
Ele precisou morrer por dois motivos:
1. Justiça.
Em relação a Deus, concordas, jurídico leitor, que quando alguém mata ou rouba, sua punição é justa? Concordas também que Deus TEM que ser justo?
Em relação a nós, concordas que nossa noção pessoal de justiça é sempre a nosso favor e que frequentemente nos imaginamos uma boa pessoa e o mundo é que é mau? Até os traficantes pensam isso de si, não é? Isso é natural, perfeitamente comum. Mas, como sabes, ninguém é perfeito ou justo, de fato.
Contudo, diante disso, todos nós concordamos que um tribunal é necessário e é dele que esperamos que a justiça seja feita realmente, pois não são os valores pessoais que estabelecem a justiça, mas a lei fria e imparcial. Se temos um tribunal humano e o aceitamos e obedecemos, por que rejeitar a ideia de um tribunal divino e verdadeiramente justo? É o mesmo princípio, não é?
Mas aí é que entra o segundo motivo para a morte de Cristo.
2. Demonstrar seu amor.
Entre condenar e salvar, Deus prefere salvar.
Observe:
Imagine alguém que assassinou uma pessoa e foi pego e, por consequência, será julgado e condenado. Porém surge outra pessoa, alguém que todos sabem que é inocente, esse inocente diz: “eu cometi o crime, quero ser julgado e, inclusive, aceito a punição.”
Pois é, caro leitor, Jesus assumiu o julgamento e a condenação de todos nós, sacrificou-se.
Esse é o verdadeiro amor à vida.
Mas, talvez, tu perguntes: "precisava mesmo ser assim? Pois Deus é o criador de tudo e por isso ele não está sujeito a regra alguma, poderia não morrer e criar outro modo para salvar-nos."
Piedoso leitor, mas esse é o único modo de Deus nos mostrar de forma verdadeiramente convincente que seu amor é real, pois morrer por quem se ama é a maior de todas as provas.
Mas talvez, incrédulo leitor, tu perguntes: “mas se Jesus era Deus, então não foi difícil suportar esses sofrimentos”.
Amigo leitor, amor e coragem normalmente andam juntos, sendo assim, o sacrifício de amor que Jesus sujeitou-se não poderia ter acontecido sem muita coragem também. Por isso, ele passou por todo aquele sofrimento e humilhação como humano. Ele verdadeiramente tornou-se um de nós, possuía uma carcaça totalmente humana, igualzinha a tua ou a minha.
Como humano, até medo ele sentiu, Marcos 14.36 diz: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.”
Jesus sabia o que viria, mas disse: “não seja o que eu quero, e sim o que tu queres”. Só o verdadeiro amor pode produzir tanta coragem, pois nos amou mais do que a si mesmo. Jesus sentiu medo, pois era humano, no entanto, após a ressurreição, a carcaça humana deixou de existir e ele reassumiu seu status divino.
Como lição, podemos aprender que é o amor à vida que nos dá coragem diante da morte, pois vale a pena lutar e morrer por ela, mas não aprendemos só isso, também aprendemos que Deus nos ama e faria qualquer coisa por nós, inclusive rebaixar-se à condição humana para ser humilhado, torturado e morto apenas para que soubéssemos que ele nos ama.
Christian Brito
Muito agradecida por dividir conosco, a sabedoria que Deus te concedeu!
ResponderExcluirQue o Senhor, nosso Deus e Pai, continue te abençoando!
Téte
Caro Bill:
ResponderExcluirNosso encontro com nós mesmos, sem a nossa veste de ilusão, é inevitável. Pairamos no ar do Universo como poeira, mas somos ele mesmo.
Palavras maravilhosas que nos enternecem.
Te agradeço pela oportunidade!
Kèfren
chorei Christian nos dois últimos paragrafos, é impossível ficar indiferente a tão grande amor.
ResponderExcluirsábias palavras querido.
A existencia de Deuses depende de mentes que neles acreditam.
ResponderExcluirSe isso for verdade, então me explique isto: http://pensadorlivre-bill.blogspot.com.br/2011/01/deus-existe-e-posso-provar.html
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