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sábado, 26 de novembro de 2022

Pandemia 2023

 


Ninguém pode prever quando terá uma pandemia ou o quanto grave poderá ser.

A menos que a "motivação" dessa pandemia seja político-ideológica, aí, sim, dá pra saber exatamente como será.

Escreva o que vou dizer para que não esqueça:

A Esquerda já começou com uma nova pandemia e no ano que vem vai ser com um rigor ainda maior do que foi em 2020, de modo a justificar um Lockdown total (aquele mesmo que fizeram na Argentina e destruíram a economia do país em tempo recorde).

Naquela ocasião tentaram fazer o mesmo aqui, mas o povo não aderiu, mas mesmo assim conseguiram fazer um desastre considerável.

Todo mundo lembra o desastre econômico que a última quarentena provocou, correto?

Agora imagine se parar TUDO!

É isso que vai acontecer.

Você tem emprego e comida na mesa?

Tem?

Por enquanto.

Anotou tudo aí?

Pois, bem! Depois não se deixe levar pelo falso discurso esquerdista que vai colocar a culpa de tudo em Bolsonaro.

 

Christian Brito

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sábado, 5 de novembro de 2022

PERSEGUIÇÃO NOS ÚLTIMOS DIAS - Parte 2



A vitória da Igreja



João 16:33: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.



Vimos na primeira parte sobre a triste realidade de grande parte da igreja evangélica atual, mas nem tudo é derrota.


A perseguição é uma certeza, mas a derrota não é!


Sempre existirá esperança para quem é fiel, sempre!


É sobre isso a reflexão de hoje, além da grande importância do amor entre os filhos de Deus, refletindo em união, amizade e proteção mútua.



1. A perseguição



Lucas 21:6-19: “6 então, disse Jesus: Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. 7 Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir? 8 Respondeu ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu! E também: Chegou a hora! Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo. 10 Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; 11 haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. 12 Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; 13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho. 14 Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder; 15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem. 16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. 17 De todos sereis odiados por causa do meu nome. 18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19 É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.


No texto acima Jesus profetiza a respeito da destruição do templo de Jerusalém (v6), no ano 70 d.C. (oficializando o fim da Antiga Aliança), e da perseguição, pelos judeus e romanos, aos cristãos (v12), estabelecendo um padrão para os séculos seguintes, deixando claro que essa perseguição servirá de testemunho ao mundo (v13), pois onde o servo de Deus estiver ele será luz e sempre saberá o que dizer diante de qualquer tipo de autoridade (v15). O texto deixa claro, ainda, que alguns morrerão, mas a maioria será protegida, onde não se perderá nem um fio de cabelo de sua cabeça (v16 e 18).


Mas não devemos esquecer o que diz o v17: “De todos sereis odiados por causa do meu nome”.



O mundo odeia quem segue a Jesus.


João 15:18,19: 18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, odiou a mim. 19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia”.


A definição da igreja fiel é a perseguição, precisamos entender e aceitar isso.


A perseguição faz parte da condição da igreja verdadeira (Jo 15.18-19 e 2 Tm 3.12), mas a derrota, não. É a perseguição que seleciona o povo fiel (2 Ts 1:4-5), pois, como vimos na primeira parte, a perseguição nada mais é que o juízo de Deus sobre a igreja (1 Pe 4:15-17).


Entretanto, é importante reafirmar que perseguição não significa derrota. Muitos “crentes” ingenuamente acreditam que toda perseguição na história da igreja resultou em uma igreja reduzida, escondida, medrosa e sem esperança e, obrigatoriamente, proibida de cumprir o “Ide” em seu local de origem. Assim, quando a perseguição vier sobre nós, então seremos obrigados a nos conformar, a abaixar a cabeça covardemente e pronto.



Isso não é verdadeiro, pois a perseguição não tem poder sobre a igreja, um exemplo foi a caçada que Roma fez aos primeiros cristãos, pois, mesmo perseguida, a igreja NÃO diminuiu e não foi derrotada, muito pelo contrário, dominou o grande império e fez com que a mensagem de salvação chegasse até nós, dois mil anos depois.


Jesus disse que as portas do inferno NÃO prevaleceriam contra a igreja (Mt 16.18), isso significa uma postura ativa e agressiva, por parte dela, pois a porta é um objeto usado para defesa e não para ataque, então fica claro que é a igreja quem avança e derruba as portas do inferno, em vez de ter suas portas derrubadas, como pensam alguns.


O inimigo é derrotado e não a igreja.


A ordem de Cristo para pregar pelo mundo não foi revogada em Apocalipse, logo, nosso Senhor estará presente junto de sua igreja até o último dia dela. Não foi assim no passado? Em Roma, não é? A igreja perseguida dominou o império.



Mateus 28:20b: “(…) e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.


Isso deixa claro que uma igreja pequena e escondida NÃO É o objetivo final de Deus, afinal, se está escondida vai ser luz como? Em Mateus 5.14-16 é dito claramente que a luz não pode ficar escondida, mas deve ficar visível para iluminar o ambiente.


A igreja pode viver com tamanho reduzido, por causa da perseguição, em países onde o evangelho é recente, como Índia ou China, por exemplo, mas no Brasil, isso seria sinal de franca derrota.


A perseguição por causa do nome de Cristo ocorre basicamente de três formas: Perseguição pela sociedade, pelo Estado e pela família.





1) Perseguição pela sociedade




2 Timóteo 3:12: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”.


Ser luz do mundo implica em ser um farol de Deus diante das injustiças do mundo e influenciando a sociedade. É óbvio que tudo isso vai contra os interesses de satanás, fazendo com que reaja perseguindo o povo de Deus.


O crente fiel aceita o risco de ser “cancelado”, discriminado ou marginalizado, pois não esconde quem é e não aceita fazer parte daquilo que este mundo considera normal ou “novo normal”.



O discurso socialmente aceito atualmente (na verdade é imposto) é de pluralidade e tolerância, desde que essa “pluralidade” siga a agenda ideológica dominante. Do mesmo modo, essa “tolerância” só vale para quem abraça essa ideologia sem questioná-la.


Esse é o chamado Pensamento Único da Esquerda (bem democrático, né?).


Esse discurso está presente na TV, cinema, livros, escolas…, literalmente em todo lugar.



Essa ideologia visa reconfigurar integralmente o comportamento humano, desde sua cultura até sua sexualidade, excluindo a fé cristã, e criando um “novo homem” desvinculado de sua própria natureza. Evidentemente, uma ideologia completamente anticristã e antinatural.


(Para entender detalhadamente essa questão sobre sal e luz do mundo sugiro uma lidinha aqui, sobre o diabo, sugiro aqui e sobre essa ideologia maligna, sugiro aqui).






2) Perseguição pelo Estado






Nossa lealdade a Deus está acima de tudo, inclusive do governo.


Atos 4:1-3: “1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, 2 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. 3 E lançaram mão deles, e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde.


Os sacerdotes e saduceus (além dos fariseus) faziam parte do Sinédrio em Israel, que é algo equivalente ao STF em nosso país. Eles eram autoridades sobre o povo e representavam o Estado. No texto acima, Pedro e João foram presos, pelas autoridades judaicas (Sinédrio), por pregar o evangelho.


Em Rm 13.1-8 vemos que precisamos nos submeter às leis dos homens e ao Estado, pois não somos revolucionários e nem anarquistas, pois respeitamos às instituições governamentais.


Mas até certo ponto…



Em Atos 5 eles foram presos pela segunda vez, novamente por causa do evangelho. Já haviam desobedecido as autoridades locais antes, mas continuaram a desobedecer.


Atos 5:29: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”.


O Estado não está acima da Lei de Deus, assim, obedecemos ao Estado até o momento em que ele não entra em conflito com as Escrituras, mas quando isso ocorrer, então obedeceremos ao Evangelho e não ao Estado, nem que isso nos leve para prisão ou para morte.






3) Perseguição pela família




Como vemos a seguir:


Mateus 10:32-39: “32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. 34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; 35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; 36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. 37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. 38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. 39 Quem achar a sua vida perder-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á”.


É óbvio que não devemos odiar a nossa família, mas evangelizá-la. Entretanto, é importante ficar claro que nosso amor por Cristo vem primeiro, logo, está acima da família.


Lucas 21:16-19: “16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. 17 De todos sereis odiados por causa do meu nome. 18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19 É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.


Na hora que a opressão estiver esmagando o povo, então até nossos parentes e amigos nos entregarão para livrar a própria pele.



2. O amor de Deus pelos servos fiéis



Entretanto, nem tudo é dificuldade, pois quando a igreja infiel é o alvo da ira de Deus, então o povo fiel é protegido por ele.


A perseguição será a mesma para cristãos falsos e verdadeiros, pois faz parte do juízo de Deus sobre a igreja, entretanto, será esse mesmo juízo quem determinará qual é a igreja apóstata, então a ação de Deus será diferente para cada caso, pois para a falsa igreja, o que lhe cabe é a ira de Deus, enquanto que para a igreja fiel, o que lhe cabe é a proteção de Deus, como ocorreu em Israel no passado:


Isaías 65.10-16: “10 Para o meu povo que me buscou, Sarom será um pasto para os rebanhos, e o vale de Acor um lugar de descanso para o gado. 11 Mas vocês, que abandonam o Senhor e esquecem o meu santo monte, que põem a mesa para a deusa Sorte e enchem taças de vinho para o deus Destino, 12 eu os destinarei à espada, e todos vocês se dobrarão para a degola. Pois eu os chamei, e vocês nem responderam, falei, e não me deram ouvidos. Vocês fizeram o mal diante de mim e escolheram o que me desagrada’. 13 Portanto, assim diz o Soberano Senhor: ‘Os meus servos comerão, e vocês passarão fome; os meus servos beberão, e vocês passarão sede; os meus servos se regozijarão, e vocês passarão vergonha; 14 os meus servos cantarão com alegria no coração, e vocês se lamentarão com angústia no coração e uivarão pelo quebrantamento de espírito. 15 Vocês deixarão seu nome como uma maldição para os meus escolhidos; o Soberano Senhor dará cabo de vocês, mas aos seus servos dará outro nome. 16 Quem pedir bênção para si na terra, que o faça pelo Deus da verdade; quem fizer juramento na terra, que o faça pelo Deus da verdade. Porquanto as aflições passadas serão esquecidas e estarão ocultas aos meus olhos’”.


Caso precise relembrar o que é o juízo de Deus sobre a igreja, sugiro novamente a leitura da Primeira Parte deste estudo, bem aqui.



O texto acima demonstra a diferença de tratamento que Deus faz entre o fiel e o infiel, como ocorreu com Ló, no episódio da destruição de Sodoma e Gomorra, por exemplo. Por isso, em relação à igreja local, devemos ficar atentos quanto ao tipo de igreja que estamos construindo e zelar por ela para que seja fiel.


Se a igreja for encontrada fiel, então não será derrotada, mas o inimigo é que será derrotado.


Se a igreja for encontrada infiel, significa que seus servos fiéis eram minoria (ou ausentes), logo, após o juízo sobre a igreja, tudo o que vai restar é um grupo minúsculo e escondido, apenas com esses poucos fiéis (caso existam), o restante se perderá. Essa será a prova de sua derrota.


Esse pequeno grupo, contudo, será o remanescente, que se permanecer fiel, poderá, com muita, mas MUITA, luta, reviver a igreja novamente, pois o domínio satânico neste contexto estará a todo vapor.


Jamais podemos esquecer, que o julgamento de Deus começa pela Casa de Deus (1 Pe 4.17).



3. A união entre os fiéis






a. O amor e a lealdade entre irmãos





Como os cristãos verdadeiros se relacionam?


Parece uma pergunta desnecessária, mas vimos, logo acima, que até nossa família pode se voltar contra nós em momentos de perseguição, então de onde obteremos apoio e socorro nos momentos difíceis que estão se formando em nosso país?


A Bíblia foi escrita primeiramente para o povo de Deus e NÃO para o “crente” isolado ou para o “mundo”, por isso temos epístolas para a IGREJA em Corinto e não para o POVO de Corinto, do mesmo modo para a IGREJA na Galácia, a IGREJA em Éfeso e etc.



O povo de Deus, a igreja, é quem recebe a palavra de Deus, e depois, a transmite ao mundo, isso deixa evidente o papel profético da igreja, logo, seus membros precisam se entender, pois uma andorinha sozinha não faz verão, um soldado não vai sozinho pra guerra, uma família não é formada por apenas uma pessoa, assim como um “lobo solitário” não pode desafiar o inferno sozinho, pois suas portas não prevalecerão apenas contra a IGREJA (Mt 16.18).


A IGREJA não é um indivíduo, como vemos aqui, mas é a COMUNIDADE dos santos formada pelos filhos de Deus.


Dizem por aí que todo mundo é filho de Deus, não é?


Isso é um equívoco, como vemos em:


João 1:12,13: “12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.


E também em:


Gálatas 3.26: “Porque todos sois filhos de Deus, pela fé em Cristo Jesus”.



Assim, sempre que encontrarmos, no Novo Testamento, alguma referência a irmãos, estará se referindo aos filhos de Deus. Sendo assim, amar ao seu irmão de fé é uma prova importante de que o “crente”, de fato, é salvo em Jesus Cristo.


1 João 4:20,21: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão”.


E esse amor ao irmão não é figura de linguagem, pois é de extrema importância entendermos que através de nossa fé em Cristo, Deus nos tornou seus filhos, logo, por termos o mesmo Pai, então somos realmente irmãos e fazemos parte da família de Deus:



Efésios 2:19: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus (…)”.


Assim, entre o amor ao próximo e ao irmão, prevalece o amor ao irmão.


Gálatas 6:10: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé”.


Isso deixa claro que o amor ao irmão se expressa na preferência por ele em detrimento de qualquer outra pessoa, assim, nossa principal amizade, a quem devemos real companheirismo, por ser nosso maior aliado, é o nosso irmão.



Quando a perseguição vier, será nosso irmão quem nos dará cobertura (e nós a ele), por isso devemos cultivar um relacionamento de amor e lealdade sinceros.


Assim:


Romanos 12:10: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.


Este amor entre os irmãos é o maior testemunho que um servo de Deus pode dar para a sociedade.


João 13:34,35: “34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.



Sendo assim, lute pela unidade de sua igreja.


Efésios 4:1-6: “1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, 2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz4 há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; 5 há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.


Entretanto, esse amor não se estende ao joio.





b. O falso irmão




Muitos conhecem a parábola do joio e do trigo, correto? Aquela que Jesus contou em Mt 13.24-30. Entretanto muitos erroneamente acreditam que essa Palavra refere-se à igreja, mas isso é falso. Ela se refere ao mundo.


Quem disse isso?


O próprio Jesus quando explicou essa parábola para seus discípulos.


Veja a seguir:


Mateus 13:36-43: “36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. 37 E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; 38 O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; 39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. 40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. 42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. 43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.



Ficou claro acima que a parábola do joio e do trigo não se refere à igreja, mas refere-se ao mundo e ao final dos tempos, logo, o medo que muitos tem de “magoar” o joio nas igrejas, por pensarem que algum “trigo” vai ser atingido, é injustificado, pois o verdadeiro trigo não vai abandonar seu Senhor por causa do joio, pois é devoto de Jesus Cristo.


Imagine um cenário de perseguição severa (como poderá ocorrer em nosso país), só será possível confiar em quem for “trigo”, por isso, não pode haver “joio” na igreja, pois ele vai nos entregar ao inimigo para salvar sua própria pele, mesmo que sejamos seus parentes.


Como é o falso irmão?


1 Coríntios 5:9-11: “9 Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; 10 Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”.



Em vista disso, ficou evidente o que o joio é, no caso, aquele “crente” que NUNCA se entrega a Cristo pra valer e ainda se comporta como aquele tomate podre que apodrece os demais. Devemos amar o irmão acima de qualquer outra pessoa no mundo, antes mesmo do próximo, mas isso não significa “passar pano” para o joio, pois ele não é irmão.


1 Coríntios 5:12,13: “12 Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? 13 Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”.

O falso profeta é o falso pastor e o joio é o falso irmão, ambos servem a satanás.



4. A Missão da igreja



Afinal de contas, por que o diabo persegue a igreja?


Por causa de Cristo e da missão que ordenou à sua igreja.


Que missão é essa?


Mateus 5.14-16: “14 Vocês são a luz do MUNDO. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15 E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. 16 Assim brilhe a luz de vocês DIANTE DOS HOMENS, para que VEJAM as suas BOAS OBRAS e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.



A igreja é a luz do MUNDO, ou seja, aquela luz que Deus acendeu para dar direção a todas as pessoas, como um farol, levando-as à salvação e as afastando das trevas, que é a escuridão produzida pela ignorância acerca do que é o bem e o mal, onde o pecado é favorecido e pode corromper livremente.


Para entender detalhadamente sobre o pecado, sugiro uma lidinha aqui, pois muito ensinamento errado tem circulado, por aí, nestes dias.


É através dessa luz que o “Ide” pode ser cumprido.



Mateus 28:19,20: “19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”.


Como se faz para ser luz?


Primeiramente discipulando o próximo para que se torne um irmão, todavia, a ideia de LUZ DO MUNDO vai muito além disso.


2 Coríntios 10:5: “Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”.


Como vimos, todo o entendimento humano deveria estar enquadrado no evangelho, pois, iluminado pela luz da igreja, deveria ser diretamente influenciado por ela.


Como assim?


O pecado está no homem e a civilização é criação humana, logo, o mal está na sociedade, na política, na filosofia, na sociologia, na mídia, nas escolas, enfim, em todo lugar. Onde o homem estiver, onde houver algum sistema que o homem tenha criado, lá o pecado estará e obviamente Satanás também. A igreja também deveria estar, para afastar as trevas com sua luz, mas não está.


A missão da igreja abrange o homem e tudo o que criou, mas não vemos isso acontecendo, pois a igreja não sabe quem o homem é e nem o que ele faz. A consequência disso é uma ignorância profunda em relação ao próprio funcionamento do mundo fazendo com que ela aceite qualquer filosofia ou ideologia, pois, em verdade, nada sabe sobre essas coisas. Então em vez de influenciar é influenciada, em vez de ser luz torna-se trevas.


Se a igreja cumprisse seu papel, como o diabo cumpre o dele, então ela, de fato, seria um problema gigantesco para ele e o mundo seria diferente do que é. Entretanto, não podemos ignorar, que por consequência dessa omissão, o crescimento do mal na sociedade é favorecido, o resultado disso é o enfraquecimento da igreja, afinal, o mundo jaz no maligno.



A derrota da igreja, por causa disso, passa a ser quase certa, como vimos na primeira parte, pois se a igreja recua, então o diabo avança e vice-versa. Satanás não está “nessa” de brincadeira, pois tem tudo a perder, afinal, quando o evangelho tiver sido pregado por todo o mundo, então Cristo voltará.


Mateus 24:14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”.


Esse é o temor de satanás, pois significará o seu próprio fim também.


Para aqueles mais lentinhos, não estou dizendo que é função da igreja “dominar o mundo”, como um supervilão de gibis, obviamente, mas de guiá-lo através de sua luz. Se a igreja permanece isolada dentro dos templos, como se estivesse em uma caverna escondida na floresta, então ela será como se não existisse, pois não fará diferença alguma neste século, será simplesmente inútil.



5. Aviso aos fiéis



Estas “reflexões” são, antes de tudo, um alerta, que deve ser usado para reflexão íntima, mas também para compartilhar com outros irmãos, a maior quantidade possível, para que a igreja fiel cresça e, assim como a igreja primitiva, se espalhe e domine o mundo.


Por isso, alerte seu irmão.


Ezequiel 3:18-21: “18 Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. 19 Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu salvaste a tua alma. 20 Também quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; visto que não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não serão lembradas, mas o seu sangue da tua mão o requererei. 21 No entanto, se tu avisares o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu salvaste a tua alma”.


Existe uma guerra acontecendo, mas essa guerra é espiritual e muito mais mortal que qualquer outro tipo de guerra que já existiu neste mundo, pois é a alma das pessoas que está em jogo. Infelizmente, porém, muita gente acredita que está tudo em paz, por isso ninguém está reagindo, lutando, se defendendo, orando…


Ainda existe tempo para reação.


O cenário político brasileiro atual caminha para uma perseguição ferrenha contra a fé cristã em um futuro próximo, porém se a igreja fiel verdadeiramente buscar a Deus em santidade, amor e fé, além de cumprir seu papel em ser luz, então é o inimigo quem será derrotado, pois é a igreja quem derruba as portas do inferno. Logo, nada tem a temer, afinal:


Mateus 28:20b: “(…) e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.


Amém!!


Christian Brito



<<< Parte 1 - A derrota da Igreja --- Índice sobre perseguição >>>

 

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