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domingo, 2 de outubro de 2022

Deus existe e ponto final!

 


Romanos 1:20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”.



O universo é uma imensa engrenagem, sua complexidade é incomensurável e inegável, não existe similar.


Entretanto, será que existe inteligência nessa complexidade?


E se tiver?


Complexidade é resultado de organização e organização é resultado de inteligência, correto?


Inteligência surge sozinha?


Afinal, quem criou e organizou tudo? Quem estabeleceu esses padrões imutáveis, essa lógica minuciosa e tão bem estabelecida que até a mente humana, com o tempo, tem conseguido estudar e compreender?



Sendo fruto do acaso, como dizem, não deveria ser uma bagunça?


Muita coisa, porém, é explicável matematicamente, não é?


Essa precisão matemática não comprovaria o caráter planejado do universo? Como se feito por um engenheiro detalhista e muito inteligente? Afinal, matemática é lógica e a lógica é racional. Essa lógica, aliás, torna possível o estudo da criação pela mente humana, pois caso tudo tivesse sido criado pelo acaso, então o universo seria um completo caos, e portanto, não seria possível estudá-lo e, em verdade, nem teria se formado.


Veja bem, uma pedra jogada pra cima vai cair, correto? SEMPRE cairá! Se não houvesse ordem, a pedra poderia continuar subindo sem parar, poderia ir para esquerda ou direita em vez de subir, por exemplo.



Tudo no universo é matematicamente explicável, perfeito. A matemática não é uma ciência intuitiva, mas lógica pura, afinal, 2+2 sempre vai ser 4.


Não dizem, alguns, que a matemática é a linguagem de Deus?


A lógica, se bem aplicada, leva-nos à ordem. 


É impossível negar que exista ordem na estrutura do cosmo.


A existência de leis naturais comprova isso.


O equilíbrio ambiental, por exemplo, segue um padrão lógico e definido, assim como as marés, o movimento de rotação e translação da Terra e por aí vai. Nada teria sentido se não houvesse leis regendo tudo.

O acaso pode conceber a beleza?


Além disso, se não houvesse inteligência no universo, então também não haveria beleza: a beleza de uma flor, de uma bela mulher, de uma cachoeira, de uma estrela no céu.


Alguém achou bonito.


Existe inteligência e planejamento em toda criação, isso é inegável, além de um evidente bom gosto.


Deus existe ou não?


Vamos refletir juntos.



1 – Big Bang



Para dar mais substância à presente argumentação (demasiado longa, reconheço), comecemos pelo Big Bang, a Grande Explosão.


Antes de tudo, é importante entender que os cientistas não criam sistemas, mas os descobrem, pois com o desenvolvimento das descobertas humanas, a estrutura do universo e sua ordem têm se revelado deixando esses sistemas, e sua lógica inquestionável, evidentes. A essas descobertas os cientistas dão diversos nomes e elaboram diversas teorias para explicá-las, entretanto, como dito acima, eles não as criam, apenas nomeiam o que sempre existiu e criam fórmulas e teorias para melhor explicar o que descobrem.

Eram assim os répteis?


Um exemplo é a classificação dos seres vivos, afinal, um réptil passou a ser um réptil apenas quando lhe deram esse nome? Antes disso ele mamava leitinho e vivia em colmeia? É óbvio que não. O homem apenas nomeou e categorizou os animais que existem, ele não cria coisa alguma.


Outro exemplo é a gravidade, ela apenas surgiu com Newton? Não existia antes? Newton é alguma divindade que a criou ou apenas um cientista que a estudou?


Compreende, caro leitor?


Não é diferente com o Big Bang.

Georges Lemaître

De forma simplificada, tudo se inicia com Albert Einstein (1879 – 1955) e sua teoria da Relatividade Geral. Apesar de ele acreditar que o Universo era estacionário, seus cálculos serviram para comprovar que o Universo está em constante expansão. A partir disso, Georges-Henri Édouard Lemaître (1894 – 1966), físico e padre belga, e Alexander Alexandrovich Friedmann (1888 – 1925), matemático russo, com base nos estudos de Einstein, concluíram que o universo realmente estava se expandindo (Lemaître usou principalmente a Física, enquanto Friedmann, a matemática). Depois veio Edwin Powell Hubble (1889 – 1953) e comprovou o que esses cientistas anteriores haviam deduzido de forma teórica.

Alexander Friedmann


Lemaître concluiu seu trabalho primeiro, por isso, é atribuída a ele a autoria da teoria do Big Bang, sendo dele também a ideia de átomo primordial.


Caro leitor, percebeu como mentes trabalhando separadamente, e com métodos diferentes, podem chegar à mesma conclusão? Como no caso de Lemaître  e Friedmann?


A verdade é apenas uma, não é criada, só precisa ser descoberta.


George Anthony Gamov (1904 – 1968), ucraniano naturalizado estadunidense, conhecido como George Gamow, contribuiu para essa teoria ao estudar sobre a formação dos átomos de hidrogênio e hélio, sendo o autor do modelo atual do Big Bang, onde um universo primordial (ou átomo primordial, segundo Lemaître) muito pequeno, quente e denso, passou a se expandir e esfriar. No instante inicial o volume seria nulo, o que caracteriza a chamada singularidade inicial, onde toda a matéria existente estaria concentrada em um ponto de densidade infinita.



Ou seja, o Universo está expandindo a partir de um ponto de origem, pois em algum momento na História, ele esteve inteiramente concentrado no mesmo lugar, uma partícula, que tinha muita energia e era muito quente.


Assim, antes de Tudo já existira algo, nunca houve o Nada.



Após a grande explosão, essa energia se expandiu (e continua a expandir-se). Mas como energia poderia virar matéria? Afinal, é preciso matéria para formar estrelas. Isso pode ser explicado pela equação E=m.c², elaborada por Einstein, em que energia e matéria se equivalem. Doravante, a energia se expandiu e começou a esfriar, mas tudo era apenas composto por partículas subatômicas, como quarks, mésons e neutrinos, que depois começaram a se juntar, formando os átomos, e com o passar do tempo, essas partículas aglutinaram-se cada vez mais até formarem planetas, estrelas, galáxias e tudo mais.


Percebeu como tudo seguiu uma ordem que deu certo?



Muitos ateus modernos tentam utilizar-se dessa teoria para negar a necessidade de um criador, entretanto ela não responde tudo. A expansão do universo, o afastamento das galáxias e etc., até fazem sentido, pois realmente tudo foi criado no mesmo lugar e em seguida começou a expandir-se, essa ideia não se opõe à existência de Deus.


Mas a explosão não encaixa, afinal, o que explodiu?


Mesmo que algum cientista negue essa explosão inicial algum dia, o problema permanece, pois quem idealizou e sistematizou essa expansão e ainda criou a matéria? De onde vieram as regras que o universo é obrigado a seguir? Regras como as leis da física, da química, da gravidade e etc? Se o acaso é a origem de tudo, então o caos absoluto deveria ser a única realidade plausível, não é?


Por que a Terra gira em torno do sol? O acaso pode explicar? Por que não sai por aí vagando pelo espaço ou não é engolida pelo próprio Sol? Afinal o caos é a desordem absoluta, a ausência total de sentido, lógica ou equilíbrio.

Caos e Ordem


Entretanto, essa desordem não é observada, pois o universo não precisa parar para que um técnico venha consertá-lo, ele próprio se conserta. É semelhante ao sistema imunológico de um organismo vivo, por exemplo. Existe um visível e inegável sistema de gerenciamento do universo, pois a capacidade de gerenciar-se, que é uma característica evidente em todo o universo, deixa óbvio a existência de ordem e sentido em sua estrutura, um propósito para cada detalhe.


Se o acaso desse origem à ordem, sem uma mente para lhe dar um propósito, então bastaria uma explosão em um ferro-velho pra dar origem a um carro completo e funcionando.



Imagine um monte aleatório de pedras. O que ele é? Um monte aleatório de pedras e mais nada, não é? Entretanto, se um engenheiro competente juntasse essas pedras para construir um castelo, então essas pedras passariam a ter uam forma, um sentido e um propósito.


Ainda seguindo esse raciocínio, imagine um bloco enorme de pedra. O que ele é? Apenas um bloco e mais nada, mas se um escultor habilidoso esculpir uma estátua de Afrodite, o que será? Será arte, pois haverá beleza, sentido e um propósito também.

Afrodite


Não tem como haver propósito no acaso, pois o propósito é fruto de uma ação consciente, afinal propósito significa intenção, finalidade. Se existe uma ação proposital buscando atingir determinado fim, então existiu uma motivação anterior, plenamente consciente, para a realização dessa ação.


O sol tem sua finalidade, a Lua idem, a atmosfera, a gravidade… E por aí vai.


Tudo em ordem, equilíbrio e beleza também.


Beleza?



Acredito que todos, cientistas ou leigos, podem ver a incontestável beleza e harmonia artística do conjunto humano, por exemplo. O rosto com seus cabelos, os olhos com as sobrancelhas, as mãos com as unhas, as formas arredondadas de braços e pernas e suas perfeitas proporções.


Podemos perceber algo interessante nessa reflexão…, existe beleza por que alguém julgou que é belo, entende? Como um artista ao criar sua obra-prima. Veja bem, beleza e harmonia são detalhes exteriores, não são? Só podem ser observadas de fora deixando óbvia a existência de um observador externo na criação do ser humano, um executor racional, que estando fora da criação, via e moldava todo o corpo enquanto lhe dava vida.



Deus viu a beleza de uma flor, um riacho cristalino cheio de peixes, o sorriso feliz de uma criança.


Uma mente racional que observou de fora e viu que ficou bom.


Quanto mais bruta for a pessoa, mas indiferente à beleza ela será, quanto mais inteligente e esclarecida, então ocorre o contrário.


Existe beleza na criação, logo, existe inteligência nela.


2 – Leis do Universo



Nosso assunto, porém, ainda não acabou.


Muitas coisas no universo e na natureza ainda não foram totalmente explicadas, mas uma coisa é certa: tudo segue um padrão, tudo segue alguma regra e nada fica fora disso, logo, o Big Bang não tem poder para explicar coisa alguma, pois não é um agente racional, é uma explosão!


Vamos pensar juntos, caríssimo leitor!

Câmara dos deputados


Utilizaremos o Congresso Nacional como exemplo.


O que é necessário para que nossos deputados e senadores criem uma lei? (Não vou usar aqui “juridiquês” algum, mas apenas uma descrição bem simplificada e intuitiva, pois o propósito aqui é outro).


Antes de tudo deve-se verificar se uma nova lei é realmente necessária, pois não são criadas sem um bom motivo que justifique sua existência. Assim, após constatar a necessidade de uma lei, então toma-se a decisão de criá-la. Após a criação do Projeto de Lei (PL), por parte de algum parlamentar, então o PL vai para discussão e planejamento, pois é preciso determinar de forma clara qual o alcance da lei e suas consequências, qual interesse deve defender ou restringir e, além disso, a linguagem deve ser exata para não haver ambiguidades. É um processo altamente racional, e mesmo assim, existem leis com falhas.


É fácil perceber que as leis da natureza seguem esses mesmos princípios, não é? Pois elas também foram “elaboradas” para atingir determinada finalidade, um propósito.


Sejamos francos, um universo irracional conseguiria decidir sobre aquilo que é melhor pra ele a ponto de criar leis necessárias à sua própria manutenção?


Quando atiramos uma pedra para o alto ela cairá, não é? Foi assim ontem, é assim hoje e será assim amanhã e sempre.



Essa é a gravidade, ela é uma regra.


Tem como negar que ela tem uma razão de existir, que sua existência não é aleatória, mas faz parte da estrutura do próprio universo? É evidente que segue uma ordem pré-definida e imutável. São regras assim que impedem que a desordem reine, o caos, logo, como o acaso poderia ter criado leis?


A natureza, sendo ela irracional e sem consciência própria, poderia elaborar uma lei necessária à manutenção da vida e ainda garantir o cumprimento dessa lei de forma infalível? Uma natureza irracional ainda poderia ter a ideia (e a iniciativa) de sujeitar tudo a essa lei, tornando-a obrigatória?


Assim, podemos concluir que fica difícil afirmar que uma lei natural surge ao acaso. É difícil pensar que as leis da física, química e gravidade surgiram simplesmente por causa de uma explosão.



BUUMMM!!


Alguém decidiu criá-las, apenas um ser consciente e inteligente pode elaborar, planejar e decidir alguma coisa, pois só uma ação consciente transforma o caos em ordem.


Esse alguém, em certo momento, no passado remoto, criou tudo de uma vez, em um único ponto (o átomo primordial de Lemaître). Toda a matéria existente estava lá e todas as regras necessárias para seu desenvolvimento e expansão também. Essas regras são o sistema de controle/gerenciamento que deram ao universo a forma que tem hoje.


Existem leis químicas, físicas e etc. Leis não surgem sozinhas e muito menos um sistema obrigatório, imutável, infalível e perfeito.


Esse alguém só pode ser Deus.


3 – Deus é um programador?



Veja só…


Conhece a trilogia Matrix? (Na verdade é uma quadrilogia, mas, pra mim, o quarto filme nada tem a ver com a proposta inicial).


A história vivida pelos personagens se passa, em grande parte, em um mundo virtual criado por máquinas conscientes, onde a nossa realidade é simulada perfeitamente. Esse “mundo” chama-se Matrix.



Não pretendo discutir aqui a trama na trilogia original, mas desejo chamar sua atenção, caro leitor, para um determinado ponto.


No segundo filme da trilogia, Neo, o protagonista (interpretado por Keanu Reeves), conversava com a Oráculo em uma praça neste mundo virtual hiper-realista. Ele questionava sobre coisas envolvendo a Matrix e seu próprio destino, mas aí, em sua resposta a ele, ela começou a descrever-lhe a própria Matrix, onde dizia que um programa foi escrito para gerenciar o vento nas árvores, outro para gerenciar os pássaros que voavam, enfim, havia diversos programas criados para gerenciar os diversos aspectos da vida naquela realidade.


Pegou a ideia?


Trazendo para a nossa realidade, podemos ver que ela também possui “programas” que a gerenciam.



A gravidade, por exemplo, é um “programa” eficiente de gerenciamento, age com inteligência e competência, não é? Assim como o Word é um aplicativo que possui diversos programas para funcionar (letra maiúscula, minúscula, negrito e etc.), a gravidade também é um tipo de aplicativo para que a Terra gire em torno do sol em vez de viajar de forma errante pelo cosmo.


Tá entendendo?


Para que um sistema funcione, programas são criados e não podem ser alterados ou entrar em conflitos entre si, afinal, precisam funcionar em harmonia com os outros programas. Como um programa não pode criar a si mesmo e nem dar a si um propósito, então é necessário uma mente externa decidindo e coordenando tudo.


Tem de existir um programador!


Assim como ocorrem com as leis, um programa, pra ser criado, precisa que alguém defina a sua necessidade e o instale. Nada disso pode ocorrer sem uma ação consciente externa, fruto de muita reflexão ao criar o programa dando-lhe um propósito, seguido da decisão consciente de instalá-lo.


A gravidade faz o que faz porque é necessário que seja assim, isso foi definido por alguém.


Concluindo, a imposição de uma Lei ou a criação de um programa não podem ocorrer sem uma ação consciente, pois é necessário a intenção de alguém em regular e gerenciar algo, pois um universo irracional jamais poderia “refletir” e concluir que regras são necessárias para a manutenção e gerenciamento de si mesmo.


4 – Vida



E a vida?


Ninguém sabe como tornar algo vivo ou ressuscitá-lo, não é?


Observe:


Imagine uma pessoa saudável com tudo funcionando direitinho, mas aí descobre que apenas seu coração não está bem. Apesar de muitas intervenções cirúrgicas, o pior acontece: essa pessoa falece, pois seu coração não aguentou.


Amigo leitor, basta fazer um transplante de coração para que essa pessoa viva novamente?


Não, não é possível. Se o coração é trocado quando a pessoa ainda está viva, então é possível salvá-la, mas se morreu, então não adianta mais.


Por quê é assim?



Simples, ninguém tem ideia de como a vida surge. No entanto, sabe-se o que fazer para mantê-la, ou seja, para deixar alguém vivo, os médicos sabem quais medicamentos usar, por exemplo, além de cirurgias, transplantes e etc. Mas cientista algum descobriu como iniciá-la ou reiniciá-la, pois ela não depende de fatores externos para existir.


A vida não é como um planeta, onde basta seguir as leis da física para que se forme, a vida não é uma consequência da natureza.


Reflita comigo:


Suponhamos, amigo leitor, que realmente façam um transplante de coração para a pessoa do exemplo acima, mesmo estando “mortinha da silva”.


O que teríamos?



Tecnicamente falando teríamos uma pessoa cem por cento saudável, não é? Mas continuaria morta.


Um corpo saudável e vivo ou um corpo saudável e morto possuem a mesma quantidade de células, a única diferença é a vida.


Caso alguém tenha morrido por algum mal (não importa qual), e o mal que o levou à morte fosse corrigido, ainda assim, ele continuaria morto. Ninguém pode tornar algo vivo novamente, só Deus pode.


Mas de onde a vida vem?


Ninguém sabe.


Ou melhor, quase ninguém, pois é Deus, e somente Ele, quem concede a vida. Dizem que nada há de sobrenatural no mundo, mas a vida é um dom sobrenatural e inexplicável. A vida, leitor amigo, é a ação direta dEle em nosso mundo e a prova de que o Criador não é indiferente a nós e nem a este planetinha que criou.


Alguns dizem que se Deus é tão poderoso, então por que se importaria conosco?



Ele se importa porque estamos vivos, o que adianta um universo imenso e sem vida? Pois não é o universo a obra-prima de Deus, mas a vida, querido leitor. A tua vida, a minha vida, a vida humana.


A vida é tão importante pra Deus que só ele pode fazê-la surgir.


E a vida humana é mais importante ainda, pois o Altíssimo nos deu Jesus Cristo (como veremos em futuras publicações). Por isso, Deus conhece a cada um de nós, pois nos deu vida pessoalmente.



No exemplo acima podemos ver como a vida é singular em relação a tudo o mais que foi criado por Deus, afinal, ela foi criada perfeita, pois ou está vivo ou está morto, não existem mortos-vivos. A vida, muitas vezes, pode ocupar um corpo defeituoso, mas independente disso, vida é vida.


Falando nisso, doenças também fazem parte desse harmonia, no caso, o equilíbrio da vida. Pois se não houvesse doenças, ninguém morreria, assim, imagine bilhões de anos com seres imortais se reproduzindo, teriam que existir centenas ou milhares de planetas como a Terra para comportar todos os seres vivos de todos os tempos, logo, existe lógica no controle de natalidade existente na natureza. Até mesmo na morte de uma estrela, através de uma Supernova, existe um propósito, afinal, tudo morre. Inclusive o nosso Sol vai se tornar uma supernova em algum momento no futuro.


Tudo tem começo, meio e fim e isso TAMBÉM é uma lei da natureza e nada fica fora dela. O Sol, por mais desolador que seja, também vai morrer um dia. É triste, mas faz parte.


A perfeição está no sistema, no modo como tudo funciona, pois tudo tem uma razão de ser, existe um propósito para todas as coisas, até para a morte.



5 – Deuses



Diante de tudo que foi dito até aqui, pense bem, podemos especular que a existência de vários deuses seria desnecessária? Para que tudo seja criado, basta apenas UM Deus.


Vamos ver…


O universo é infinito, suas leis abrangem-no totalmente e nada fica fora. Se o universo tivesse sido criado por vários deuses, então, significaria que apenas um deles não teria poder suficiente para fazer tudo sozinho, correto? Daí a necessidade de vários outros, não é?


Mas aí é que está o problema, pois o universo é infinito, logo, para criá-lo, precisaria de um poder infinito também. Se um deus não tivesse esse poder infinito, tornando-o incapaz de criar tudo sozinho, isso deixaria evidente a sua limitação, pois seu poder, não importando o tamanho dele, não seria infinito, mas finito. Nesse caso, seria necessário então reunir mais deuses com ele para criar o universo.

Várias galáxias


Seria a junção de vários seres poderosos, porém finitos também.


Finito mais finito não se torna infinito, logo, mesmo sendo milhares ou milhões de deuses, nem assim, teriam poder suficiente para criar um universo infinito. Assim, bastaria apenas UM poder infinito para criar tudo.


Nosso Deus tem poder infinito, assim, Ele basta.


Nosso criador é maior que sua criação.



Diante disso, caso deuses existissem, como o panteão grego, por exemplo, esses deuses seriam menores que a criação, e portanto, fariam parte dela e estariam sujeitos às leis do universo, assim como nós. Por isso, caso eles realmente existissem, também seriam criação do único Deus.


Assim, tem todo o sentido dizer que o Altíssimo é o Deus dos deuses.


6 – Deus



Apesar de herege (como pode ser visto aqui), certa vez o ex-pastor Caio Fábio disse algo interessante: ele disse que Deus não existe, Ele é (como pode ser visto aqui).


O que ele quis dizer com isso?


Vou explicar…


A realidade (ou o universo) que conhecemos, por ter sido feita pelo Altíssimo, é inferior a Ele, por isso, Deus é maior do que ela e não pode estar contido nela, assim, Ele está FORA da realidade (do universo, do cosmo e etc), logo, não importa o que a física, química ou biologia digam, se Deus está fora do que podemos mensurar, então, para a ciência, Deus não existe.



Veja bem..., se a existência de Deus pudesse ser provada dentro de um laboratório, então Deus não seria Deus, mas um ser cósmico, que estaria contido neste universo e que teria sido criado junto com ele, e não o seu criador, pois estaria sujeito às mesmas leis naturais que nós.


Mas de onde Deus veio, então?


Impossível saber.


Como dito anteriormente, Deus é o criador da realidade, logo, ele está fora dela, pois é maior que ela. Se a própria natureza ainda possui muitos mistérios, o que poderíamos dizer sobre o seu criador?



A mente humana só consegue raciocinar a partir daquilo que pode ser usado como referência. Por exemplo, é impossível sabermos como o céu de fato é, por essa razão, a Bíblia refere-se ao céu como um paraíso, como um lugar com ruas de ouro e etc. Essa é obviamente uma linguagem simbólica, pois a partir dessas coisas boas, podemos elaborar uma descrição metafórica do céu. Entretanto, não podemos esquecer que o Paraíso não faz parte de nossa realidade, logo, é óbvio que essa descrição não pode ser literal, pois, com certeza a realidade do céu vai muito além de nossa percepção, imaginação ou capacidade para definir beleza, paz e etc.


O mesmo vale para o inferno.



Quando a Bíblia fala sobre fogo, enxofre e vermes que nunca morrem, essa descrição também não é literal, pois são apenas alegorias para que entendamos que o inferno é ruim. Ou seja, o inferno, de fato, é muito pior que isso.


Assim, obviamente, em relação ao nosso criador, nada existe em nosso universo que possa ser usado como referência para que saibamos o que Ele realmente é.


Além disso, tudo que faz parte de nossa realidade (inclusive nós mesmos, lembrando), obrigatoriamente, tem começo, meio e fim, assim, em nosso entendimento reduzido, acreditamos que tudo deve seguir esse mesmo princípio, inclusive Deus.


Entretanto, é importante que fique claro que, para NÓS, tudo começa e tudo acaba, mas essa é a NOSSA realidade, Deus não faz parte dela, lembra? Pois foi Ele quem a criou.


Deus criou todas as coisas, incluindo o tempo e o espaço, por causa disso, antes da criação não havia tempo, e portanto, não tem sentido falar em “antes” e “depois”. O espaço, da mesma forma, por isso não tem sentido perguntar “onde” Ele estava.


Há perguntas que só obteremos as respostas quando estivermos na presença do próprio Criador.


Só Ele sabe sobre si, por isso, é impossível conjecturarmos sobre quem Deus é.


Apenas sabemos que Ele existe e isso é impossível negar.





Christian Brito


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