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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

O mundo é gay? Parte 1




O mundo é gay?


Parte 1


Família



Hoje em dia parece absurdo alguém considerar a homossexualidade como errada. Seja esquerda ou direita, parece que não tem sentido considerar que tal prática, em algum momento da história, fosse rejeitada pela humanidade, já que é algo comum e recorrente na sociedade.


Entretanto, e se eu lhe disser, caro leitor, que a humanidade, em seus muitos milhares de anos, nunca considerou essa prática como algo natural? E que essa aceitação por parte da sociedade atual é um fenômeno tão recente que nem tem trinta anos?


Para você que é jovem, que pegou o mundo do jeito em que está, pode parecer absurdo o que estou dizendo, mas se você já tiver mais de quarenta anos, então, com certeza, percebeu a mudança radical na cultura e nos valores da sociedade nas últimas décadas.


Como isso aconteceu e por que?


Por que a homossexualidade atingiu quase um status de dogma nos dias de hoje? Por que os gays estão se tornando uma casta superior com direitos e privilégios que os demais cidadãos não têm? Por que algo que sociedade alguma, em tempo algum, aceitou ou apoiou e, do nada, passou a ser proibido questionar?


Sem contar que seu modo de vida caminha para se tornar o novo padrão vigente.



O que está acontecendo?


Eu tenho uma opinião a respeito e, caso queira me acompanhar, vou compartilhá-la neste blogue, em quatro partes. Apenas espero não ser preso por isso, pois eles têm direito a liberdade de expressão, mas eu não.





1. Teoria Crítica



Acredito que muitos já ouviram falar sobre a Teoria Crítica de Max Horkheimer, antigo diretor da Escola de Frankfurt. Essa tal “teoria” é o principal fundamento do marxismo moderno e de seu relativismo. Também não podemos esquecer de Antonio Gramsci, outro marxista influente (mas não fazia parte da Escola de Frankfurt), cujo método infalível de revolução “de dentro para fora” foi fundamental para que os princípios da Teoria Crítica dominassem toda a cultura contemporânea e até grande parte da ciência também, tornando ideológico aquilo que deveria ser científico.


A Teoria Crítica é aquele pensamento que diz que não devemos entender o mundo a partir daquilo que ele é, mas a partir daquilo que deveria ser, ou seja, a realidade não é aquilo que você vê, pois isso não define o mundo, mas aquilo que o teórico crítico disser que deve ser, então é isso que definirá o mundo (segundo eles a ideia é criar um Novo Mundo para um Novo Homem).


É nessa teoria que está toda a fundamentação teórica que deu origem ao movimento gay, lembrando que Horkheimer e Gramsci não eram gays.


Vamos entender…



a. O mundo como ele é


Antes de tudo, por que a homossexualidade (ou homossexualismo, tanto faz) é errada?



Capciosamente, os progressistas gostam de afirmar que cada um tem sua própria definição de bem e mal, entretanto, se essa elasticidade moral fosse verdadeira, então esses conceitos seriam desenvolvidos de forma exclusiva em cada povo, haveria várias e diferentes formas de moralidade, portanto. Mas, na prática, isso não acontece, pois mesmo que a cultura seja diferente entre os povos (seus usos e costumes, tradições e tal), a ideia de bem e mal, porém, é sempre a mesma.


Por exemplo…


Sabemos muito bem que o assassinato é errado em qualquer lugar do mundo, mesmo em uma comunidade de assassinos, afinal, ninguém quer ser assassinado.


O roubo sempre será errado, mesmo em uma comunidade de ladrões, afinal, ninguém quer ser roubado.



O mesmo vale para a hipocrisia, a mentira, a inveja, a traição e etc. Assim, em qualquer cultura do mundo, a ideia de bem e mal sempre será parecida, seja em uma cultura cristã, hinduísta, budista, atéia e etc. E isso não vale apenas para crimes evidentes, como assassinatos e roubos, mas a própria ideia de pecado, mesmo para quem não é cristão, é universalmente aceita. Um exemplo é a homossexualidade, pois não existe e nunca existiu uma sociedade gay no mundo, independentemente de cultura ou religião, pois todos sabem que apenas a heteronormatividade pode garantir a existência do homem neste mundo, ou seja, a perpetuação de nossa espécie.


Até os gays precisam de pai e mãe para nascerem.



Todos os povos precisam garantir sua posteridade para evitar a extinção, pois o poder de uma nação vem de seu povo, além dos bens de família (a herança), que passam de pai pra filho. É desse padrão heterossexual que vem a definição de família desde nossa origem na Terra, pois a família, como já foi dito, é e sempre foi a célula mater de toda a sociedade, independentemente de cultura (sejam índios, esquimós, orientais, ocidentais e etc.), pois não existe outra forma de “fabricar” humanos e nem forma mais eficiente de educá-los e protegê-los durante a infância e a adolescência.


Até na natureza é assim, pois sabemos que a heteronormatividade não é um padrão apenas para a nossa espécie, mas para os demais mamíferos também, além de quase todos os outros tipos de animais (répteis, aves, peixes e vários tipos de invertebrados), incluindo muitas espécies de plantas.



O padrão na natureza é macho e fêmea.


Dizer que tudo isso é uma construção social é insanidade.


Embora os teóricos críticos discordem, todos nós sabemos que se algo está fora do padrão da natureza, então é antinatural. Entretanto, mesmo assim, eles afirmam que a ideia de família é algo construído pela sociedade, uma ficção, pois o padrão da natureza não pode ser aceito como “verdade”, aliás, nada pode ser aceito como tal, por isso, também defendem a pedofilia, o incesto, a zoofilia e tudo o mais que for sexualmente possível de realizar, pois o sexo é fundamental em qualquer processo de reengenharia social e de destruição de valores.


A ideia de casamento gay teve origem apenas no século XX e só está sendo implantada no século XXI, isso nunca aconteceu antes em toda a história da humanidade (como é bem explicado nesta série aqui). Sabemos que sempre existiram homossexuais e pares gays no mundo, obviamente, mas nunca uma sociedade gay ou com valores gays, como ocorre hoje.


Nem na Grécia Antiga era assim.

Platão


É comum dizerem que havia muita homossexualidade na Grécia de antigamente, mas escondem o fato de que não era incentivada. O Banquete, de Platão (umas de suas obras mais conhecidas), é um caso à parte e não uma regra que define a cultura grega, tanto que outras obras de Platão questionam a homossexualidade a até lhe atribuem aspectos negativos. Entretanto, o povo grego, de um modo geral, via a homossexualidade como errada, até os gregos gays concordavam com isso, pois, ao contrário da sociedade atual, fortemente influenciada por princípios marxistas, o grego refletia essas questões dentro do ponto de vista filosófico, enquanto que a sociedade moderna procura refletir essa questão dentro do ponto de vista sociológico.


Como assim?



Filosoficamente falando, as coisas são pensadas dentro do princípio de certo ou errado, útil ou inútil e lógico ou ilógico, sendo assim, o grego gay admitia que sua prática era errada e, em via de regra, não incentiva ou apoiava quem a fizesse, mesmo que gostasse de praticá-la, pois seu modo de vida ia contra a ideia de família e procriação, por ser biologicamente inviável, ou seja, um relacionamento estéril. Por não produzir descendentes, então era prejudicial à sociedade e ao povo grego.


A sociedade atual, sobretudo a brasileira, leva em consideração o ponto de vista social da homossexualidade, ignorando a ideia de certo e errado, assim, se o cidadão gosta de ser gay, então a homossexualidade passa a ser correta apenas por causa disso.

Karl Marx e a luta de classes


O argumento filosófico sempre foi suficiente para que a homossexualidade fosse rejeitada pela humanidade em qualquer época ou cultura, desde que o mundo é mundo, mas com o relativismo da Teoria Crítica, a verdade natural, por si só, não basta, pois tudo deve ser refletido a partir de “conflitos sociais”.


Socialistas pensam socialmente, assim, TUDO é uma questão social, no caso, luta de classes.



b. O mundo como deveria ser




Embora o gayzismo e o feminismo, criações de teóricos críticos, sejam as principais “causas” defendidas por eles, é importante saber que a pedofilia, o incesto, a zoofilia, a necrofilia e etc. também estão previstos em suas pautas, além da liberação de drogas, desencarceramento de marginais e outras mais.


Mas vamos manter o foco no presente estudo, que é o gayzismo.


Por que o gayzismo é útil para a Esquerda?



Uma das contribuições de Karl Korsch (15/08/1886 a 21/10/1961) para a Escola de Frankfurt (uma espécie de instituto para estudos marxistas que foi fundado na Alemanha e depois mudou-se para os EUA) foi que não basta tomar as fábricas para destruir o Estado, pois a subestrutura do Estado é o modo de produção burguês, assim, para destruir essa subestrutura, então é necessário também tomar as universidades, o direito, a filosofia e etc., ou seja, dominar todo o modo de pensar burguês.


Foi aí que um sujeito, também da Escola de Frankfurt (e seu diretor por vários anos), chamado Max Horkheimer (14/02/1895 a 7/07/1973), resolveu ampliar o pensamento de Karl Korsch, ele concluiu que para colocar suas ideias em prática, então precisaria destruir a Cultura, pois assim, então, destruiria o modo de pensar burguês (universidades, direito, filosofia e etc.). Segundo ele, a cultura é formada por três instituições que são intermediárias entre o Estado e o indivíduo, no caso: a escola, a religião e a família.



(Falaremos sobre a influência do gayzismo em cada uma dessas instituições do seguinte modo: Na primeira parte, o presente texto, falaremos sobre a família, na segunda sobre a escola, na terceira sobre a religião e na quarta parte falaremos como eles tem reprogramado nossas mentes).


Para destruir esses três pilares, Horkheimer foi bem criativo e sem qualquer pudor, pois negou a existência da própria realidade. O argumento usado foi de que tudo deve ser criticado, pois a Teoria Tradicional (a ciência, filosofia, sociologia, enfim, o pensamento humano como um todo) está errada, pois o homem não tem acesso à realidade, segundo ele. Essa ideia já era louca o suficiente, mas acrescentar ainda que a família é a principal culpada, então ficaria mais estranho. Assim, capciosamente, ele disse que o obstáculo para uma “configuração melhor do mundo”, no caso, “o mundo como deveria ser”, seria o capitalismo, pois promove a luta de classes. Foi daí que ele idealizou a Teoria Crítica.


O argumento usado é o de sempre: o capitalismo é a estrutura que sustenta o Estado, pois a anulação do Estado seria o estágio posterior ao comunismo, o chamado Anarquismo, entretanto, todos os regimes comunistas falharam ao destruir a estrutura do Estado (em verdade nunca tentaram, pois a divinização do Estado, na prática, é o que tem sido o objetivo final deles). Assim, não é necessário refletir de forma muito profunda para concluir que o capitalismo nunca foi o verdadeiro problema, Karl Marx dizia que o centro da sociedade capitalista era o Mercado, mas, na prática, todo teórico  marxista sabe que o centro da sociedade capitalista não é o Mercado, mas a família, aliás, ela é o centro de qualquer sociedade. Por isso, apesar do discurso, a Teoria Crítica de Horkheimer tem na família seu principal foco e não no Mercado ou no capitalismo.


Quer ver?



A estrutura social básica humana, capitalista ou não, em qualquer cultura, é formada em torno do núcleo familiar (célula mater de qualquer sociedade) e da necessidade de sobrevivência de seus membros. O capitalismo é apenas a forma mais complexa e aprimorada para garantir essa necessidade.


Tudo gira em torno do Mercado como os marxistas dizem?


Não, tudo gira em torno da família e de sua sobrevivência, com ou sem Mercado, pois sem família não existe sociedade. A estrutura familiar básica (homem, mulher e filhos) vem antes do Estado ou qualquer forma de sistema econômico. Assim fica fácil entender por que toda sociedade segue o mesmo princípio familiar básico, sejam índios, esquimós, orientais e ocidentais, seja na Grécia antiga, Roma ou feudalismo, pois havendo família existe sociedade; não havendo família, não há sociedade (com ou sem Mercado).



Segundo Horkheimer, por baixo do Estado há a estrutura burguesa (o capitalismo que motiva a luta de classes), sua subestrutura é a cultura e mais abaixo havia a Autoridade, que, segundo ele, era uma interiorização da violência estatal, que impedia que se discordasse do modo de produção capitalista. O “autoritarismo” impedia a dissolução da cultura, assim, a raiz que segura a cultura é a Autoridade, mas de onde vem a ideia de autoridade? Da família, no caso, a autoridade dos pais sobre os filhos, mas principalmente a autoridade do pai, ou seja, a figura patriarcal.


O termo “patriarcado” não foi criado pelas feministas, mas por Karl Marx e Horkheimer lhe deu a forma que tem hoje.



Quando um indivíduo levanta cedo e não quer ir trabalhar, mas se lembra de que o trabalho dignifica o homem, então, é o autoritarismo quem o faz pensar assim. Segundo ele, o autoritarismo burguês está interiorizado nos valores, na religião e etc., como o Estado não pode obrigar todo mundo a ir para as fábricas, então “criou” esse terrorismo psicológico para alcançar o mesmo fim. Como foi dito, ele afirmava que esse “autoritarismo” vinha do patriarcado, no caso, da família monogâmica indissolúvel entre homem, mulher e filhos.


RESUMIDAMENTE: Há uma subestrutura que precisaria ser destruída antes do capitalismo: a cultura, pois se assumissem apenas o controle do Estado, ainda ficariam livres as universidades, as artes, a imprensa, o direito e etc., então essa subestrutura também precisaria ser destruída, entretanto, mesmo destruindo a cultura, ainda assim, não conseguiriam seu “mundo melhor”, pois existe algo pior que a cultura, o pilar principal, que dá suporte à cultura, que é, no caso, a família patriarcal, monogâmica e indissolúvel.


Pegou a ideia?



Por ser a base da sociedade, é a família quem sustenta a cultura e o próprio capitalismo garantindo a existência do Estado. Se você destrói a família, então pode destruir simplesmente TUDO.


Foi pensando nisso que Horkheimer disse que o relacionamento de homem e mulher não é natural e que esse relacionamento foi o primeiro estágio da "luta de classes" (sempre a luta de classes). Por consequência, os teóricos críticos modernos inventaram a Ideologia de Gêneros, onde um homem não é homem, mesmo tendo pênis e próstata e uma mulher não é mulher, mesmo tendo vagina e ovário, mas que tudo isso faz parte de um construto social, uma invenção social do capitalismo, afinal, a biologia, como conhecemos, faz parte da Teoria Tradicional, certo? Se o mundo externo não existe, então a ciência também pode ser sumariamente ignorada.



E assim surgiu o gayzismo, e por tabela, o feminismo também.


Percebeu como a “justificativa” pra tudo é a luta de classes? (Ou um eufemismo que os marxistas costumam usar: “conflitos sociais”). Por isso que hoje existem negros contra brancos, gays contra héteros, homens contra mulheres, enfim todos contra todos, pois tudo isso são “conflitos sociais”, ou, de uma forma mais clara: dividir para conquistar.


Entretanto para o gay e a feminista na ponta da linha, ou seja, o militante alienado, sua causa é legítima e legitimamente defendida pela Esquerda, pois a Esquerda é só formada por gente boa, tolerante e que ama o próximo.


São massa de manobra, enfim.



2. Conclusão


Vimos lá no início, que além da família, a Teoria Crítica visa destruir a escola e o cristianismo, também, correto? Sendo o gayzismo, junto do feminismo, as pautas mais populares dos teóricos críticos, então também usarão esses três pilares como alvos. No presente texto estudamos sobre qual o objetivo do gayzismo contra a família, na segunda parte veremos quais são seus interesses na escola e na terceira parte veremos o que querem com a religião cristã e na quarta e última parte veremos algumas formas de reprogramação mental que esse pessoal tem usado contra nós e que tem funcionado.


Vamos adiante…



Christian Brito


Próxima Parte >>>


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