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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Meus desenhos - Guerreira




Estou de volta com meus singelos desenhos.


Desta vez foi uma prima quem pediu.


Desenho antigo de 2016.





Espero que gostem.




Christian Brito

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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Teoria Crítica e Guerra Cultural - Parte Final





Aula 4 – Resistência


A Palavra de Deus diz...

Romanos 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”.


Nesta última aula, vamos ver que tipo de relação devemos ter com Deus, com nossa fé e que tipo de consequência pode haver entre nossa fé e a Teoria Crítica de Horkheimer. Sabemos que a Teoria Crítica, por ser marxista, é anticristã em sua essência e, por isso, quer anular a fé cristã e a família para que os alicerces da sociedade sejam destruídos, fazendo com que a sociedade, como conhecemos, seja substituída por um Novo Mundo, uma nova sociedade para um novo Homem. Onde a moralidade como conhecemos seria substituída por outra coisa, onde o bem seria o mal e o mal seria o bem.

Sabemos muito bem que isso vai acontecer um dia, a Bíblia já diz isso há dois mil anos, conhecemos esse Novo Mundo com o nome de Grande Tribulação, o reino do Anticristo, um mundo moldado conforme os conceitos estabelecidos pela Teoria Crítica.

A vinda do Anticristo está sendo preparada, é só observar os filmes de Hollywood, sempre tem um líder revolucionário querendo criar um novo mundo, uma nova sociedade.

Alguém assistiu Matrix?

Pois é!

Alguém assistiu Vingadores a Era de Ultron?
Seria Neo o salvador da humanidade?

Segundo as palavras do próprio Ultron: “um novo mundo para o novo homem habitar”.

Nas aulas anteriores vimos, de forma extremamente resumida, alguns aspectos da Teoria Crítica e como a Igreja de Cristo tem lidado com isso.

Infelizmente, como ficou bem claro na segunda aula, a Igreja de Cristo está devendo neste aspecto.

O diabo trabalha com muito mais seriedade para alcançar seus objetivos, infelizmente.

Nesta última aula tentaremos responder algumas indagações que ficaram sem resposta ao longo de nosso estudo.

A primeira questão que ficou faltando esclarecer foi...


1. Se a moralidade é tão importante, então a salvação é pela obras?



Talvez alguém não considere essa questão realmente importante, principalmente se fizer parte do “novo” evangelho, onde não há mais pecado e nem necessidade de reconciliação com Deus (2 Coríntios 5:18-20). Vimos na primeira aula a importância da moralidade e como isso forma a nossa consciência, vimos também que essa consciência é vital para que haja democracia, vimos através da Lei de Coulson, que a ausência de consciência tem como principal consequência um Estado totalitário. Também vimos que o mal no mundo, em si, é um mal moral.

Mas aí surge um questionamento importante, pois a moralidade teria como consequência um modo de agir ético e proativo, no caso, boas obras que salvam?

Isso significa que uma consequência provável dessa moralidade é ir para o céu?

Infelizmente, não!

A salvação nunca será por boas obras.

Quer saber por que?

Antes de tudo, entenda que tudo (como diz em Jo 1.1) foi criado por Jesus Cristo, ele é a Palavra de Deus, quando disse: “Haja luz!”.

Mesmo que o universo tenha trilhões de galáxias e bilhões de planetas em cada galáxia, Jesus está além disso, logo, sua relevância é maior que o universo.
Nebulosa Olho de Deus


E qual a minha relevância, por exemplo?


O bem ou o mal que eu possa fazer só tem ação ao redor de mim, é exclusivo dentro de meu próprio contexto. Se eu morrer amanhã, meu peso nem vai fazer diferença sobre a Terra.

O mesmo vale para qualquer outra pessoa.

E qual a relevância de nosso planeta no cosmo?

Nenhuma, pois é apenas um grão de poeira, cuja existência nem tem como ser notada fora de nossa galáxia!

Entretanto Jesus tornou-se humano, um de nós, para morrer por nós.

Ele fez isso por nos amar.

Sendo assim, Jesus me deve algo?

Ele tem a obrigação de pagar pelo bem que eu faço? Sendo que esse bem é insignificante?

No vídeo abaixo, em nosso canal no YouTube, essa questão sobre Cristo é detalhadamente explicada.

 
Vídeo em nosso canal sobre Jesus Cristo

Ao ver o vídeo acima, ficou clara a insignificância de nossas obras pra Deus.

É por isso que a fé é superior às obras.

Veja o que diz Romanos 4:1-8: “Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado”.

Texto interessante, né?

Se Abraão, o pai da fé, tivesse sido justificado por obras, então poderia até querer se gloriar, mas somente para si mesmo, nunca diante de Deus.

Veja bem, um patrão não paga o salário de seu funcionário porque é bonzinho, mas porque DEVE ao funcionário. O salário é o pagamento de uma dívida, em troca do trabalho prestado pelo funcionário. Entretanto, muito gente faz o bem acreditando que Deus vai lhe “pagar” por esse “trabalho”, sendo Deus quem é: o doador de nossas vidas e que deu Jesus Cristo pra morrer por nós, tem sentido achar que ele nos deve alguma coisa?

Abraão creu em Deus, teve fé nele, e isso é que fez com que fosse aceito por Deus.

Como Abraão demonstrou essa fé?
Abraão e Isaque
Deus havia prometida a abraão que sua esposa estéril, Sara, teria um filho e que dele seria feito uma grande nação e que as nações da Terra seriam abençoadas por seus descendentes. Deus cumpriu sua promessa e Sara, com noventa anos, deu a luz Isaque (e dele veio Jesus Cristo). Mas aí inexplicavelmente Deus pediu Isaque em sacrifício a Abraão.

O que Abraão fez?

Ele obedeceu.

Por quê?

Porque ele creu em Deus, ou seja, ele não duvidou que Deus cumpriria sua promessa a respeito de Isaque, pois ele acreditava que mesmo que matasse seu próprio filho em sacrifício, Deus o ressuscitaria dos mortos (Hb 11.17-18).

Por isso Abraão é o pai da fé.

Deus não deixou que Isaque fosse sacrificado, pois a fé de Abraão ficou bem clara.

É essa fé que Deus quer de nós, no caso, ele quer que tenhamos fé em Cristo.

Veja o que diz Romanos 3:21-26: “Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”.

É pela fé em Jesus Cristo que somos salvos.

Não dá pra aprofundar muito sobre essa questão aqui, para que o texto não fique muito longo, mas se quiser entender detalhadamente esse assunto, sugiro ver o vídeo abaixo, de nosso canal no YouTube.

Vídeo do canal Christian Brito

Creio que o vídeo deixou essa questão bem clara.

Muito bem, se a salvação é pela fé e não por obras, então surge a seguinte questão:


2. Por que defender a moralidade e a ética, se não são necessárias para salvação?



Pergunta bem antiética, né?

O motivo é óbvio, veja em Romanos 6:2: “De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”.

Existe uma incongruência moral a ser resolvida (valores, princípios).

Para entender melhor, vamos ver o que diz Romanos e Gálatas. Começando por Romanos.

Romanos 4.3 diz: “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça”.

Isso significa que, pela fé, Abraão foi considerado legalmente livre da justiça de Deus, a saber, justificado.

É essa justificação que a fé em Cristo nos proporciona, pois nos dá o perdão de Deus, pelos nossos pecados. Esse perdão é a absolvição do castigo, ou seja, a justificação é a declaração de que não existe base para a aplicação da pena, da condenação. Essa justificação está na obra que Cristo fez e não em nossas obras.

Somos legalmente livres, pois a Lei de Moisés não tem poder para nos condenar.

Assim ao sermos justificados pela fé, então somos livres do inferno, mas não livres o pecado.

Veja o que diz Gálatas 5.17: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”.

Vemos aqui a luta que todo filho de Deus tem, a luta contra o pecado, ou seja, moralmente lutando por libertação.

Essa luta atende pelo nome de santificação.

Frutos da carne contra os frutos do Espírito (Gl 5).

Na justificação (salvação pela fé) fomos salvos da condenação do pecado, enquanto que na santificação estamos sendo salvos do poder do pecado e na glorificação (após a nossa morte) seremos salvos da presença do pecado, pois ele não existirá mais.

Assim, a moralidade, que fundamenta a ética na sociedade, é um alvo fundamental para os marxistas da Teoria Crítica, pois a moralidade é fundamental para que o salvo em Jesus Cristo busque por santificação. Para os que não são salvos, como visto na primeira aula, a moralidade é fundamental para que haja consciência.

Assim, em termos práticos, a anulação da moralidade é a anulação do bem.

Mas aí vem esse texto bíblico aqui:

Hebreus 11:13-16: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.

Isso nos leva a nossa penúltima indagação de hoje...


3. Se nossa pátria é no céu, então porque se importar com o que acontece por aqui?



Já assistiu o filme Thor Ragnarok, caro leitor?

Vimos um conceito interessante naquele filme em relação ao povo asgardiano, pois mesmo que o planeta deles tenha sido destruído, mesmo que sua terra não exista mais, o povo asgardiano continuou existindo, ou seja, não importa o local, a nação é formada pelas pessoas e somente pelas pessoas.

O mesmo vale para nós, a igreja invisível de Deus é formada pelos salvos em Jesus Cristo, seja no Brasil, EUA, México e etc e também em países onde o evangelho é proibido e perseguido, como ocorre em países muçulmanos e comunistas, por exemplo.

Nosso povo, nossa nação, é formada pelos salvos em todas as partes da Terra, isso significa que os cristãos mortos pela perseguição religiosa são membros de nosso povo, são gente nossa. Na verdade, ainda mais que isso, são nossos irmãos, filhos do mesmo Pai que nós.

Temos irmãos assassinados todos os dias.

Ao lutar contra o marxismo e sua teoria Crítica, estamos lutando pela sobrevivência e segurança de nosso povo aqui no Brasil.

Mas podemos fazer isso?

Essa é a nossa última indagação.


4. Somos autorizados a reagir?



A Bíblia relata um episódio dramático, que ocorreu com o povo de Deus, os judeus, quando exilados na Pérsia.

Eles quase foram exterminados.

O que aconteceu?

O relato está no livro de Ester.

Hamã, principal conselheiro do rei Assuero, quis exterminar todo o povo judeu, apenas porque o judeu Mordecai não quis se curvar diante dele. Felizmente, Ester, sobrinha de Mordecai, que fora criada por ele como filha, graças a sua grande beleza, foi escolhida para ser a rainha.

Hamã, em nome do rei, havia escrito um decreto onde todos os povos, que faziam parte do reino da Pérsia, deveriam exterminar todo judeu que morasse por ali. Como todo decreto em nome do rei não poderia ser revogado, então foi feito outro decreto para se opor ao decreto de Hamã.

Como vemos em Ester 8:10,11: “10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. 11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens”.
Fé em Deus

É óbvio que não vamos pegar em armas, pois nosso contexto é outro, mas a ameaça é a mesma e vem na forma de uma guerra cultural que, assim como também aconteceu com Ester, havia por trás uma guerra espiritual.

Sabemos que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, mas a igreja brasileira se enquadra como igreja de Cristo?

Vimos na segunda aula que não.

E se não é igreja de Cristo, então pode ser derrotada.

Temos muitos exemplos assim na história, afinal, muitos países muçulmanos já foram cristãos. A Europa, hoje, é considerada um continente pós-cristão.

Se a igreja brasileira não reagir, teremos o mesmo fim.

Temos muitos Deive Leonardos e René Kivitz, por aí, afagando o ego de pecadores ditos cristãos, de modo, a permanecerem incessantemente impenitentes (sem arrependimento) e com os olhos vendados para a realidade da Igreja de Cristo no Brasil (e no mundo).

Satanás se disfarça de anjo de luz para pregar outro evangelho (2 Co 11 e Gl 1.8).

Como diz Jeremias 8:11: “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma”.

Temos consciência de que tem uma guerra acontecendo, pois não há paz e a ferida de nosso povo é bem grave.

Nossa luta é contra as trevas que querem tirar de nós o direito de existir, se a igreja no Brasil for reduzida a um grupo pequeno, proibido e perseguido, não será porque Deus quis assim, mas por causa de nossa omissão, nossa exclusiva culpa.

Mas assim como Abraão, cremos em Deus e, assim como Paulo, sabemos em quem temos crido, pois como Jó, sabemos que nosso redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra.

Deus não abandona quem o busca (Jr 29.13), pois nosso objetivo é ser luz do mundo e sal da Terra (Mt 5.13-16), ou seja, aquela luz que afasta as trevas do mundo, revelando tudo que está escondido, mas que também influencia a sociedade, a ponto de haver um gosto diferente, um novo sabor, que somente o sal pode trazer.


Nosso Deus é o nosso refúgio.

1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

2
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

3
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)

4
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.

5
Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.

6
Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.

7
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

8
Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra!

9
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.

10
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

11
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

Salmos 46:1-11


Christian Brito.



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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Teoria Crítica e Guerra Cultural - Parte 3




Aula 3 – Revolução sexual


Gênesis 1:27: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.

Conforme o conceito de Teoria Crítica (bem explicado aqui, pelo filósofo marxista Marcos Nobre), estudamos nas aulas anteriores um pouco do conceito: “o mundo como ele é”, incluindo como a igreja protestante tem sido nos dias atuais. Hoje vamos ver um pouco sobre o conceito: “o mundo como deveria ser”, segundo a Teoria Crítica.


1. Movimento de contra-cultura

Queermuseu: Arte e Moral

Em uma guerra cultural, o nome contra-cultura é bem revelador.

O movimento de contra-cultura dos anos de 1960, popularizado pelo Festival de Woodstock (1969) e também pelos Beatles, entre outros, teve como um de seus principais temas a liberação sexual, cujo objetivo era, como todos sabem, quebrar paradigmas (tabus), mudar a moralidade, enfim, estabelecer o mundo como deve ser, segundo eles.

Esse movimento não foi, como muitos pensam, um movimento popular, mas um movimento midiático e tem sido relembrado pela mídia, com muita frequência, desde então. Garantindo que sua mensagem fosse potencializada, ano a ano, até que finalmente tal revolução de fato acontecesse.

Este dia é hoje, hoje é o dia da revolução.

Veja bem, leitor, seu pai ou seu avô deve ter vivido os “revolucionários” anos 60, mas se perguntar pra ele sobre a noção de valores e princípios daqueles tempos, verá que o povo era MUITO mais conservador do que o de hoje. Se você viveu nos 80, então deve ter percebido também esse mesmo fenômeno, ou seja, o povo dos anos 80 também era bem conservador.

Ou seja, não houve de fato uma revolução naqueles dias, mas os fundamentos de uma revolução que, em verdade, está sendo desenvolvida aos poucos.

Até o final dos anos de 1980 não havia uma nítida separação entre sexo e afeto, por exemplo. O sexo sempre havia sido, até então, com a intenção de construir uma família, tanto que quando uma moça ficava grávida, o rapaz co-responsável era obrigado a se casar com ela.

Ou seja, a sociedade não mudou do dia pra noite como esses “revolucionários” queriam.

Entretanto, toda essa questão do sexo sem afeto, sem compromisso, tendo o prazer como único fim é algo que se tornou comum em nossos dias.

Nos anos de 1960 foi lançado o conceito de sexo livre, inclusive foi naquela época que a pílula anticoncepcional se popularizou. Quando diziam: “faça amor, não faça guerra”, não se referiam ao amor, mas a “fazer amor”, ou seja, sexo.

Mas de onde vieram esses conceitos?

Surgiu espontaneamente entre os jovens?

Tem muita gente que acredita que coisas assim surgem sozinhas, do nada.

Quanta ingenuidade.

A fundamentação filosófica desse movimento veio de um pensador marxista da escola de Frankfurt chamado Herbert Marcuse, tendo como principal referência seu livro: Eros e Civilização, publicado pela primeira vez em 1955 (lembrando que a Teoria Crítica foi criada por Max Horkheimer, mais ou menos vinte anos antes, e que ele foi diretor da Escola de Frankfurt, ou seja, a filosofia de Marcuse ou de qualquer outro da Escola de Frankfurt está totalmente inserida na filosofia da Teoria Crítica).

Todo o conceito de sexo livre é desenvolvido ali, naquele livro (houve muita coisa publicada durante e depois desse período de contracultura, mas o livro de Marcuse foi seu alicerce).

Entretanto, os jovens que me perdoem a sinceridade, mais se a ideia é causar algum tipo de revolução, não importa qual seja, os jovens são a massa de manobra ideal, pois eles anseiam pelo novo, pelo diferente, pela modernidade, ser diferentes dos “adultos”, mesmo que esses jovens sejam adultos também. Entretanto, uma boa conversa filosófica é boa apenas para formar líderes entre os jovens, os chamados formadores de opinião, mas para atrair a juventude como um todo é necessário algo diferente.

Música e espiritualidade são bem mais eficientes para esse fim.

O que caracterizou o movimento de contracultura dos anos de 1960?

Música e espiritualidade, correto?

Nunca conceitos esotéricos foram tão divulgados, através dos Hippies principalmente. Até hoje crenças que envolvem cristais, pirâmides, abraçar uma árvore e etc, ainda são populares. Enfim, qualquer coisa que possa substituir o cristianismo, de preferência, foi bastante divulgada.
Crowley e a Thelema, com o chapéu representa o órgão sexual masculino
e a posição dos braços representa o órgão sexual feminino

A fundamentação religiosa desse movimento veio em grande parte de Aleister Crowley, que ficou conhecido como o homem mais depravado do século XX (criador da chamada Thelema, uma religião sexual). Ele era assumidamente satanista e se considerava uma das bestas do Apocalipse (Chamava a si mesmo de Mega Therion, Grande Besta em grego). Entre seus muitos seguidores da classe artista da época, internacionalmente vamos citar os Beatles e nacionalmente Paulo Coelho, Raul Seixas e Rita Lee, entre outros.
A capa do disco com Crowley destacado.

O conceito de “sociedade alternativa” de Raul Seixas, por exemplo, foi inspirado no chamado Livro da Lei de Aleister Crowley. O disco dos Beatles, chamado Sargent Pepper, tem uma foto dele na capa, junto de muitas fotos de outras pessoas. Não houve repercussão alguma do fato, até que Paulo Coelho dissesse: “a besta está lá”. Ozzy Osbourne fez uma música pra ele chamada Mr Crowley.

Se a ideia é uma revolução cultural (guerra cultural no nosso contexto), nada melhor do que usar a classe artística para propagá-la.

2. Estágios da revolução sexual.



Mateus 19:4-6: “4 Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ 5 e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? 6 Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”.

O pontapé inicial da revolução sexual foi dado na chamada contracultura nos anos de 1960, foi amplamente divulgado pela mídia na época, e continuou desde então, até hoje. A mídia nunca parou de divulgar, sejam em programas de TV, filmes, músicas, enfim.. Mas, como disse certa vez o ministro de propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".

A geração de 1960 não acreditou nesse mentira, nem de 1970, mas em 1980 começaram a acreditar, aí veio os anos de 1990 e, finalmente, o século XXI.

Finalmente a revolução sexual realmente começou.

Quais são os estágios dessa revolução?

Os estágios citados abaixo foram retirados do livro Como Vencer a Guerra Cultural, do filósofo e teólogo americano, Peter Kreeft.

Antes de tudo entenda: Paralelamente a essa guerra cultural existe uma guerra espiritual, entretanto poucos perceberam essa guerra espiritual, mas o diabo tem como principal meta vencer essa guerra espiritual, então para o desenvolvimento dessa revolução sexual é importante levar em questão esses dois conflitos (cultural e espiritual).

Estágio 1: O objetivo final do maligno é mandar almas ao inferno, esse é o princípio de tudo e seu objetivo final: a morte espiritual, a condenação do Homem. Obviamente Satanás nunca esquece isso, mas nós esquecemos às vezes. Vantagem pra dele.

Estágio 2: Ao estabelecer a “motivação” principal para essa revolução, então vem seu desenvolvimento, começando pela corrupção da sociedade, principalmente com a ajuda de conformistas (pessoas que acreditam que tá bom assim). Uma sociedade no padrão que o maligno busca é aquela sociedade que facilita a maldade, como, por exemplo, aquela que acredita que bandidos e assassinos são vítimas da sociedade; que aceitam a ideia de liberação das drogas (sem opressão policial, a vida do traficante fica muito mais fácil); liberação do aborto; sexo livre e etc. Ou seja, a facilitação para a prática do mal favorece o desenvolvimento do mal.

Estágio 3: Ao definir a superestrutura, no caso a sociedade, vem a subestrutura, ou seja, a base de sustentação da sociedade, que é a família. A ideia é buscar a destruição da principal instituição que impede a corrupção total da sociedade. É na família que aprendemos o que é o amor desinteressado, afeto, onde não importa mérito ou desempenho, onde somos amados pelo que somos. O aborto é uma ferramenta eficiente para a destruição desses amor, afinal, é a própria mãe quem mata.

Estágio 4: Mas como destruir a família? O casamento estável é o principal fundamento da família (não podemos esquecer que a família é a principal instituição para manter viva a fé cristã, a igreja. Não importa se os pais são pastores, leigos, missionários e etc, uma coisa é certa, os filhos serão evangelizados. É uma guerra espiritual, lembra?).

Estágio 5: O casamento estável é destruído ao enfraquecer a fidelidade conjugal.

Estágio 6: A fidelidade é destruída pela revolução sexual.

Estágio 7: A revolução sexual é propagada principalmente pela mídia e, atualmente, também pelas escolas e universidades.

Nossa sociedade atual está no estágio 7.

Lembra do kit gay que agora querem negar que existiu?

O vídeo abaixo é de uma reportagem da Record, de 2011, o ano do kit gay. Podemos ver pelos fatos que o tal kit realmente existiu.

Vídeo com a reportagem da record sobre o kit gay.

3. Sexo e identidade


a. O entendimento que temos de nós mesmos, nossa identidade, pode ser mudado?

Eclesiastes 11:5: “Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas”.

Como o texto bíblico acima deixou bem claro, somos aquilo que Deus disser que somos, pois foi Ele quem nos fez.

Mas o diabo sabe como fazer a gente mudar de ideia.

O princípio de Maquiavel é aquele que diz que se você não pode elevar sua prática ao nível de seus princípios, então você deve rebaixar seus princípios. Entretanto, não é a virtude em si que está sendo assassinada, mas é a consciência (falamos disso na primeira aula).

Veja..., se um homem pardo, brasileiro típico, acordasse numa bela manhã e descobrisse que, durante a noite, foi transformado em um japonês?

Ou, ao invés disso, ele acordasse dez anos no futuro?

Seriam mudanças radicais, mas ainda assim, ele continuaria sendo a mesma pessoa, teria a mesma visão de si, o entendimento de si ainda seria o mesmo.

Mas e se acordasse como uma mulher?

Então sua visão de si mesmo mudaria completamente, pois seria de fato outra pessoa.

Mudou de sexo, né?

Essa é a força da sexualidade.

Se conseguirem mudar o entendimento que nós temos do sexo, então é possível mudar o entendimento que temos de nós mesmos.


b. Sexo e religião


Tiago 1:27: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.

Qual o nível dessa corrupção?

Assassinato é pecado. Mas um assassino não vai dizer que a igreja é preconceituosa por criticar o assassinato, correto?

O adultério também é pecado e os adúlteros não negam isso (por isso fazem escondido).

É possível separar a pessoa de sua prática, seja ela qual for. Uma pessoa não é seu pecado, ou seja, o pecado é uma coisa e a pessoa é outra.

Mas e os gays?

Homossexualismo, conforme a Bíblia (Rm 18), é pecado.

A pecado é uma coisa e a pessoa é outra, correto? Existe uma distinção entre o indivíduo e sua prática.

Os gays aceitam essa distinção entre sua identidade e a homossexualidade?

Não, eles não aceitam, por isso, quando alguém fala que não concorda com sua prática, eles se ofendem e dizem que estão sendo oprimidos.

Todo mundo é pecador e não é difícil para nós fazer uma distinção entre o que somos e o pecado que cometemos, mas para os gays essa distinção não existe.

Para eles, negar sua sexualidade é negar a sua alma, assim como, negar a Jesus, pra nós, também significa negar nossa alma.

Entendeu a comparação?

Sexualidade e fé, para o gay, está no mesmo nível.

Por isso preferem mudar o evangelho do que mudar a si mesmos, daí surgiu a igreja gay, a Bíblia gay e etc. Existem vários pecados, mas ninguém vai encontrar a igreja da inveja, a Bíblia da discórdia, o profeta da cobiça e etc.

Deus condena o pecado para salvar o pecador, mas se alguém rejeita a Deus, pelo fato de Ele condenar o pecado, então não tem como ser salvo.
Relativismo

Por isso gays são raros nas igrejas, pois querem que o evangelho seja moldado dentro de sua “visão pessoal de mundo”.

Esse é o poder da revolução sexual.

Aleister Crowley criou a Thelema, uma religião sexual, com esse fim, pois ele percebeu, que é possível dar ao sexo o status de crença e ao fazer isso, as portas do evangelho se fecham para esses corações, pois sua “preferência sexual” se funde à sua própria identidade. Adultério, prostituição, pedofilia, enfim, qualquer tipo de pecado sexual pode servir de barreira para o evangelho, desde que lhe seja dado um status equivalente à fé.

A seita sexual Meninos de Deus tinha esse propósito.

4. O Sexo e o Estado



Romanos 13:1: “Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus”.

O capítulo todo, do qual o versículo acima faz parte, fala sobre a importância do Estado (governo) e que devemos obedecê-lo, afinal a função da potestade é administrar e fazer valer as leis e nós devemos cumprir essas leis, pagar impostos e etc.

O servo de Deus é um cidadão de bem, um cidadão exemplar, não é um revolucionário.

Entretanto, não é dever do Estado administrar a sociedade, ou seja, sua cultura, seus valores e sua fé. O estado não pode se intrometer naquilo que é privado, individual. Neste caso, como aconteceu com os apóstolos Pedro e João (At 4), eles tiveram que optar entre obedecer as autoridades ou a Deus.

Atos 4:18,19: “Então, chamando-os novamente, ordenaram-lhes que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: "Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus”.

Obedecer a Deus é propagar a verdade de Deus e isso pode significar ser processado e preso, por exemplo. Se a igreja de Deus, hoje, fosse atuante na guerra espiritual, já teríamos servos de Deus presos. Eu corro um sério risco, por exemplo, de ser processado por publicar na internet essas aulas (que foram originalmente ministradas em minha igreja).

Mas importa obedecer a Deus e não aos homens.

Nós, povo de Deus, não podemos aceitar que o Estado nos tire a liberdade pra crer, que nos tire a certeza de que a Palavra de Deus tem autoridade para definir a existência, foi Deus quem definiu o certo e o errado, o bem e o mal e também homem e mulher. Caso aceitemos esse tipo de intromissão, então o Estado também poderá definir, caso queira, o que é um indivíduo e o que é família. Caso isso ocorra, o Estado, então, poderá fazer o que quiser com esses conceitos. Ao redefinir o que é família, poderá também decidir se irá consenti-la ou não e até mesmo poderá negá-la. Essa autoridade também lhe dará poder para reconfigurar a própria sexualidade humana (era essa a proposta do kit gay, por exemplo).

O vídeo abaixo do pastor Yago Martins nos explica muito  bem sobre essa questão do agigantamento do Estado e o perigo para as famílias e para a nossa fé.

Clique na imagem.


Mas e o Estado Laico, talvez alguém pergunte. O Estado Laico significa a separação entre estado e religião, certo?

Sim, é exatamente isso, mas não significa a separação entre sociedade e religião.

Não é função do Estado definir valores ou crenças, esse papel cabe à sociedade.

O estado laico foi criado pelos protestante para que pudessem ter os mesmos direitos civis que os católicos tinham, pois no passado a Igreja católica exercia grande influência sobre os governos e a administração pública. No Brasil, por exemplo, até o início do século XX, só era permitido registrar um filho, quando fosse batizado na Igreja Católica (daí que vem a expressão “nome de batismo”). Só era aceito de forma legal os casamentos que fossem feitos na igreja católica e também só havia cemitérios católicos.

A vida de alguém, que não fosse católico, era bem difícil.

A ideia de estado laico foi criada para que o Estado não professasse determinada fé específica, mas que todas as crenças e formas de espiritualidade fossem permitidas e respeitadas, pelo Estado.

O estado laico é o exato oposto de um estado ateu, onde um permite todas as formas de crenças e espiritualidade e o outro nega tudo isso.


4. O fim da igreja de Deus?



A Palavra de Deus nos diz que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja (Mt 16.18).

Mas qual igreja?

A igreja brasileira de hoje se enquadra como Igreja de Deus?

Pastores como Edir Macedo ou Ed Rene Kivitz se enquadram como profetas de Deus ou falsos profetas?

A Argélia é um país muçulmano há muitos séculos, mas já foi um país cristão. Esse é o país de Santo Agostinho, teólogo e filósofo admirado e respeitado por católicos e protestantes.

A igreja de lá não resistiu e foi derrotada, hoje é pequena e perseguida.

Em nosso caso, nossa fé vai resistir?

Se houver reação, sim; caso contrário, não.

Nossa fé também pode ser proibida por aqui, e caso isso ocorra, não será por causa da perseguição dos últimos dias, mas será por omissão mesmo.

Foi essa omissão e fraqueza espiritual que fez que a Turquia, que já foi um país cristão, se tornasse muçulmano ou, ainda, países como a Suécia, que é hoje definida como um país pós-cristão.


4. Qual é a solução?



Mantenha os pensamentos cativos em Cristo, para que sua fé permaneça em Jesus Cristo.

2 Coríntios 10:5: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”.



Christian Brito.



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