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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Teoria Crítica e Guerra Cultural - Parte Final





Aula 4 – Resistência


A Palavra de Deus diz...

Romanos 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”.


Nesta última aula, vamos ver que tipo de relação devemos ter com Deus, com nossa fé e que tipo de consequência pode haver entre nossa fé e a Teoria Crítica de Horkheimer. Sabemos que a Teoria Crítica, por ser marxista, é anticristã em sua essência e, por isso, quer anular a fé cristã e a família para que os alicerces da sociedade sejam destruídos, fazendo com que a sociedade, como conhecemos, seja substituída por um Novo Mundo, uma nova sociedade para um novo Homem. Onde a moralidade como conhecemos seria substituída por outra coisa, onde o bem seria o mal e o mal seria o bem.

Sabemos muito bem que isso vai acontecer um dia, a Bíblia já diz isso há dois mil anos, conhecemos esse Novo Mundo com o nome de Grande Tribulação, o reino do Anticristo, um mundo moldado conforme os conceitos estabelecidos pela Teoria Crítica.

A vinda do Anticristo está sendo preparada, é só observar os filmes de Hollywood, sempre tem um líder revolucionário querendo criar um novo mundo, uma nova sociedade.

Alguém assistiu Matrix?

Pois é!

Alguém assistiu Vingadores a Era de Ultron?
Seria Neo o salvador da humanidade?

Segundo as palavras do próprio Ultron: “um novo mundo para o novo homem habitar”.

Nas aulas anteriores vimos, de forma extremamente resumida, alguns aspectos da Teoria Crítica e como a Igreja de Cristo tem lidado com isso.

Infelizmente, como ficou bem claro na segunda aula, a Igreja de Cristo está devendo neste aspecto.

O diabo trabalha com muito mais seriedade para alcançar seus objetivos, infelizmente.

Nesta última aula tentaremos responder algumas indagações que ficaram sem resposta ao longo de nosso estudo.

A primeira questão que ficou faltando esclarecer foi...


1. Se a moralidade é tão importante, então a salvação é pela obras?



Talvez alguém não considere essa questão realmente importante, principalmente se fizer parte do “novo” evangelho, onde não há mais pecado e nem necessidade de reconciliação com Deus (2 Coríntios 5:18-20). Vimos na primeira aula a importância da moralidade e como isso forma a nossa consciência, vimos também que essa consciência é vital para que haja democracia, vimos através da Lei de Coulson, que a ausência de consciência tem como principal consequência um Estado totalitário. Também vimos que o mal no mundo, em si, é um mal moral.

Mas aí surge um questionamento importante, pois a moralidade teria como consequência um modo de agir ético e proativo, no caso, boas obras que salvam?

Isso significa que uma consequência provável dessa moralidade é ir para o céu?

Infelizmente, não!

A salvação nunca será por boas obras.

Quer saber por que?

Antes de tudo, entenda que tudo (como diz em Jo 1.1) foi criado por Jesus Cristo, ele é a Palavra de Deus, quando disse: “Haja luz!”.

Mesmo que o universo tenha trilhões de galáxias e bilhões de planetas em cada galáxia, Jesus está além disso, logo, sua relevância é maior que o universo.
Nebulosa Olho de Deus


E qual a minha relevância, por exemplo?


O bem ou o mal que eu possa fazer só tem ação ao redor de mim, é exclusivo dentro de meu próprio contexto. Se eu morrer amanhã, meu peso nem vai fazer diferença sobre a Terra.

O mesmo vale para qualquer outra pessoa.

E qual a relevância de nosso planeta no cosmo?

Nenhuma, pois é apenas um grão de poeira, cuja existência nem tem como ser notada fora de nossa galáxia!

Entretanto Jesus tornou-se humano, um de nós, para morrer por nós.

Ele fez isso por nos amar.

Sendo assim, Jesus me deve algo?

Ele tem a obrigação de pagar pelo bem que eu faço? Sendo que esse bem é insignificante?

No vídeo abaixo, em nosso canal no YouTube, essa questão sobre Cristo é detalhadamente explicada.

 
Vídeo em nosso canal sobre Jesus Cristo

Ao ver o vídeo acima, ficou clara a insignificância de nossas obras pra Deus.

É por isso que a fé é superior às obras.

Veja o que diz Romanos 4:1-8: “Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado”.

Texto interessante, né?

Se Abraão, o pai da fé, tivesse sido justificado por obras, então poderia até querer se gloriar, mas somente para si mesmo, nunca diante de Deus.

Veja bem, um patrão não paga o salário de seu funcionário porque é bonzinho, mas porque DEVE ao funcionário. O salário é o pagamento de uma dívida, em troca do trabalho prestado pelo funcionário. Entretanto, muito gente faz o bem acreditando que Deus vai lhe “pagar” por esse “trabalho”, sendo Deus quem é: o doador de nossas vidas e que deu Jesus Cristo pra morrer por nós, tem sentido achar que ele nos deve alguma coisa?

Abraão creu em Deus, teve fé nele, e isso é que fez com que fosse aceito por Deus.

Como Abraão demonstrou essa fé?
Abraão e Isaque
Deus havia prometida a abraão que sua esposa estéril, Sara, teria um filho e que dele seria feito uma grande nação e que as nações da Terra seriam abençoadas por seus descendentes. Deus cumpriu sua promessa e Sara, com noventa anos, deu a luz Isaque (e dele veio Jesus Cristo). Mas aí inexplicavelmente Deus pediu Isaque em sacrifício a Abraão.

O que Abraão fez?

Ele obedeceu.

Por quê?

Porque ele creu em Deus, ou seja, ele não duvidou que Deus cumpriria sua promessa a respeito de Isaque, pois ele acreditava que mesmo que matasse seu próprio filho em sacrifício, Deus o ressuscitaria dos mortos (Hb 11.17-18).

Por isso Abraão é o pai da fé.

Deus não deixou que Isaque fosse sacrificado, pois a fé de Abraão ficou bem clara.

É essa fé que Deus quer de nós, no caso, ele quer que tenhamos fé em Cristo.

Veja o que diz Romanos 3:21-26: “Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”.

É pela fé em Jesus Cristo que somos salvos.

Não dá pra aprofundar muito sobre essa questão aqui, para que o texto não fique muito longo, mas se quiser entender detalhadamente esse assunto, sugiro ver o vídeo abaixo, de nosso canal no YouTube.

Vídeo do canal Christian Brito

Creio que o vídeo deixou essa questão bem clara.

Muito bem, se a salvação é pela fé e não por obras, então surge a seguinte questão:


2. Por que defender a moralidade e a ética, se não são necessárias para salvação?



Pergunta bem antiética, né?

O motivo é óbvio, veja em Romanos 6:2: “De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”.

Existe uma incongruência moral a ser resolvida (valores, princípios).

Para entender melhor, vamos ver o que diz Romanos e Gálatas. Começando por Romanos.

Romanos 4.3 diz: “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça”.

Isso significa que, pela fé, Abraão foi considerado legalmente livre da justiça de Deus, a saber, justificado.

É essa justificação que a fé em Cristo nos proporciona, pois nos dá o perdão de Deus, pelos nossos pecados. Esse perdão é a absolvição do castigo, ou seja, a justificação é a declaração de que não existe base para a aplicação da pena, da condenação. Essa justificação está na obra que Cristo fez e não em nossas obras.

Somos legalmente livres, pois a Lei de Moisés não tem poder para nos condenar.

Assim ao sermos justificados pela fé, então somos livres do inferno, mas não livres o pecado.

Veja o que diz Gálatas 5.17: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”.

Vemos aqui a luta que todo filho de Deus tem, a luta contra o pecado, ou seja, moralmente lutando por libertação.

Essa luta atende pelo nome de santificação.

Frutos da carne contra os frutos do Espírito (Gl 5).

Na justificação (salvação pela fé) fomos salvos da condenação do pecado, enquanto que na santificação estamos sendo salvos do poder do pecado e na glorificação (após a nossa morte) seremos salvos da presença do pecado, pois ele não existirá mais.

Assim, a moralidade, que fundamenta a ética na sociedade, é um alvo fundamental para os marxistas da Teoria Crítica, pois a moralidade é fundamental para que o salvo em Jesus Cristo busque por santificação. Para os que não são salvos, como visto na primeira aula, a moralidade é fundamental para que haja consciência.

Assim, em termos práticos, a anulação da moralidade é a anulação do bem.

Mas aí vem esse texto bíblico aqui:

Hebreus 11:13-16: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.

Isso nos leva a nossa penúltima indagação de hoje...


3. Se nossa pátria é no céu, então porque se importar com o que acontece por aqui?



Já assistiu o filme Thor Ragnarok, caro leitor?

Vimos um conceito interessante naquele filme em relação ao povo asgardiano, pois mesmo que o planeta deles tenha sido destruído, mesmo que sua terra não exista mais, o povo asgardiano continuou existindo, ou seja, não importa o local, a nação é formada pelas pessoas e somente pelas pessoas.

O mesmo vale para nós, a igreja invisível de Deus é formada pelos salvos em Jesus Cristo, seja no Brasil, EUA, México e etc e também em países onde o evangelho é proibido e perseguido, como ocorre em países muçulmanos e comunistas, por exemplo.

Nosso povo, nossa nação, é formada pelos salvos em todas as partes da Terra, isso significa que os cristãos mortos pela perseguição religiosa são membros de nosso povo, são gente nossa. Na verdade, ainda mais que isso, são nossos irmãos, filhos do mesmo Pai que nós.

Temos irmãos assassinados todos os dias.

Ao lutar contra o marxismo e sua teoria Crítica, estamos lutando pela sobrevivência e segurança de nosso povo aqui no Brasil.

Mas podemos fazer isso?

Essa é a nossa última indagação.


4. Somos autorizados a reagir?



A Bíblia relata um episódio dramático, que ocorreu com o povo de Deus, os judeus, quando exilados na Pérsia.

Eles quase foram exterminados.

O que aconteceu?

O relato está no livro de Ester.

Hamã, principal conselheiro do rei Assuero, quis exterminar todo o povo judeu, apenas porque o judeu Mordecai não quis se curvar diante dele. Felizmente, Ester, sobrinha de Mordecai, que fora criada por ele como filha, graças a sua grande beleza, foi escolhida para ser a rainha.

Hamã, em nome do rei, havia escrito um decreto onde todos os povos, que faziam parte do reino da Pérsia, deveriam exterminar todo judeu que morasse por ali. Como todo decreto em nome do rei não poderia ser revogado, então foi feito outro decreto para se opor ao decreto de Hamã.

Como vemos em Ester 8:10,11: “10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. 11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens”.
Fé em Deus

É óbvio que não vamos pegar em armas, pois nosso contexto é outro, mas a ameaça é a mesma e vem na forma de uma guerra cultural que, assim como também aconteceu com Ester, havia por trás uma guerra espiritual.

Sabemos que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, mas a igreja brasileira se enquadra como igreja de Cristo?

Vimos na segunda aula que não.

E se não é igreja de Cristo, então pode ser derrotada.

Temos muitos exemplos assim na história, afinal, muitos países muçulmanos já foram cristãos. A Europa, hoje, é considerada um continente pós-cristão.

Se a igreja brasileira não reagir, teremos o mesmo fim.

Temos muitos Deive Leonardos e René Kivitz, por aí, afagando o ego de pecadores ditos cristãos, de modo, a permanecerem incessantemente impenitentes (sem arrependimento) e com os olhos vendados para a realidade da Igreja de Cristo no Brasil (e no mundo).

Satanás se disfarça de anjo de luz para pregar outro evangelho (2 Co 11 e Gl 1.8).

Como diz Jeremias 8:11: “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma”.

Temos consciência de que tem uma guerra acontecendo, pois não há paz e a ferida de nosso povo é bem grave.

Nossa luta é contra as trevas que querem tirar de nós o direito de existir, se a igreja no Brasil for reduzida a um grupo pequeno, proibido e perseguido, não será porque Deus quis assim, mas por causa de nossa omissão, nossa exclusiva culpa.

Mas assim como Abraão, cremos em Deus e, assim como Paulo, sabemos em quem temos crido, pois como Jó, sabemos que nosso redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra.

Deus não abandona quem o busca (Jr 29.13), pois nosso objetivo é ser luz do mundo e sal da Terra (Mt 5.13-16), ou seja, aquela luz que afasta as trevas do mundo, revelando tudo que está escondido, mas que também influencia a sociedade, a ponto de haver um gosto diferente, um novo sabor, que somente o sal pode trazer.


Nosso Deus é o nosso refúgio.

1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

2
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

3
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)

4
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.

5
Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.

6
Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.

7
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

8
Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra!

9
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.

10
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

11
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

Salmos 46:1-11


Christian Brito.



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