Existe uma Verdade a ser alcançada, descoberta, entendida, a Verdade por trás das leis da natureza, do cosmo, que não podem ser mudadas, a Verdade que pertence ao autor dessas regras. O pensamento livre pode nos levar até ela, sem dogmas humanos, através de uma reflexão sobre o que é imanente e transcendente; divino e humano e inclusive político e religioso, afinal, a realidade é apenas uma.
A
alegria é faz parte fruto do Espírito Santo em nossa vida, sabia?
Mas
antes de entendermos o que é a alegria, vamos entender primeiro o
que é o fruto do Espírito.
1.
O que é o fruto do Espírito?
É o fruto colhido por haver uma ação completa do Espírito Santo
em nós, em oposição às obras da carne.
Isso
também é conhecido por santificação.
Quando
nos convertemos, pela fé em Jesus Cristo, somos JUSTIFICADOS por Deus, ou seja, o pecado não pode mais nos condenar, pois a nossa dívida foi paga por Cristo na cruz,
gerando a justificação (que significa que Deus passa a nos
considerar justos). Contudo é importante ficar claro, que não é
uma justiça obtida por mérito nosso, mas por causa do mérito
de Cristo, a quem devemos nossa vida e nossa
alma.
Essa
justificação, que nos livra da condenação, garante duas coisas
importantes: que é um acesso direto ao Pai e também a presença do
Espírito Santo em nossas vidas, onde passamos a ser o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
Entretanto,
embora o pecado não tenha mais poder para nos condenar, ele continua
em nós e precisa ser dominado e vencido, pois se fomos livres da
condenação do pecado (literalmente morremos para o pecado), então
não há sentido ainda sermos controlados por ele (Rm 6.2).
Esse
controle sobre o pecado só é possível através da ação
transformadora do Espírito Santo em nós (1 Co 6.19), pois é ele
quem nos convence do pecado (Jo 16.8), é Ele quem nos torna um novo
ser, uma nova criatura, um novo Homem.
Efésios
4.22-24: “22
Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se
do velho
homem,
que se corrompe por desejos enganosos, 23
a serem renovados no modo de pensar e 24
a revestir-se do novo
homem,
criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade
provenientes da verdade”.
Tem
uma frase que vi certa vez no Facebook, que achei bem interessante e
resume bem essa questão: “através da justificação Deus nos tira
do mundo e através da santificação, Ele tira o mundo de nós”.
Desse
modo, então, podemos substituir as obras da carne, descritas em
Gálatas 5.18-21: “18 Mas, se sois guiados pelo
Espírito, não estais debaixo da lei. 19 Porque
as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,
fornicação, impureza, lascívia, 20 Idolatria,
feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas,
dissensões, heresias, 21 Invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais
coisas não herdarão o reino de Deus”.
E substituímos pelo fruto do Espírito, como vemos em Gálatas
5.22-23: “22
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência,
amabilidade, bondade, fidelidade, 23
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”.
Percebeu que o apóstolo disse fruto e não frutos?
Cada qualidade citada é como se fosse um gomo do mesmo fruto.
Hoje
vamos estudar sobre um desses "gomos", no caso, a alegria.
2
- Como ser alegre?
Como
vimos, a alegria faz parte do fruto do Espírito, mas esse "gomo" vai se
formar como consequência de outros fatores e até de outros "gomos" desse fruto, pois estão relacionados
diretamente com a ação do Espírito Santo em nossa vida. Por isso
que é chamado de fruto do Espírito, pois é uma consequência
direta da presença e da ação dEle em nossa vida, que não produz apenas um gomo, mas o fruto todo.
Quais
fatores produzem a alegria?
a)
Esperança
Provérbios
10.28: “A
esperança dos justos é alegria,
mas a expectação dos perversos perecerá”.
Qual
a diferença entre fé e esperança? Fé é quando acreditamos e esperança é quando esperamos
algo, quando temos uma viva expectativa. Nossa esperança nos dá
alegria, pois é relacionada diretamente com nossa fé, sem
ansiedade, pois esperamos em Deus, sem duvidar.
Como
fala em Hb 11.1, nossa esperança é fruto direto de nossa fé em Deus.
Pois se temos fé em Deus, então não duvidamos de seu amor e de sua
misericórdia, logo, nossa esperança é fortalecida, pois sabemos em
quem temos crido (2 Tm 1.12).
b)
Gratidão
Salmos
118:14-24:
“14
O Senhor é a minha força e o meu cântico; e se fez a
minha salvação.
15
Nas tendas dos justos há voz de
júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas.
16
A destra do Senhor se exalta; a
destra do Senhor faz proezas.
17
Não morrerei, mas viverei;
e contarei as obras
do Senhor.
18
O Senhor me castigou muito, mas não
me entregou à morte.
19
Abri-me as portas da justiça;
entrarei por elas, e louvarei ao Senhor.
20
Esta é a porta do Senhor, pela
qual os justos entrarão.
21
Louvar-te-ei, pois me
escutaste, e te fizeste a minha salvação.
22
A pedra que os edificadores
rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.
23
Da parte do Senhor se fez isto;
maravilhoso é aos nossos olhos.
24
Este é o dia que fez o
Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos
nele.”
Nunca
devemos considerar a situação atual, não importa qual seja, como
definitiva, pois ela vai mudar, tudo muda, SEMPRE muda. Tudo é
passageiro, TUDO! Afinal a destra do Senhor faz proezas.
E
nossa gratidão é baseada nessa certeza de mudança, pois o
livramento é certo, mesmo que os dias atuais sejam difíceis. Tudo
vai mudar, sempre muda! Pra quem caminha com Deus há algum tempo,
basta olhar para sua própria trajetória de vida, quantas vezes
pensamos que era o fim, que acabou? Mas Deus sempre nos livrou, as
coisas sempre mudaram.
Isso
é algo que muitos jovens não acreditam ou não entendem, pois não
viveram tempo suficiente ainda para perceber isso, mas as coisas
sempre mudam, SEMPRE! E nesta caminhada com Deus,
nós também mudamos.
E
como Deus está conosco, então realmente não há o que temer.
Isso
reforça nossa esperança e nos motivos para ficarmos alegres, como
diz no salmo acima: “regozijemo-nos,
e alegremo-nos nele.”.
c)
Amor (um dos gomos do fruto)
1
João 4.7-8:
“7
Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e
qualquer que ama é
nascido de Deus e
conhece a Deus.
8
Aquele que não ama não
conhece a Deus; porque Deus é amor.”
Você
fica feliz quando encontra alguém que ama? Você fica feliz, quando
um irmão se dá bem e prospera, sem sentir inveja dele?
Amar
significa não buscar os próprios interesses, mas o de outro (1 Co
10.24), seja o próximo ou um irmão de fé. Só amando é possível
se alegrar com os que se alegram (Rm 12.15).
d)
A paz (outro gomo) que vem da confiança.
Salmos
28.7: “O
Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia,
e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria,
e com o meu cântico lhe darei graças.”
Se
seu coração confia em Deus, então não há temor, se não há
temor, então há paz, se há paz, então há alegria, como diz o
salmo acima: “Meu coração exulta
de alegria,
e com o meu cântico lhe darei graças.”
A
alegria se desenvolve conforme o tipo de
caminhada que realizamos, pois se nos mantemos firmes na esperança,
se conseguimos ser gratos, se há amor em nosso coração e também a
paz, como fruto de nossa confiança em Deus, então seremos
verdadeiramente alegres, felizes.
E isso tudo é possível pela ação direta do Espírito Santo.
Regozijai-vos
sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Filipenses
4:4
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Ouve-se muito hoje em dia que cada um
de nós é uma igreja, de modo a não ser necessário frequentar uma
comunidade por causa disso, não precisamos frequentar “templos”
feitos por mãos humanas, dizem.
Os chamados desigrejados usam muito
esse tipo de argumento, pregam contra as instituições que, segundo
eles, servem apenas para “enriquecer” pastores. E alegam que não
precisamos frequentar igrejas, pois cada um de nós já é uma
igreja.
Bem, isso é falso.
Usam este texto aqui como
justificativa: 1 Coríntios 6.19,20: “19 Ou não sabeis que o vosso
corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente
de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados
por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus”.
O texto acima fala que nosso corpo é o
templo do Espírito Santo, e isso é verdadeiro. Ou seja, cada um nós
já é um templo para o Espírito Santo, então não é necessário
outro tipo de templo. Por isso glorificamos a Deus em nosso corpo,
com santidade.
Entretanto templo não é igreja, logo,
não somos, individualmente falando, uma igreja.
Neste dias de quarentena, muitos dizem
que existe uma igreja em cada casa e tal. Se houver mais de um
crente, então pode até ser, mas se for apenas um crente, então não
é.
Ficou confuso?
Então vamos entender primeiro o que um
templo é.
O TEMPLO
No Antigo Testamento, nos tempos de
Moisés, juízes e dos primeiros reis, usavam uma tenda como a casa
de Deus, essa tenda era chamada de Tabernáculo. Davi, oficialmente o
segundo rei de Israel, morava em um palácio e, por isso, ele achou
injusto que a casa de Deus fosse uma tenda. Então teve a ideia de
construir uma “casa” digna ao Altíssimo.
Entretanto é preciso ficar claro que
Deus nunca precisou de uma “casa”, veja o que Ele diz em Isaías
66.1-2: “1 Assim diz o Senhor: 'O céu é o meu trono, e a terra, o
estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? É
este o meu lugar de descanso? 2 Não foram as minhas mãos que
fizeram todas essas coisas, e por isso vieram a existir?', pergunta o
Senhor. 'A este eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que
treme diante da minha palavra'”.
Que tipo de casa nós mortais podemos
construir para o criador de tudo?
De fato, isso é algo que não tem
muito sentido.
Mas como muitas vezes o Homem precisa
de algo visível para poder apoiar sua fé, Deus aceitou a oferta de
Davi, mas não deixou que ele construísse o templo, pois, como
guerreiro, havia muito sangue em suas mãos. Deus confiou essa tarefa
ao filho de Davi, no caso, o rei Salomão.
O templo era um palácio grande e
ricamente adornado. O próprio Deus deu ordens de como o templo
deveria ser construído.
Como tudo que Ele faz é bom, então
deve ter sido uma visão magnífica.
Assim, no Antigo Testamento, o templo
simbolizava a Casa de Deus e lá ficava a Arca da Aliança, que
simbolizava a presença de Deus nesse templo e, por consequência,
simbolizava que Deus estava presente entre o povo também. Havia,
inclusive, uma repartição dentro do templo chamada de Santo dos
Santos, onde apenas o sumo-sacerdote, uma vez por ano, poderia
entrar. Era lá que ficava guardada a Arca da Aliança.
A entrada do Santo dos Santos era
fechada por um véu (na verdade era uma cortina de tecido bem
grosso).
Mas aí tudo mudou.
Agora vamos entender o que uma igreja
é.
A IGREJA
1 - O que é uma igreja?
Quando Cristo ressuscitou, o véu se
rasgou de cima a baixo, deixando aberta a entrada para o Santo dos
Santos. Esse sinal serviu para tornar evidente o fim da Antiga
Aliança e para anunciar o início da Nova Aliança, onde o Santos
dos Santos passou a ser acessível a todos, ou seja, todo mundo
passou a ter acesso direto a Deus, sem a necessidade de mediação
humana (sacerdotes).
A partir daí, Deus deixou de habitar
em templos construídos pelo homem (na verdade nunca precisou disso)
e nosso corpo passou a ser o único templo que importava, no caso, o
templo do Espírito-Santo. (Razão pela qual, com mais evidência
agora, a santidade do corpo torna-se fundamental em nosso dias, pois
o Espírito-Santo está em nós, os que creram em Jesus Cristo, como
vimos em 1 Co 6.15-20, logo acima).
Assim, eu sou o templo do Espírito
Santo, entretanto, isso significa que sou a igreja do Espírito
Santo?
Não, pois Igreja não significa
templo.
A palavra “igreja” vem do latim
ecclesia, que vem do grego ekklesia, que significa “assembleia
pública”, ou algo como “reunião dos que foram chamados”. Ou
seja, não se refere a uma pessoa, mas a um grupo de pessoas.
A Igreja é a união de todos aqueles
que foram chamados por Deus, os quais, pela ação do Espírito
Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho de Deus enviado ao mundo
para redimi-los de seus pecados. Ou seja, a Igreja é a comunidade
dos santos, ou simplesmente, a família da fé.
Veja as palavras de Jesus ao instituir
a célula daquilo que seria a sua igreja: Mateus 18.19,20: “19 Também vos digo
que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa
que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles”.
Isso é igreja.
Se na quarentena reunirem dois ou três
pessoas para cultuar a Deus, então teremos uma igreja, mas uma
pessoa sozinha não é uma igreja.
Tem algum problema seguir a Jesus
sozinho?
O texto de Mt 18.19,20, logo acima,
deixa evidente que Jesus quer que os irmãos concordem entre si e
busquem a Deus juntos, por isso, ele garante a sua presença nessa
“reunião”.
2 - Mas por que Ele quer uma “reunião”
de pessoas?
Uma andorinha sozinha não faz verão,
um soldado não vai sozinho pra guerra, uma família não é formada
por apenas uma pessoa, assim como apenas uma pessoa não pode
desafiar o inferno, pois as portas do inferno não prevalecerão
contra a IGREJA (Mt 16.18).
Sabemos que uma porta é um instrumento
de defesa, ninguém vai em uma guerra para dar portadas nos inimigos,
entretanto são as portas que fecham os castelos, correto?
As portas protegem, pois são
instrumentos de defesa e não de ataque.
Assim, o inferno não pode resistir ao
avanço da Igreja, ou seja, não terá defesas contra a comunidade
dos santos, contra o povo de Deus UNIDO.
O objetivo de Cristo é a união de seu
povo, UM povo.
3 – Dá para haver essa união?
Mutos não veem propósito nessa união,
mesmo sabendo que não possui força alguma contra o inferno,
sozinhos.
Afinal, pra que conviver com os outros?
Não basta apenas um relacionamento superficial e tudo bem?
Cada um na sua é bem melhor, nénão?
Não, pois não seria por amor e se não
tem amor, então não tem sentido (1Co 13).
Ele quer o amor entre seus filhos,
entre IRMÃOS.
Veja o que diz João 1.12,13: “12
Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o
direito de se tornarem filhos de Deus, 13 os quais não nasceram por
descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de
algum homem, mas nasceram de Deus”.
Quem crer em Cristo torna-se filho de
Deus, correto?
Isso obviamente é MUITO importante.
Ser filho de Deus é algo que não tem
como descrever e, além disso, se somos filhos do mesmo pai, nascidos
de Deus, então somos irmãos. E, por isso, devemos amar ao irmão
muito mais do que qualquer outra pessoa.
Veja o que diz Gálatas 6.10:
“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos,
especialmente aos da família da fé”.
Devemos ajudar a todos, mas os membros
da família da fé devem ter prioridade.
Veja o que o apóstolo João fala sobre
esse amor de irmãos, em 1 João 2.9-10: “9 Aquele que diz que está
na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. 10 Aquele
que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo”.
Perceba que ele diz “irmão” e
não “próximo”.
Apenas os filhos de Deus são irmãos,
correto?
E ele continua em 1 João 4.20,21: “20
Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso.
Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus,
a quem não viu? 21 E dele temos este mandamento: que quem ama a
Deus, ame também a seu irmão”.
Percebeu que novamente ele disse
“irmão” ao invés de “próximo”?
Pegou a ideia?
Vamos usar um exemplo.
Você, leitor, prefere o que?
Que os membros de sua família amem
outras pessoas, apenas outras pessoas? Ou que se amem e vivam bem
entre si?
Outra vez, você quer que seu pai ou
mãe ame o filho de outra pessoa ou a você?
Caso você seja pai ou mãe, prefere
que seus filhos se amem e se entendam ou que se odeiem, mas que amem
seus amigos de escola?
Sinceramente, qual você prefere?
Deus quer sua família unida, que se
amem, se ajudem e que vivam bem entre si, como toda família deveria
ser. É por isso que a capacidade de amar ao irmão prova que estamos
na luz, pois se conseguimos amar ao irmão, então realmente
conseguimos amar a Deus.
Mas por que só ouvimos pregações que
falam em amor ao próximo e quase nunca em amor ao irmão?
Por que é mais fácil amar o próximo
e mais difícil amar o irmão.
O próximo pode ser qualquer
desconhecido, é um amor impessoal, sem compromisso duradouro. O
próximo não é uma pessoa que você precisa aturar, perdoar, ser
FIEL e proteger por toda a vida.
Só agimos assim com pessoas de nossa
família, não é?
É esse amor e essa fidelidade que Deus
quer em sua família, afinal somos família de Deus, certo? Veja o
que diz em Efésios 2.19: “Assim que já não sois estrangeiros,
nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus
(…)”.
Deus criou uma família pra si.
E nós fazemos parte dela.
Já ouviu falar das igrejas perseguidas
pelo mundo? É a unidade entre aqueles nossos irmãos que garante sua
proteção e sobrevivência.
4 - Mas o que fazer para manter essa
família unida?
Como já foi dito acima, o amor é essa
cola. Veja o que o apóstolo Paulo diz em Efésios 4.15-16: “15
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é
a cabeça, Cristo, 16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado
pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada
parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”.
A igreja pode ser comparada ao corpo
humano, com vários membros. Entretanto, ao contrário do corpo, onde
os membros estão ligados por juntas e medulas, a Igreja é um corpo
onde suas partes estão ligadas por causa do amor.
Tem gente que fala que isso é
impossível, que é hipocrisia, mas quem diz isso, normalmente, são
pessoas com dificuldades para amar seu irmão, pois junto desse amor
obrigatoriamente vem o perdão, a tolerância, o companheirismo... E
isso é difícil de fazer.
É por isso que o apóstolo João
afirmou no texto lá em cima, que quem afirma amar a Deus – que não
pode ver, mas não ama a seu irmão – que pode ver, não está na
luz.
A igreja é um corpo, correto? Sendo
assim, uma igreja unida segue apenas uma autoridade, segue apenas um
caminho, tem apenas UMA cabeça: Jesus Cristo.
O CORPO DE CRISTO
Veja Efésios 1.22,23: “22 E sujeitou
todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu
como cabeça da igreja, 23 Que é o seu corpo, a plenitude daquele
que cumpre tudo em todos”.
Jesus não é a cabeça de apenas um
membro, ele é a cabeça de toda a Igreja, logo, todos caminham para
a mesma direção, com o mesmo propósito e em unidade, pois somos UM
corpo.
João 17.20-21: “20 Minha oração
não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim,
por meio da mensagem deles, 21 para que todos sejam um, Pai, como
tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para
que o mundo creia que tu me enviaste”.
Essa unidade é a prova que Deus enviou
Cristo para nos salvar, pois o amor que o povo de Deus deve
demonstrar, só Cristo é capaz de torná-lo possível.
Uma igreja que verdadeiramente tem a
Cristo é uma igreja unida.
E para finalizar, como foi dito
anteriormente, cada um de nós é um templo para o Espírito Santo,
entretanto somos edificados JUNTOS para morada de Deus, como diz em
Efésios 2.22: “No qual também vós juntamente sois edificados
para morada de Deus em Espírito”.
Concluindo, nós sozinhos somos o
templo do Espírito Santo e juntos somos a Igreja de Cristo, a
família de Deus.
E as portas do inferno não
prevalecerão contra nós!!!
Graça e paz.
Christian Brito
____________________
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