Existe uma Verdade a ser alcançada, descoberta, entendida, a Verdade por trás das leis da natureza, do cosmo, que não podem ser mudadas, a Verdade que pertence ao autor dessas regras. O pensamento livre pode nos levar até ela, sem dogmas humanos, através de uma reflexão sobre o que é imanente e transcendente; divino e humano e inclusive político e religioso, afinal, a realidade é apenas uma.
Segundo
Aristóteles é natural ao homem buscar por conhecimento, entretanto,
precisa ser primeiramente motivado a isso, ou seja, é necessário
que alguma incongruência ocorra para que ele busque os meios para
resolvê-la e, assim, aprenda com o processo.
Aparentemente,
isso não funciona com o povo brasileiro, pois algo que seja complexo
demais, não importa o que seja, dificilmente atrairá ou motivará o
afegão médio, nem o ET Bilú conseguiu convencer o brasileiro a
buscar conhecimento.
Tem muita
gente fazendo faculdade hoje por causa do diploma e não pelo
aprendizado, o professor é apenas o “agente” que dificulta a
“negociação”, só isso.
E quando
há incongruências sérias obrigando a uma ação mais precisa e
inteligente? Como por exemplo a ideologia de Gêneros ou a destruição
da própria ideia do que é o Homem e da realidade promovida pela
Teoria Crítica?
Não
importa, as pessoas esperam que o Estado resolva os problemas que o
próprio Estado cria.
Um
exemplo simples, em relação às irregularidades do TSE contra a
campanha do ex-presidente Bolsonaro, o que ele fez? Recorreu ao STF.
Alexandre de Moraes, presidente do TSE em 2022.
É sempre
um membro do STF que preside o TSE, o STF MANDA no TSE!!
Mas ele
recorreu ao STF para resolver problemas do TSE.
Outro
exemplo, o pessoal da direita, até o ano passado, fazia
manifestações pacíficas e inofensivas aos domingos para pressionar o Estado a
resolver os problemas do Estado.
Gonçalves Dias e Lula
No dia 8
de janeiro, o Estado forjou atos de violência contra o Congresso e
culpou os patriotas (os vídeos do general Gonçalves Dias provam
isso).
O que
aconteceu?
Os
patriotas não fazem mais manifestações, pois estão em casa,
escondidos, esperando que o Estado resolva tudo isso.
Em
relação ao povo brasileiro, o pensamento de Aristóteles não se
aplica, pois o povo não aprende e não evolui para resolver suas
incongruências, pois espera que o Estado faça isso por ele.
Christian Brito
____________________
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Tiago
2:5-7:
“5Ouvi, meus
amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres,
para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que
o amam? 6
Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos
que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? 7
Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi
invocado?”.
Recentemente
publiquei neste blogue um texto sobre a imposição da pobreza sobre
o povo brasileiro, que a Esquerda tem feito em nosso país, bem aqui.
Entretanto uma questão surgiu em minha mente: o que a igreja
evangélica tem feito pelo pobre? Ou ainda, o que tem feito pela
sociedade?
Ou
não é da conta dela?
A
missão da igreja é evangelizar e só? Não seria TAMBÉM defender o
órfão e a viúva, que são usados na Bíblia como referência para
o pobre e o oprimido?
Deuteronômio
24.17: “Não perverterás o direito do estrangeiro e do
órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva”.
Vamos
refletir juntos!
1.
Boas obras
A
questão sobre boas obras costuma ser tratada com ressalvas no meio
protestante, e isso é estranho. Já falei sobre boas obras
anteriormente neste blogue, bem aqui,
e sugiro, caro leitor, que dê uma olhadinha, pois apesar de o
enfoque ter sido outro naquela ocasião, ele é complementar ao
exposto aqui.
a)
A salvação não é por obras
Mas
aí o crente egoísta já adianta e diz: “A salvação não é por
obras é por fé”.
Sim,
correto! Afinal o que diz as Escrituras?
Efésios
2:8,9: “8
Porque pela graça
sois salvos,
mediante
a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9não de obras,
para que ninguém se glorie”.
Que
fé é essa?
A
fé em Jesus Cristo:
Romanos
10:9: “Se, com a tua
boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu
coração, creres que Deus o ressuscitou dentre
os mortos, serás salvo”.
A
fé em Cristo é suficiente, fato! Só assim para alcançarmos a
graça de Deus.
Entretanto,
essa fé só pode ser considerada real, autêntica, se for além de
apenas palavras. Ou seja, para aqueles que afirmam ter essa fé, qual
a prova de que está dizendo a verdade?
O
que Tiago nos diz?
Tiago
2:17: “Assim,
também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”.
As
boas obras são uma consequência direta da fé provando sua
existência. As boas obras não produzem a fé em Jesus Cristo, por
isso não salvam, logo, é necessário que a fé surja antes das boas
obras. Creio que fica evidente, portanto, que primeiro ocorre a
salvação e depois, como consequência, as boas obras.
Tiago
2:18: “Mas
alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé
sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”.
E
como fica as boas obras do ímpio?
As
boas obras do incrédulo não são aceitáveis para Deus, pois apenas
o salvo foi criado para boas obras.
Efésios
2:10: “Pois
somos feitura
dele, criados
em Cristo Jesus
para boas obras,
as quais Deus de antemão preparou para que andássemos
nelas”.
Esse
texto refere-se ao crente criado em Cristo Jesus e não ao ímpio.
Assim,
se verdadeiramente é salvo em Cristo, então verdadeiramente terá
boas obras.
b)
A fé perdoa pecados
Mas
aí o crente egoísta, que falta fé, mas se considera melhor que
todo mundo diz: “Tem gente que é simplesmente boa, Pensador! Então
a melhor pessoa do mundo se não tiver fé vai para o inferno, é
isso?”
A
melhor pessoa do mundo segundo quem?
Pois,
segundo Deus, a humanidade é isto aqui:
Romanos
3.10-12: “10 como está escrito: Não há
justo, nem um sequer, 11 não há quem entenda,
não há quem busque a Deus; 12todos
se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o
bem, não há nem um sequer”.
Deus
é santíssimo, mas o homem é pecador. Logo, não há nele o poder
para salvar a si mesmo, não há justiça humana com essa capacidade,
por isso a Escritura nos diz:
Romanos
5.1: “Justificados,
pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Justificado
significa “tornar-se justo”, ou seja, a fé em Cristo perdoa
pecados.
Onde
vemos isso?
Lucas
7.37-38: “37 E eis que uma mulher da cidade,
pecadora,
sabendo que ele [Jesus] estava à mesa na casa do fariseu, levou um
vaso de alabastro com unguento; 38 e, estando
por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e
os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os
ungia com o unguento”.
Jesus
foi convidado à casa de um fariseu para um refeição, apareceu uma
mulher pecadora daquela cidade (mais pra frente nos é revelado, que
se trata de Maria, irmã de Lázaro). Ela usa um unguento caríssimo
para ungir os pés de Jesus, pois ela sabia quem Ele era e creu nEle.
O fariseu hipócrita já foi “condenando” a moça, mas Jesus
disse:
Lucas
7.47: “Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos
pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa,
pouco ama”.
Ela
foi salva pelo seu amor a Jesus? Não, veja o que Jesus disse a
seguir:
Lucas
7.50: “Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou;
vai-te em paz”.
O
amor demonstrado por ela (boas obras) foi uma consequência de sua fé
em Cristo, e essa fé a salvou e seus pecados foram perdoados.
Vamos
entender melhor essa questão no tópico a seguir.
2.
Amor ao próximo
Entretanto,
o crente egoísta aparece novamente e diz: “Ninguém ama ninguém,
Pensador! Até parece! Além disso, se já sou salvo pra que boas
obras? O que vou ganhar com isso?”.
A
motivação para as boas obras é o amor, não ficou claro ainda?
Mesmo sem sermos amados pelo próximo.
Entretanto,
a questão aqui é o que estamos dispostos a fazer por amor, pois o
ensinamento popular nos diz que devemos ajudar apenas a quem nos
agradece, ou ainda, devemos fazer o bem para conseguir algum favor de
Deus ou para obter a salvação.
Isso
não é amor, mas egoísmo, pois se a ideia é fazer o bem para obter
gratidão ou ser beneficiado por Deus,
então tudo é por amor a si mesmo, apenas.
1
Co 13.3: “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre
os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser
queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”.
O
que é o amor, então?
1
Co 13.4-8a: “4
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, 5
não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses,
não se exaspera, não se ressente do mal; 6
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.8
O amor jamais
acaba.
É
óbvio que humanamente é impossível amar dessa forma.
Como
desenvolver esse amor?
Vamos
por partes:
a)
Filhos de Deus
Vimos
anteriormente que a salvação é pela fé em Jesus Cristo,
entretanto, precisamos entender que essa salvação também nos torna
filhos de Deus, veja aqui:
João
1.12-13; “12 Mas, a todos quantos o [Jesus]
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que creem no seu nome; 13
os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus”.
E
aqui também:
Gálatas
3.26: “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em
Cristo Jesus”.
Nem
preciso dizer o quanto isso é importante, além disso, se a salvação
nos torna filhos de Deus, então, apenas quem é filho pode ser
guiado pelo Espírito Santo.
Romanos
8.14:
“Pois
todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus”.
b)
Amor de Deus em nós
Apenas
quem é filho de Deus tem o Espírito Santo, correto? Entretanto,
além de guiá-lo, existe outra ação do Espírito Santo no filho
de Deus, que é derramar o amor de Deus em seu coração, como
vemos aqui:
Romanos
5:5: “Ora,
a esperança não confunde, porque
o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo,
que nos foi outorgado”.
Pegou
a ideia?
Por
isso que a mulher pecadora, no tópico anterior, conseguia amar
daquela forma, pois, pela fé em Jesus Cristo, o amor de Deus foi
derramado em seu coração pelo Espírito Santo.
Deus
valoriza apenas as boas obras de quem é filho de Deus, pois são
obras de amor, sem interesses. Esse é o tipo de amor que o incrédulo
não consegue expressar, pois não tem o Espírito Santo dentro de
si.
Então
o crente egoísta diz: “mas crente assim é raro, Pensador! Na
maior parte das vezes não passa de gente hipócrita”.
Foi
exatamente isso que o fariseu disse sobre a mulher que derramou o
unguento nos pés de Jesus no texto lá em cima (Lc 7.36-50).
Por
isso, a única pessoa salva naquele dia foi a mulher pecadora e mais
ninguém.
c)
Amor ao próximo
O
amor de Deus derramado em nossos corações transforma radicalmente a
nossa forma de ver o mundo, a ponto de não conseguirmos mais ficar
indiferentes diante de injustiças na sociedade, por exemplo.
Veja
esse texto novamente:
1
Co 13.4-8a: “4
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, 5
não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses,
não se exaspera, não se ressente do mal; 6não se alegra com
a injustiça, mas
regozija-se com a verdade; 7
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.8
O amor jamais
acaba.
Essa
é a descrição do amor de Deus derramado em nossos corações.
Apenas
o verdadeiro filho de Deus consegue expressar o amor que vem Dele, e
por isso, consegue amar plenamente a Deus e ao próximo, como Jesus
ordenou aqui:
Mateus
22:37-39:
“37
Respondeu-lhe Jesus: Amarás
o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. 38
Este é o grande e primeiro mandamento. 39
O segundo, semelhante a este, é: Amarás
o teu próximo como a ti mesmo”.
O
amor sem interesses, seja material ou sexual, é uma ordem possível
de ser cumprida plenamente apenas por quem tem verdadeiramente o Espírito Santo, pois o amor jamais leva ao pecado e nem o justifica!
O amor não afronta a santidade, pois não é egoísta e nem carnal.
Esse é o amor de Deus que está em nós.
3.
O órfão e a viúva
Então
qual é o papel da Igreja Protestante em relação às injustiças
contra os pobres, cometidas pela Esquerda, mencionadas aqui?
O
que o amor faria, irmão?
Deuteronômio
15:11: “Pois
nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu
te ordeno:
livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado,
para o pobre na tua terra”.
Essa
ordem, por isso só, caso fosse cumprida, já seria suficiente para
uma revolução social por parte da igreja neste mundo (NÃO me
refiro a uma revolução socialista, por favor!).
Entretanto,
caro irmão, não fica só nisso, pois a participação da igreja é
bem mais abrangente:
Isaías
1.17: “Aprendei
a fazer o bem; atendeià justiça,
repreendei
ao opressor; defendei
o direito do órfão, pleiteai
a causa das viúvas.”.
Então
o crente egoísta, vendo que a coisa se complicou, vem e nos diz:
“estamos no tempo da graça, irmão, e não da Lei. A letra mata,
lembra-se? Você precisa entender que é ultrapassada a ideia de
cumprir regras ou boas obras para agradar a Deus, pois Jesus não é
religião.”
Aquele
velho argumento de quem quer se isentar de toda e qualquer
responsabilidade, para apenas continuar vivendo de si para si mesmo,
feliz com seus pecados.
Essa
questão sobre a Lei é que é ultrapassada, entretanto, caso alguém
desconheça essa assunto, então, para mais detalhes sobre a Lei e
contra o absurdo dito acima, sugiro fortemente que leia aqui.
Em
relação à religião, veja o que Tiago nos diz:
Tiago
1:27: “A religião pura e imaculada
para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações,
e guardar-se da corrupção do mundo”.
Se
não estamos no tempo da Lei, então por que temos o mesmo princípio
no Novo Testamento também?
Não
tem para onde correr!
A
igreja é um agente de transformação social e é por isso que a
ética cristã foi e ainda é um dos principais pilares da formação
do ocidente.
4.
A igreja como agente de transformação social
É
missão da igreja é ser Sal e Luz do mundo, como ensinado aqui.
Igreja,
biblicamente falando, não se refere ao templo e nem ao indivíduo,
mas à congregação, que forma o Corpo de Cristo, como vemos aqui.
Assim, o propósito da igreja não está restrito ao templo, mas é
ser sal e luz do mundo
(Mt 5.13-14), ou seja, uma participação ativa na sociedade e não
uma vida de alienação egocêntrica.
A
igreja moderna distorceu a ideia de “vida com Deus”, restringindo
toda a devoção do crente a apenas o culto, convencendo-o de que o
propósito exclusivo de frequentar o templo é o de convencer a Deus
que atenda a seus desejos pessoais e egoístas. Sua
adoração a Deus se restringe a mero emocionalismo barato, onde
acredita que cantar e chorar no culto é tudo que Deus quer.
Para
o crente moderno uma “vida com Deus” pode coexistir normalmente
com uma vida de pecados, como vemos no vídeo abaixo.
(Sobre
“buscar” verdadeiramente a Deus, sugiro uma lidinha aqui).
Esse
tipo de “ajuntamento solene” não tem valor algum pra Deus, nem
mesmo se estiver rigorosamente dentro da Lei de Moisés, como vemos
abaixo:
Isaías
1:11-13: “11 De que me serve a mim a multidão
de vossos sacrifícios? — diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos
de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do
sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. 12
Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só
pisardes os meus átrios? 13 Não continueis a
trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as
Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações;
não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento
solene”.
O
que Deus quer, então?
A
resposta está na continuação do texto de Isaías citado acima:
Isaías
1.16-17: “16
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante
dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17Aprendei a fazer o bem;
atendei
à justiça, repreendei
ao opressor; defendei
o direito do órfão, pleiteai
a causa das viúvas”.
Deus
quer a santidade do servo de Deus e boas obras, que se manifestem
através de fazer o bem, atender a justiça, repreender o opressor,
defender o direito do órfão e pleitear a causa das viúvas, enfim,
uma ação ativa na sociedade. Entretanto essa participação
socialmente ativa da igreja nada tem a ver com pautas identitárias
ou discursos políticos/ideológicos, por exemplo.
Isso
significa que não tem inclusão na Bíblia?
a)
Inclusão
Sim,
mas não no modo como os progressistas defendem.
Vamos
entender:
Primeiramente,
a igreja deve aceitar todos os tipos de pessoas:
Gálatas
3.26-29: “26 Pois todos vós sois filhos de
Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque
todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego;
nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois
um em Cristo Jesus. 29 E,
se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros
segundo a promessa”.
Entretanto
essa aceitação implica em ser uma nova pessoa:
2
Coríntios 5.17: “E, assim, se alguém está em
Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.
É
por isso que na igreja são comuns ex-bandidos, ex-prostitutas,
ex-traficantes e etc. Não existe ação social mais eficiente que
essa.
E
essa é uma diferença importante entre a fé cristã e a Esquerda,
pois para eles ninguém deve ser “ex-alguma coisa”, mas as
pessoas devem ser aceitas como estão e assim devem permanecer, pois
essa é a cultura delas.
Vamos
entender:
Vamos
usar os índios como exemplo: segundo a Esquerda, estão proibidos de
evoluir, como vemos aqui,
pois são obrigados a viver como há 500 anos, sob o pretexto de
preservar sua cultura.
Nem
os índios concordam com isso, veja o discurso impactante da deputada
Silvia Waiãpi, que é indígena, na CPI das ONGs, deste ano:
Não
estou querendo dizer que o modo de vida indígena é pecado, apenas
usei como exemplo para deixar claro que a ideologia progressista
(esquerdista) desmerece e desmotiva a ideia de progresso individual
de quem consideram subordinados, como ficou claro aqui,
e na desvalorização do mérito individual, como vemos aqui.
Outro
exemplo que ilustra bem essa questão é o movimento chamado: A Craco
Resiste, onde pretendem transformar a cracolândia em patrimônio
cultural da cidade de São Paulo, pois, segundo eles, a cracolândia deve
continuar viva e forte, pois, afinal, a guerra contra as drogas é
uma guerra contra as pessoas (seu Instagram é este aqui).
Cracolândia
Para
a Esquerda a inclusão, obrigatoriamente, deve ser feita sem
mudanças, mesmo que a pessoa tenha uma vida de pecados, entende?
Afinal, a menor menção a pecado ou arrependimento é considerada
abominação pra eles.
O
problema disso é que, além da condenação espiritual, impedem e
desestimulam a evolução individual. Ou seja, o indivíduo deve ser
aceito e “incluído” exatamente como é e NÃO pode ser
estimulado a progredir, mesmo que seja bandido ou drogado. É daí
quem vem a ideia de bandido como vítima da sociedade ou que pequenos
furtos não devem ser considerados crimes, por exemplo, pois para
eles a criminalidade é como se fosse um aspecto cultural da pobreza,
assim como viver no mato, como se estivesse na idade da pedra,
segundo eles, é um aspecto cultural do índio.
É
graças a esse tipo de conceito que surgem aberrações, como essa de
André Sanches, ex-presidente do Corinthians e ex-deputado federal
pelo PT, onde diz que roubar é um direito, veja o vídeo:
Ou
esse vídeo famoso da filósofa marxista Márcia Tiburi, onde diz que
existe lógica no assalto:
A
filosofia esquerdista impede a evolução do indivíduo, seu
bem-estar, além de inviabilizar um futuro digno (favorecendo, como
todos sabem, o desenvolvimento do crime).
E
ainda tem a causa LGBT, como pode ser visto aqui
e aqui.
A
Igreja, irmãos, deve fazer o oposto disso.
b)
Arrependimento
João
Batista veio pregando o arrependimento (Mt 3.2) para que a mensagem
de Cristo pudesse ser compreendida e aceita, quando Ele se
manifestasse. No presente, a luz da igreja no mundo tem a mesma
função que a mensagem de João Batista, ou seja, a de denunciar o
pecado para levar o incrédulo ao arrependimento, para que o
evangelho de Jesus Cristo possa ser compreendido e aceito.
Nós
pregamos o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus Cristo para
que TODOS, sem distinção, sejam salvos e recebam a vida eterna e
que também possam ter uma vida digna neste mundo, uma vida de amor e
paz, em santidade.
Entenda,
o pecado
está no homem, irmão! E a civilização é criação humana, logo,
o mal está na sociedade:
na política, na filosofia, na sociologia, na mídia, nas escolas,
enfim, em todo lugar. Onde o homem estiver, onde houver algum sistema
que ele tenha criado, lá o pecado estará e obviamente Satanás
também. A igreja também deveria estar nesses lugares, para afastar
as trevas com sua luz, mas não está.
Se
a igreja
cumprisse seu papel, como o diabo
cumpre o dele, então ela, de fato, seria um problema gigantesco para
ele, mas infelizmente não cumpre. Não podemos ignorar, que por
consequência dessa omissão, o crescimento do mal na sociedade
é favorecido, o resultado disso é
a opressão do pobre, a corrupção do mundo e o enfraquecimento da
igreja, gerando um evangelho falso, sem boas obras e que não salva.
5.
O Estado
Então,
o crente egoísta, incomodado, diz: “Sou a favor de a igreja ser
luz do mundo e tal, a Hillsong Church está aí para mostrar como se
faz. Tenho chorado muito nos cultos, ou seja, estou fazendo a minha
parte também. Porém, a ação a favor do pobre só pode ser feita
de forma satisfatória por meio de ações sociais, que cabem ao
poder público, pra quem pago meus impostos. Se ele faz corretamente
ou não, não cabe a mim questionar, pois o apóstolo Pedro deixou
claro que não devemos questionar o Estado”.
Exatamente,
me pegou agora! Não podemos nos opor aos governos, você tem razão!
A
Escritura fala de forma bem clara sobre o assunto, bem aqui:
1
Pedro 2:13,14: “13
Sujeitai-vos a toda instituição
humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, 14
quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos
malfeitores como para louvor dos que praticam o bem”.
Isso
significa que, como igreja, não devemos nos envolver na
administração pública, no judiciário e nem no parlamento, pois
eles estão aí para fazer o seu papel e não cabe à igreja se
intrometer no trabalho dessas instituições, pois é dever do Estado
criar leis, garantir a segurança do cidadão e a defesa de seus
direitos. Isso nada tem a ver com a missão da igreja, pois sua
missão não é, obviamente, gestão pública ou de direitos legais
do cidadão.
Entretanto,
irmão, é importante que você entenda que a Presidência da
República, o Senado, a prefeitura ou qualquer outra instituição
são apenas abstrações, ou seja, estão presentes no papel, na lei,
mas não no mundo material. Veja bem, quando você vai à prefeitura
é com o prédio que você vai resolver seus assuntos? É com uma
entidade sobrenatural que atende pelo nome de prefeitura? Não, o que
existe, na verdade, são pessoas como você e a mim, correto?
Para
ficar mais claro...
A
igreja não se envolve com o conceito de Estado e nem com seus
desdobramentos, mas lida com as pessoas de carne e osso que fazem
parte do Estado, pois as instituições são criações humanas para
reger a sociedade e garantir que seja civilizada, entretanto, o
Estado é formado por homens pecadores, logo, o homem pode ser
questionado. A igreja não se intromete no papel previsto para as
instituições, seja qual for, pois não é a igreja que vai fazer o
trabalho da polícia, por exemplo, mas pode questionar o trabalho do
policial, ou seja, a igreja não vai questionar o cargo de juiz ou o
cargo de Presidente da República, mas questionará o homem investido
nesses cargos.
Ficou
claro?
É
por isso que não tem sentido as pessoas criticarem o presidente
Lula, o ministro Alexandre de Moraes ou qualquer outro político e
esperar que o Estado resolva esses problemas.
O
governo, instituições públicas e etc. são administradas por
homens e não por alguma existência transcendente acima do bem e do
mal. Essas pessoas também possuem preferências sexuais, políticas
ou religiosas, por exemplo. Também têm seus momentos de bom ou mau
humor. Elas também seguem suas ideologias e desprezam outras,
entende?
Iguaizinhas
a você ou a mim, logo, pecam também e portanto podem e devem ser
confrontadas.
Foi
isso que João Batista fez, não foi? Ele questionou a moralidade
do governante:
Mateus
14:3,4: “3
Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no
cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; 4
pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la”.
Herodes,
que nem judeu era, fez o que a seguir?
Mateus
14:10: “E
mandou degolar João no cárcere”.
João
foi decapitado por questionar a autoridade, correto? Afinal, ele
falou contra um governante, no caso, contra a imoralidade do homem
investido de autoridade. Jesus, aliás, também fez isso em Lc
13.31-32.
E
quando a autoridade quiser calar o evangelho? Quiseram fazer isso com
Pedro e João, pois eles foram presos pela maior autoridade de
Israel, o Sinédrio, e proibidos de pregar Jesus Cristo.
O
Sinédrio era autoridade religiosa e política. No entanto, o que
Pedro disse?
Atos
5:29:
“Então,
Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a
Deus do que aos homens”.
Ele
não questionou o Sinédrio, como instituição, e nem pediu o seu
fim, mas se opôs aos homens que estavam lá.
Não
importa se esse homem é um rei, um presidente, um juiz ou um
general, qualquer autoridade deve estar submissa a uma autoridade
superior: Cristo está acima de toda autoridade, quer humana ou
celestial, como João Batista deixa bem claro aqui:
João
3:31: “Quem
vem das alturas certamente está acima
de todos; quem
vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu está
acima de todos”.
O
que isso significa?
Que
todos os reinos devem estar submissos a Cristo.
Salmos
2:10,11: “10
Agora, pois, ó reis,
sedes prudentes; deixai-vos instruir, juízes
da terra. 11Servi ao Senhor
com temor, e
alegrai-vos com tremor”.
O
homem instituído de autoridade, que não se submete ao único Rei,
pode e deve ser questionado, pois é necessário que seja confrontado
em seus pecados.
A
igreja de Cristo não se submete ao mal e nem ao erro, não importa
se por imposição de autoridades humanas ou da cultura local, pois
como poderá pregar sobre o arrependimento, o amor ou contra a
injustiça, se for obrigada a se sujeitar a autoridades malignas?
Um
governo formado por homens corruptos nos permitira pregar, por
exemplo, contra a injustiça?
Romanos
2:7,8: “7
a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória,
honra e incorruptibilidade; 8
mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e
obedecem à
injustiça”.
Uma
igreja subordinada ao Estado não é subordinada a Cristo, logo,
seria obrigada a submeter sua mensagem aos interesses desse governo,
como a Igreja Ortodoxa Russa fazia na época da URSS, onde entregava
seus próprios membros às autoridades soviéticas.
A
igreja de Cristo não é subordinada a homens, como Pedro deixou
claro, assim, é óbvio que governos corruptos vão reagir contra,
como fizeram com João Batista, os apóstolos Pedro e João a até
com Cristo, pois uma das justificativas usadas para a sua
crucificação foi para que Roma não oprimisse a Israel, por causa
da mensagem de Cristo, ou seja, foi uma ação política.
João
11.47-50:
“47
Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio;
e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos
sinais? 48
Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e
tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. 49
Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano,
advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, 50
nem considerais que morra um só homem pelo povo e que não venha a
perecer toda a nação”.
Então,
o crente egoísta, que não quer correr riscos, diz: “Uma esmolinha
de dois reais aqui, um quilo de alimento não perecível ali, uma
mensagem politicamente correta acolá, enfim… Nada disso vai
provocar o governo, além de evitar cancelamentos, por que ir além
disso?”.
2
Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de
covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.
Para
muitos o evangelho de Cristo é como se fosse uma religião qualquer
e não o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm
1.16).
6.
Perseguição
A
perseguição surge quando homens instituídos de autoridade têm
seus pecados confrontados.
O
crente egoísta, sempre ele, vendo os desdobramentos atuais em nosso
país, e com medo da perseguição diz: “Quem disse que devemos
desejar a perseguição? Devemos orar para que o Senhor nos envie a
perseguição, é isso? Tudo bem que em Atos 4.29 a Igreja pediu, em
meio às perseguições, mais intrepidez, mas será que não
deveríamos pedir ao Senhor a mesma intrepidez para anunciar a
Palavra em tempos de paz?”.
Até
que tem sentido, pois, caso o diabo não existisse, até que seria
possível. Entretanto, é preciso entender que o mundo jaz no
maligno, como foi explicado bem aqui,
logo, o diabo só vai deixar o crente falso em paz.
2
Timóteo 3.12: “De fato, todosos
que desejam viver piedosamente em Cristo Jesusserão perseguidos”.
A
perseguição faz parte do modo como Deus lida com a igreja, pois é
o juízo dEle sobre ela, como vemos aqui:
1
Pedro 4:15-17: “15
Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou
malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; 16
mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes,
glorifique a Deus com esse nome. 17Porque a ocasião
de começar o juízo
pela casa de Deus é chegada;
ora, se primeiro
vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao
evangelho de Deus?”.
E
vemos aqui também:
2
Tessalonicenses 1:4,5:
“4
(…) a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas
de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas
perseguições e nas tribulações que suportais, 5sinal evidente do
reto juízo
de Deus, para que
sejais considerados
dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo”.
A
perseguição não é motivo de medo ou vergonha, mas de honra, pois
se Cristo padeceu por nós, então não podemos lhe oferecer menos
que isso.
Atos
5:40-42: “40
Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não
falassem em o
nome de Jesus, os soltaram. 41
E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se
por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse
Nome. 42
E todos os dias, no templo e de casa em casa, não
cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.
Não
vou entrar em mais detalhes sobre a perseguição da igreja, pois já
tem bastante coisa publicada sobre esse assunto neste blogue, basta
acessar aqui.
É
isso.
Graça
e paz!
Christian Brito
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Há nessa vida grandes combates, golpes tão fortes, imensuráveis Quando se perde tudo, quando não sobra mais nada Quando se chora um rio, e tudo é frio e sombrio Quando a esperança vai se acabando e as lembranças vão sufocando Nesse momento tão fatal, Deus usa alguém especial Pra demonstrar que Ele nos ama
Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos De amor com a mão estendida Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas Porque existem milhares que nunca verão Jesus Verão você e eu
Quantas batalhas temos lutado, quanta tristeza tem nos cercado Quando a razão não explica e o coração não entende O que fazer pra ser forte quando enfrentamos a morte?
Mesmo que o pranto dure uma noite (dure uma noite, uh) O sol desponta lá no horizonte E sua luz vem nos lembrar que a escuridão vai acabar, não vai durar Existe um Deus que nos ama
Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos De amor com a mão estendida Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas Porque existem milhares que nunca verão Jesus Verão você e eu
Deus não tem mãos senão as nossas Deus não tem pés que não sejam os nossos Ele nos pede que vivamos esse amor que nós pregamos
Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos De amor com a mão estendida Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas Porque existem milhares que nunca verão Jesus Verão você e eu