Existe uma Verdade a ser alcançada, descoberta, entendida, a Verdade por trás das leis da natureza, do cosmo, que não podem ser mudadas, a Verdade que pertence ao autor dessas regras. O pensamento livre pode nos levar até ela, sem dogmas humanos, através de uma reflexão sobre o que é imanente e transcendente; divino e humano e inclusive político e religioso, afinal, a realidade é apenas uma.
Conforme amplamente divulgado
pela Esquerda, inclusive pelo próprio presidente eleito Luís Inácio
da Silva, o Lula (mas negado na campanha do segundo turno), aqui
estão as políticas de esquerda previstas a partir de 2023:
2
Coríntios 5:17:
“Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas
já passaram; eis que tudo se fez novo”.
Muito
se tem falado contra a Lei de Moisés nos dias de hoje e,
supostamente, a favor do amor.
A
santidade virou mero legalismo e a “chamada ao arrependimento”
virou “julgamento”.
A
graça virou artigo barato vendido em camelôs e o pecado fonte de
prazer.
Diante
disso tudo, então, o que o pecado de fato é?
E
a Lei?
O
que fazemos com ela?
Vamos
entender.
1.
A Lei e o Pecado
a.
A Lei
A
Lei de Moisés, entregue diretamente por Deus, será referida aqui simplesmente como Lei de Deus. De
forma bem resumida, é um sistema de ordenanças e rituais para
promover um relacionamento de Deus com os homens e vice-versa.
Dividiremos,
aqui, em três aspectos:
1.Legal, como o
Código Penal ou a nossa Constituição, por exemplo. Entretanto não
serve mais para essa finalidade, pois a igreja não está submissa ao
Estado de Israel, mas deve seguir as leis de seu respectivo país,
como vemos em:
Romanos
13:1:
“Todo
homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem
foram por ele instituídas”.
2.Religioso, a Lei
possui uma grande quantidade de rituais visando a comunhão do homem
com Deus, tornando possível o acesso ao Pai. Esse aspecto da Lei não
está mais em vigor, pois agora é Cristo quem assume esse papel,
pois a Nova Aliança substitui a Antiga Aliança.
Hebreus
8:13: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora,
aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a
desaparecer”.
Romanos
10:4: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo
aquele que crê”.
3.Ético e Moral,
esse aspecto ainda vale.
E
será apenas sobre esse último tópico que vamos conversar hoje:
b.
A moralidade da Lei
Essa
moralidade ainda vigora, pois é a Lei que nos diz o que é certo e
errado, bem e mal.
Existem
assassinos, correto? Logo, é necessária uma lei dizendo que isso é
pecado, se não houvesse assassinos, então essa lei não teria
sentido. Do mesmo modo é necessária uma lei dizendo que adultério
é pecado, pois existem adúlteros, caso não existissem, então tal
lei também não faria sentido.
Se
todos fossem justos, então lei alguma seria necessária.
1
Timóteo 1:9-11: “9Sabendo
isto, que a lei não
é feita para o justo, mas para os injustos
e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e
irreligiosos,
para os parricidas e matricidas, para os homicidas, 10
Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens,
para os mentirosos, para os perjuros, e para
o que for contrário à sã doutrina,
11
Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi
confiado”.
Assim,
concluímos que a Lei é necessária,
afinal somos
todos injustos.
Romanos
3.10-12: “Como está escrito: ‘Não há nenhum
justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda,
ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem
um sequer’”.
O
pecado
é maligno, por isso que o mundo é o que é, afinal,
quando
a Bíblia diz
que
o mundo foi amaldiçoado por causa do homem (Gn
3.17), refere-se
ao pecado humano e
sua ação nefasta contra a criação de Deus.
Também
é
o pecado que coloca
nosso semelhante contra nós,
por isso, colocamos
grades em nossas janelas, andamos
com medo à noite, enfim,
é
o pecado que cria o
ladrão, o
assassino, o drogado, o
pedófilo, o adúltero, o pervertido, o mentiroso…,
todo o tipo de maldade e
libertinagem.
A
própria humanidade criou leis
para
controlar o homem, pois
se não existissem, então o homem exterminaria
o
próprio
homem.
Entendeu
porque leis são necessárias?
c.
O Pecado
Romanos
3:23:
“Porque
todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus”.
É o pecado que nos
afasta de Deus e, como vimos, faz com que leis sejam necessárias,
sejam as leis de Deus, sejam as dos homens. Entretanto, para os
filhos de Deus, além disso, é a Lei de Deus que lhes define o
pecado, como vemos em:
Romanos
7:7:
“Que
diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria
conhecido o pecado, senão
por intermédio da lei; pois não
teria
eu conhecido a cobiça, se
a lei não dissera:
Não cobiçarás”.
Sendo
assim, o
que o pecado é?
Ele
é a transgressão da Lei,
como vemos em:
1
João 3:4:
“Todo
aquele que pratica o pecado também
transgride a lei, porque o pecado é
a transgressão da lei”.
Entretanto,
por
estar acima
das leis dos homens, o
descumprimento
da
Lei de Deus (o
pecado)
não manda o
homem para
a prisão, como
faz
a
lei humana,
mas
para o inferno e o
separa
de Deus,
como vemos em:
Romanos
6:23:
“porque
o salário do pecado
é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo
Jesus, nosso Senhor”.
E
em:
Mateus
10:28:
“E
não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei
antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.
Deus
é o juiz, logo, é Ele, e
apenas Ele,
quem condena
ao
inferno.
E
embora o homem peque ao descumprir a Lei, entretanto, é satanás
quem promove essa transgressão, como vemos aqui:
1
João 3.8:
“Aquele
que pratica o pecado procede do diabo,
porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para
isto se
manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”.
O
escravo do pecado é, em verdade, servo de satanás.
(Para
entender um pouco mais sobre a ação do diabo no mundo, sugiro uma
lidinha aqui).
É
por isso que Jesus recomendou:
Tiago
4:7:
“Sujeitai-vos,
portanto, a Deus; mas resisti
ao diabo, e ele fugirá de vós”.
E
quanto ao pecado diário, Ele disse:
Mateus
5:29-30:
“29Portanto,
se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe
de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja
todo o teu corpo lançado no inferno. 30E,
se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe
de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que
seja todo o teu corpo lançado no inferno”.
d.
Por
que opecado
é
tão
ruim?
Por
incrível que pareça, tem muito crente que não sabe.
Vamos
entender…
Pense
comigo, suponhamos que houvesse determinado formigueiro em um pasto
qualquer, onde também existissem cavalos, vacas, árvores, um riacho
cheio de peixinhos e etc, aí aparecesse uma formiguinha com síndrome
de Hitler nesse formigueiro e causasse o terror por lá, que
diferença isso faria no restante do pasto?
As
vacas, os cavalos, os peixes no riacho, enfim, o universo em volta
desse formigueiro seria atingido? Não, não seria e, com certeza,
nem notaria qualquer diferença.
O mesmo vale para o
pecado humano, pois o mal
que as pessoas fazem, que diferença pode fazer na criação que Deus
fez? Vai destruir o universo que Ele criou? Vai piorá-lo, pelo
menos?
Veja o que as
Escrituras nos diz em:
Jó
35:5-8:
“5
Atenta para os céus e vê; contempla as altas nuvens acima de ti. 6Se
pecas, que mal lhe causas tu?
Se as tuas transgressões se multiplicam, que lhe fazes? 7
Se és justo, que lhe dás ou que recebe ele da tua mão? 8
A tua impiedade só pode fazer o mal ao homem como tu mesmo; e a tua
justiça, dar proveito ao filho do homem”.
A
transgressão
humana,
para Deus, não é tão destrutiva
quanto imaginamos, pois
a Terra, em comparação com o universo, é um formigueiro minúsculo
e difícil de ser notado,por
isso não causa
preocupação para Deus. Entretanto, mesmo
assim, Deus nos condena, como se o pecado que fazemos, por menor que
seja, fosse o“pecado
absoluto”.
Romanos
6:23:
“porque
o salário do pecado
é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor”.
“O salário é a morte”, não importa qual pecado.
Isso acontece porque o problema não é aquilo que o pecado faz, mas
aquilo que o pecado é.
Ele
é o
MAL.
Há
limites para a ação humana, mas não
há limites para a
maldade do
pecado, é
por causa
dessa limitação
queo
homem não
tem condições de cometer o
pecado absoluto,
mas se pudesse fazê-lo,
faria.
Vamos usar um psicopata como exemplo: como todos sabem,
não existem limites para a maldade de um serial killer, o único
limitador é o tipo de arma que estiver disponível para ele usar,
pois se tiver apenas um estilingue para cometer seus crimes, então
seu poder destrutivo estará bem reduzido, mas e se ele tiver acesso
a um facão? Então a situação pioraria, não é? Mas e se tivesse
acesso a uma metralhadora carregada?
Pegou a ideia?
A maldade dele não tem variação, o que muda são os
meios disponíveis para extravasar esse mal, logo, ELE é o problema.
Em
relação às pessoas comuns é a mesma coisa, o verdadeiro problema
está no coração pecaminoso, pois
não há limites para o mal, logo,se
tiver a motivação
certa e
os meios
disponíveispara
fazer
o mal acontecer, ele
acontecerá.
Essa
motivação é o próprio
pecado que oferece
através da tentação.
Tiago 1:14,15:
“14Ao
contrário, cada
um é tentado pela sua própria cobiça,
quando esta o atrai e seduz. 15Então,
a cobiça, depois
de haver concebido,
dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.
Conforme o texto acima
vemos que o mal sempre
começa no coração, nas
intenções, é lá que
ocorre a tentação, por isso, Deus
considera a motivaçãodo coração,
como o verdadeiro problema,
pois nem
sempre o ato cometido estará
a altura de todo o mal que o
coração pecaminoso deseja.
Pode
reparar, quem se entrega ao pecado, em via de regra, começa bem
fraquinho e depois vai aumentando, aumentando e etc. Conforme aprende
a pecar, a esconder o pecado e em quem buscar apoio para cometê-lo,
de modo a ter os “meios” necessários, vemos que a tendência é
sempre piorar.
Essa
é a malignidade docoração pecador.
Muitas
vezes nos simpatizamos com uma pessoa e imaginamos que ela
seria incapaz de fazer qualquer tipo
de mal,
e de fato, é possível que até aquele momento não tenha feito
mesmo,
mas como é o seu coração?
E
o nosso coração, como é?
1
Samuel 16:7:
“Porém
o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para
a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor
não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos
olhos, porém o Senhor olha para o coração”.
E
se Deus permitisse a entrada do pecador no céu?
O
poder destrutivo do pecado, através do homem, pode ser pequeno, pois
o homem é fraco, mas e se fôssemos como os anjos e tivéssemos
poder para pecar ainda mais?
Com
certeza, no
mínimo,
provocaríamos uma nova rebelião no céu, como satanás um dia fez
(Apocalipse
12:7-9).
Ezequiel
28:13-15:
“13Estavas
no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o
sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a
safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os
engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles
preparados. 14Tu
eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte
santo de Deus, no brilho das pedras andavas. 15Perfeito
eras nos teus caminhos,
desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade
em ti”.
Quando
o mal surgiu nele,
já foi suficiente para que seu fim fosse decretado, pois,ao
contrário de nós,ele
não
nasceu
pecador, nunca passou por sofrimento algum, nenhuma forma de
tribulação ou tentações, nem tristezas, mas caiu.
Ele
morava no céu, com Deus, mas achou que não era suficiente.
Moralmente
falando, cada
pessoa neste
mundo,
que apesar
de nascer
em pecado eainda
precisar convivercom
as
mazelas deste mundo decaído,
mas, ainda assim, escolhe a Cristo, pode ter certeza que está condenando
satanás ao fazer isso.
2.
Jesus
Cristo
O
pecado é maligno, mas temos a Lei, certo?
Entretanto,
ela não nos livra do pecado.
E
agora, como fica?
Vamos
entender:
a.
A
Lei não
livra dopecado
A
Lei de Deus controla o crente? Ou seja, o povo de Deus cumpre a Lei?
Todos
sabemos que não, basta olhar a corrupção generalizada da igreja de
Cristo nestes dias.
A
finalidade da Lei de Deus, como já foi dito, é definir o pecado,
entretanto ela não tem poder para tirar o pecado ou de justificar o
homem diante de Deus, pois mesmo
que alguém resolva cumprir toda a Lei, em seu aspecto moral, linha a
linha, sua justificação diante de Deus seria impossível, pois ela
não tem poder para tirar o pecado do coração do homem.
Vamos
refletir…
Imagine
um bandido, que por medo do inferno, resolvesse cumprir a seguinte
Lei: “Não roubarás”. Se Deus hipoteticamente dissesse que não
existe mais inferno, embora a lei continuasse valendo, tal ladrão
continuaria “bonzinho”?
É
óbvio que não.
E
por que continuaria? Se não existe mais punição, então o que tem
a temer?
Outro
exemplo: imagine um adúltero que por medo da punição resolvesse
cumprir a seguinte lei: “não adulterarás”. Mas aí,
hipoteticamente, Deus decide cancelar o inferno, contudo, sem
cancelar a Lei.
Esse
adúltero voltaria a pecar?
Sim,
e por que não voltaria?
Se
não existe mais punição, então o que tem a temer?
Entendeu?
O
medo da punição é que mantém as pessoas na linha, seja por causa
das leis de Deus e o medo do inferno, seja por causa das leis dos
homens e o medo de ir para a cadeia, mas é uma obediência forçada,
sem sinceridade, pois a lei não tem poder para mudar o coração do homem.
Assim,
no caso do cristão, se não há o medo da punição (por duvidar que
algo realmente possa acontecer), então a Lei de Deus será ignorada
e todo o conceito de bem e mal cairá por terra, como de fato tem
ocorrido nas igrejas atualmente. Isso prova, infelizmente, que muita
gente que vai aos cultos não acredita em nada do que é pregado ali.
O
mesmo ocorre com as leis humanas, pois se a impunidade é uma
garantia, então temer o que? Isso deixa claro que não é a
sociedade que corrompe o homem, mas, em verdade, é ela quem tenta
obrigá-lo a ser melhor através de leis e punições.
Assim,
é o pecado que corrompe o homem.
E
a Lei não tem poder para mudar isso.
Então:
Gálatas
3:11: “(…) é evidente que pela lei ninguém será
justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”.
Como
ficou claro, a Lei é necessária para definir o que é o pecado e
seu descumprimento manda para o inferno, todavia, a Lei não tem
poder para nos livrar do pecado, pois não tem como tirar o pecado do
coração humano. Assim, mesmo que o homem saiba o que é o bem e o
mal, continuará escolhendo o mal, pois a única forma de escolher o
bem é sendo obrigado a fazê-lo através de leis e punições.
Entretanto, o cumprimento de normas causa apenas uma mudança
externa, não muda o coração.
Então
a Lei não resolve dois problemas importantes: o primeiro é que ela
não tem poder para salvar o pecador da condenação e o segundo é
que não nos torna pessoas realmente melhores, não nos dá um
coração puro.
Por
isso veio Cristo, pois através dEle é possível resolver esses dois
problemas. Assim, através da fé em Jesus, a justificação do homem
tornou-se verdadeiramente possível, pois Ele veio trazer a salvação
e, de quebra, purificar o nosso coração, nos tornando um novo
homem, uma nova criatura, como veremos mais adiante.
Atos
4.12:
“E
em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
E
em:
João
3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”.
Sendo
assim, devemos ou não pregar a Lei de Moisés?
Não,
pois a Lei não pode salvar, devemos pregar a Cristo.
Então
essa Lei é inútil?
De
forma alguma, já
explicamos que ela é útil e necessária, pois
apesar de não poder
salvar, sua finalidade é servir de
referência para levar
o pecador ao
arrependimento
e também
como
um guia de
santidade para
quem
já é salvo, pois
ela diz o que é pecado e o que não é.
Mas
para que a
Lei possa ter
essa utilidade,
então pregamos
a
fé em Cristo
primeiro.
c.
Filhos de Deus
Quem
é filho de Deus?
João
1:12,13:
“Mas,
a todos quantos
o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem
no seu nome [Jesus];
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus”.
E
em:
Gálatas
3.26: “Porque
todos sois filhos de Deus, pela
fé em Cristo Jesus”.
Aqueles
que receberem
a Cristo, pela fé nEle, esses(e
apenas esses) é
que
são filhos
de Deus e
mais ninguém.
Assim,
a Lei de Deus
é muito
útil
para
quem
já é considerado
filho de Deus,
pois o convertido,
infelizmente,
continua pecador,
assim, a Lei é seu guia até
que a ação do Espírito Santo se completeem
sua vida libertando-o
do domínio do pecado.
Caso
desobedeça,
mesmo
sendo
filho
de Deus, então
será
disciplinado por seu
Pai(e
seja grato por isso, pois
o ímpio não recebe essa disciplina).
Hebreus
12:5-11:
“5(…)
e
estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre
convosco: Filho meu, não
menosprezes a correção que vem do Senhor,
nem desmaies quando por ele és reprovado; 6porque
o Senhor corrige
a quem ama e açoita
a todo filho a quem recebe. 7É
para disciplina que perseverais
(Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não
corrige? 8Mas,
se estais sem correção,
de que todos se têm tornado participantes, logo, sois
bastardos
e não filhos. 9Além
disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e
os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao
Pai espiritual e, então, viveremos? 10Pois
eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia;
Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a
fim de sermos participantes da sua santidade.
11Toda
disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria,
mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos
que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”.
Ao
contrário do ímpio, que precisa de uma lei para obrigá-lo a fazer
o bem, o filho de Deus aprende, com Deus, a ser de fato uma boa
pessoa. Assim, o servo de Deus ideal é aquele que não precisa ser
obrigado a fazer o bem, mas o bem e o amor tornam-se a sua forma
natural de viver.
Um
novo homem, enfim.
d.
Espírito Santo
É
a fé em Cristo que torna isso possível, pois
recebemos o Espírito Santo quando cremos em Jesus,
assim, é pela ação do Espírito Santo que somos convencidos acerca
do pecado, nos livrando dele.
João
16:7,8:
“7Mas
eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não
for, o Consolador[Espírito
Santo] não
virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
8Quando
ele vier, convencerá
o mundo do pecado,
da justiça e do juízo”.
Isso
significa, então, que
o Espírito Santo faz tudo sozinho? Logo,
tá
tudo liberado? Afinal,
como
alguns
dizem
por
aí: “estamos
na graça e não na Lei”.
Apenas
falsos crentes afirmam isso, mas o que diz as Escrituras?
Romanos
6:1,2:
“1
Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça
mais abundante? 2
De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele
morremos?”.
Gradativamente,
pela
ação do Espírito Santo e a disciplina
que o
Pai exerce sobre
seus filhos,
nos
tornamosum
novo
ser, verdadeiramente,
um
novo homem. Alguém
que não faz o bem por obrigação, por
medo
do inferno ou por
interesses
egoístas (como
exigir
de Deus alguma
recompensa
pelo
bem praticado,
por
exemplo).
Mas
por amar verdadeiramente a Deus e o próximo.
Este
é o velho homem:
Gálatas
5:19-21:
“19
Ora, as
obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia, 20
idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, 21
invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a
respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni,
que não
herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.
E
este
é
o novo
homem:
Gálatas
5:22-25:
“22Mas
o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23
mansidão, domínio próprio. Contra
estas coisas não há lei.
24
E os que são de Cristo Jesus crucificaram
a carne,
com as suas paixões e concupiscências. 25
Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.
O
verdadeiro crente
possui o Espírito Santo em sua vida, mas
isso NADA tem a ver com chorar nos cultos ou aquela emoção
exagerada com músicas bonitas, mas em ser uma nova criatura.
2
Coríntios 5:17:
“Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas
já passaram; eis que tudo
se fez novo”.
e.
O Amor
E
para concluir, o que, de fato, se fez novo?
Qual
é a principal mudança que o
Espírito
Santo faznos
filhos de Deus para
que efetivamente
mudem?
O
que torna possível vencer o pecado?
O
amor!
O
amor verdadeiro
é a
capacidade de se importar de forma sincera com o próximo e de amar
verdadeiramente a seu Deus (Mt
22.36-40).
Isso
acontece quando cremos em Cristo,
pois o
amor
de
Deus
é derramado em nossos corações, pelo
Espírito Santo.
Romanos
5:5:
“Ora,
a esperança não confunde, porque
o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo,
que nos foi outorgado”.
Tudo
começa com Cristo!
Por
que o amor é importante?
Primeiro,
porque nos
coloca em oposição direta
contra
o
egoísmo, o
orgulho eaindiferença,
que
são os principais pilares do pecado:
1
Coríntios 13:4-8: “4O amor é paciente, é benigno;
o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5
não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, 6 não
se exaspera, não se ressente do mal; não
se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a
verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. 8 O amor jamais acaba (…)”.
Segundo,
o
amor
é o cumprimento da Lei.
Romanos
13:8-10:
“A
ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos
ameis uns aos outros; pois
quem ama o próximo tem cumprido a lei.
Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não
cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra
se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não
pratica o mal contra o próximo; de sorte que o
cumprimento da lei é o amor”.
Somente
pela ação do Espírito Santo será possível verdadeiramente amar o
próximo, importar-se com ele, e por consequência, mesmo sem
conhecer a lei de cor, é possível cumpri-la naturalmente.
Assim, quem ama não vai matar, roubar, explorar, mentir e etc. E
também, por amar verdadeiramente a seu Deus, então, sinceramente,
fará de tudo para agradá-lo, logo, rejeitará o domínio da carne e
a santidade será o seu objetivo.
1
Pedro 1:15,16: “Mas, como é santo aquele que vos chamou,
sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto
está escrito: Sede santos, porque eu [Deus] sou santo”.
Entretanto, é
importante entender algumas coisas que o amor NÃO É.
O amor não é
“desejo”, seu propósito não é a satisfação de instintos
carnais, pois esse “desejo” é egoísta, animal e demoníaco e
anula o verdadeiro amor.
Devemos amar o
próximo e não “desejar” o próximo.
O amor também não
é um apego descontrolado, pois às vezes alguém pode pensar que ama
outra pessoa desesperadamente, a ponto de dizer que não vive sem
ela, ama “fazer amor” com ela, ama sua companhia, gosta do
carinho que recebe, enfim, tudo aquilo que ela pode OFERECER.
Isso não é amor,
mas apenas fruto de um coração carente e egoísta em busca de
satisfação emocional e carnal, mas sem nada a oferecer. Assim, se
aquela pessoa um dia deixar de oferecer algo que satisfaça, então
esse suposto amor acaba e facilmente é substituído por outro.
O verdadeiro amor,
porém, jamais acaba (1 Co 13.8).
Se não acaba,
então por que temos divórcios recordes nos dias de hoje?
Porque as pessoas
não amam mais, apenas “desejam”. Por isso que o pecado aumentou
tanto nas igrejas e na sociedade.
Nenhuma forma de
amor (fora o sexual) é celebrado nos dias atuais. Os jovens e
adolescentes de hoje, por exemplo, desconhecem o que significa se
importar com outras pessoas, pois se não tem algo a oferecer, então
não serve nem para amizade.
Quem é salvo em
Jesus Cristo, então, realmente recebeu o amor de Deus em seu
coração, logo, sempre terá algo a oferecer e, ainda, se sentirá
realizado em fazê-lo, pois deseja o bem, mesmo sem receber algo em
troca.
Só o verdadeiro
amor nos permite agir assim:
1
Coríntios 10:24:
“Ninguém
busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem”.
Existe ainda outra
visão falsa de amor, que muitas vezes é confundida com empatia, uma
empatia distorcida, onde dizem que devemos nos colocar no lugar do
drogado e entendê-lo e, assim, deixar que continue drogado. Entender
o bandido e assim aceitar a sua escolha em ser bandido, e por aí
vai.
Essa é uma forma
“amorosa” de mandar as pessoas para o inferno.
Quem de fato se
importa, ama realmente, então não quer que as pessoas se destruam
(ou destruam outros) e nem que sejam condenadas para sempre.
O falso amor
pregado nos dias de hoje usa o famoso: “não julgueis” para
justificar a sua indiferença e omissão em relação ao próximo,
além de usar esse “jargão”
como blindagem para
seu próprio pecado. Isso contribui grandemente para a
condenação das pessoas, pois é uma aberração teológica que
distorce completamente o que a Bíblia diz aqui:
Mateus
7:1:
“Não
julgueis, para que não sejais julgados”.
Esse
texto refere-se ao juízo injusto e hipócrita daqueles que não
estão interessados em
conduzir o pecador ao arrependimento, mas apenas em “apontar o
dedo” sem misericórdia.
O
ímpio, contudo,não
está sendo “julgado” quando é levado ao arrependimento, mas, em
verdade, será perdoado por Deus se
o fizer.
1
João 1.8-10:
“8
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não
há verdade em nós. 9Se
confessarmos
os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar
de toda a injustiça.
10
Se dissermos que não
pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não
está em nós”.
Quando
pedimos
ao
pecador para
abandonar o pecado e se arrepender,
em verdade, estamos
lhe
dando os meios e
a oportunidade para
ser salvo, de
crer
em Cristo.
Não
existe julgamento algum aí, mas
libertação
e salvação.
É
importante entender que o ímpio já está condenado, logo,
precisa ser salvo.
João
3.18: “Quem crê nele [Jesus] não é condenado; mas quem
não crêjá
está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus”.
Assim,
quem
realmente ama e se importa com o pecador,
então fará de tudo para salvá-lo em vez de ajudá-lo a ir para o
inferno.
3.
Nossa religião
Concluindo…
Acredito que ficou
claro até aqui que a Lei não nos justifica diante de Deus, isso é
Cristo quem faz, assim, o aspecto moral da Lei de Deus é que vale,
pois é a nossa referência acerca do bem e mal, certo e errado. É a
Lei que nos mostra o quão maligno o pecado é e porque precisamos
nos livrar dele.
Também ficou claro
a importância do Espírito Santo para sermos uma nova criatura e
como o amor é fundamental nesse processo, e principalmente, como
Jesus Cristo é importante para que tudo isso aconteça.
É nisso que cremos
e o verdadeiro crente, em Jesus, vê e vive tudo isso em seu dia a
dia.
Apenas
acrescentando: é importante não nos esquecermos que, nos dias de
hoje, conforme as Escrituras, além da Lei de Moisés, também fazem
parte das Leis de Deus os mandamentos de Cristo e dos demais autores
neotestamentários.
É essa a nossa
religião?
Afinal dizem por aí
que religião é ruim e que não devemos ser religiosos e tudo o que
foi falado até aqui sobre a Lei, a santidade e o amor é apenas
legalismo criado pelo “sistema religioso”.
Não sei qual
Bíblia esse pessoal tem lido (se é que creem nas Escrituras), mas,
afinal, nós cristãos somos
religiosos?
Segundo
Tiago, sim, e ainda existe um modo correto de ser religioso:
Tiago
1:27: “A
religião pura e imaculada para com Deus e Pai é esta: Visitar os
órfãos e as
viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção
do mundo”.
Entendeu?
Apenas
quem é verdadeiramente filho de Deus sabe o que é amar e se
importar com o próximo (órfãos e viúvas) e se guardar da
corrupção do mundo (pecado), como foi explanado ao longo de todo
este texto.
Essa
é a nossa religião.
Christian Brito
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