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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Políticas esquerdistas para o Brasil

  


Conforme amplamente divulgado pela Esquerda, inclusive pelo próprio presidente eleito Luís Inácio da Silva, o Lula (mas negado na campanha do segundo turno), aqui estão as políticas de esquerda previstas a partir de 2023:


1. Liberdade sexual e de gênero;

2. Sindicatos fortes e atuantes;

3. Direito ao aborto;

4. Liberação ordenada das drogas;

5. Estado livre de movimentos cristãos;

6. Desarmamento geral da população;

7. Educação inclusiva LGBTQIA+;

8. Descriminalização de pequenos delitos; e

9. Regulamentação das mídias e redes sociais (censura).


Não podemos esquecer que o terreno já vinha sendo preparado há algum tempo, como vemos resumidamente aqui.



Christian Brito

 

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sábado, 29 de outubro de 2022

A Lei, o Pecado e o Amor


2 Coríntios 5:17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.



Muito se tem falado contra a Lei de Moisés nos dias de hoje e, supostamente, a favor do amor.


A santidade virou mero legalismo e a “chamada ao arrependimento” virou “julgamento”.


A graça virou artigo barato vendido em camelôs e o pecado fonte de prazer.


Diante disso tudo, então, o que o pecado de fato é?


E a Lei?


O que fazemos com ela?


Vamos entender.



1. A Lei e o Pecado


a. A Lei



A Lei de Moisés, entregue diretamente por Deus, será referida aqui simplesmente como Lei de Deus. De forma bem resumida, é um sistema de ordenanças e rituais para promover um relacionamento de Deus com os homens e vice-versa.


Dividiremos, aqui, em três aspectos:


1. Legal, como o Código Penal ou a nossa Constituição, por exemplo. Entretanto não serve mais para essa finalidade, pois a igreja não está submissa ao Estado de Israel, mas deve seguir as leis de seu respectivo país, como vemos em:


Romanos 13:1: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.


2. Religioso, a Lei possui uma grande quantidade de rituais visando a comunhão do homem com Deus, tornando possível o acesso ao Pai. Esse aspecto da Lei não está mais em vigor, pois agora é Cristo quem assume esse papel, pois a Nova Aliança substitui a Antiga Aliança.


Hebreus 8:13: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer”.


Romanos 10:4: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”.


3. Ético e Moral, esse aspecto ainda vale.


E será apenas sobre esse último tópico que vamos conversar hoje:



b. A moralidade da Lei



Essa moralidade ainda vigora, pois é a Lei que nos diz o que é certo e errado, bem e mal.


Existem assassinos, correto? Logo, é necessária uma lei dizendo que isso é pecado, se não houvesse assassinos, então essa lei não teria sentido. Do mesmo modo é necessária uma lei dizendo que adultério é pecado, pois existem adúlteros, caso não existissem, então tal lei também não faria sentido.


Se todos fossem justos, então lei alguma seria necessária.


1 Timóteo 1:9-11: “9 Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, 10 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, 11 Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado”.


Assim, concluímos que a Lei é necessária, afinal somos todos injustos.


Romanos 3.10-12: “Como está escrito: ‘Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer’”.


O pecado é maligno, por isso que o mundo é o que é, afinal, quando a Bíblia diz que o mundo foi amaldiçoado por causa do homem (Gn 3.17), refere-se ao pecado humano e sua ação nefasta contra a criação de Deus. Também é o pecado que coloca nosso semelhante contra nós, por isso, colocamos grades em nossas janelas, andamos com medo à noite, enfim, é o pecado que cria o ladrão, o assassino, o drogado, o pedófilo, o adúltero, o pervertido, o mentiroso, todo o tipo de maldade e libertinagem.


A própria humanidade criou leis para controlar o homem, pois se não existissem, então o homem exterminaria o próprio homem.


Entendeu porque leis são necessárias?



c. O Pecado



Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.


É o pecado que nos afasta de Deus e, como vimos, faz com que leis sejam necessárias, sejam as leis de Deus, sejam as dos homens. Entretanto, para os filhos de Deus, além disso, é a Lei de Deus que lhes define o pecado, como vemos em:


Romanos 7:7: Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás”.


Sendo assim, o que o pecado é?


Ele é a transgressão da Lei, como vemos em:


1 João 3:4: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”.


Entretanto, por estar acima das leis dos homens, o descumprimento da Lei de Deus (o pecado) não manda o homem para a prisão, como faz a lei humana, mas para o inferno e o separa de Deus, como vemos em:


Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.


E em:


Mateus 10:28: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.


Deus é o juiz, logo, é Ele, e apenas Ele, quem condena ao inferno.


E embora o homem peque ao descumprir a Lei, entretanto, é satanás quem promove essa transgressão, como vemos aqui:


1 João 3.8: “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”.


O escravo do pecado é, em verdade, servo de satanás.


(Para entender um pouco mais sobre a ação do diabo no mundo, sugiro uma lidinha aqui).


É por isso que Jesus recomendou:


Tiago 4:7: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.


E quanto ao pecado diário, Ele disse:


Mateus 5:29-30: “29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno”.



d. Por que o pecado é tão ruim?




Por incrível que pareça, tem muito crente que não sabe.


Vamos entender…


Pense comigo, suponhamos que houvesse determinado formigueiro em um pasto qualquer, onde também existissem cavalos, vacas, árvores, um riacho cheio de peixinhos e etc, aí aparecesse uma formiguinha com síndrome de Hitler nesse formigueiro e causasse o terror por lá, que diferença isso faria no restante do pasto?

As vacas, os cavalos, os peixes no riacho, enfim, o universo em volta desse formigueiro seria atingido? Não, não seria e, com certeza, nem notaria qualquer diferença.


O mesmo vale para o pecado humano, pois o mal que as pessoas fazem, que diferença pode fazer na criação que Deus fez? Vai destruir o universo que Ele criou? Vai piorá-lo, pelo menos?


Veja o que as Escrituras nos diz em:


Jó 35:5-8: “5 Atenta para os céus e vê; contempla as altas nuvens acima de ti. 6 Se pecas, que mal lhe causas tu? Se as tuas transgressões se multiplicam, que lhe fazes? 7 Se és justo, que lhe dás ou que recebe ele da tua mão? 8 A tua impiedade só pode fazer o mal ao homem como tu mesmo; e a tua justiça, dar proveito ao filho do homem”.


A transgressão humana, para Deus, não é tão destrutiva quanto imaginamos, pois a Terra, em comparação com o universo, é um formigueiro minúsculo e difícil de ser notado, por isso não causa preocupação para Deus. Entretanto, mesmo assim, Deus nos condena, como se o pecado que fazemos, por menor que seja, fosse o “pecado absoluto”.


Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.


“O salário é a morte”, não importa qual pecado. Isso acontece porque o problema não é aquilo que o pecado faz, mas aquilo que o pecado é.


Ele é o MAL.



Há limites para a ação humana, mas não há limites para a maldade do pecado, é por causa dessa limitação que o homem não tem condições de cometer o pecado absoluto, mas se pudesse fazê-lo, faria.


Vamos usar um psicopata como exemplo: como todos sabem, não existem limites para a maldade de um serial killer, o único limitador é o tipo de arma que estiver disponível para ele usar, pois se tiver apenas um estilingue para cometer seus crimes, então seu poder destrutivo estará bem reduzido, mas e se ele tiver acesso a um facão? Então a situação pioraria, não é? Mas e se tivesse acesso a uma metralhadora carregada?


Pegou a ideia?


A maldade dele não tem variação, o que muda são os meios disponíveis para extravasar esse mal, logo, ELE é o problema.



Em relação às pessoas comuns é a mesma coisa, o verdadeiro problema está no coração pecaminoso, pois não há limites para o mal, logo, se tiver a motivação certa e os meios disponíveis para fazer o mal acontecer, ele acontecerá.


Essa motivação é o próprio pecado que oferece através da tentação.


Tiago 1:14,15: “14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.


Conforme o texto acima vemos que o mal sempre começa no coração, nas intenções, é lá que ocorre a tentação, por isso, Deus considera a motivação do coração, como o verdadeiro problema, pois nem sempre o ato cometido estará a altura de todo o mal que o coração pecaminoso deseja.


Pode reparar, quem se entrega ao pecado, em via de regra, começa bem fraquinho e depois vai aumentando, aumentando e etc. Conforme aprende a pecar, a esconder o pecado e em quem buscar apoio para cometê-lo, de modo a ter os “meios” necessários, vemos que a tendência é sempre piorar.


Essa é a malignidade do coração pecador.


Muitas vezes nos simpatizamos com uma pessoa e imaginamos que ela seria incapaz de fazer qualquer tipo de mal, e de fato, é possível que até aquele momento não tenha feito mesmo, mas como é o seu coração?


E o nosso coração, como é?


1 Samuel 16:7: “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”.


E se Deus permitisse a entrada do pecador no céu?



O poder destrutivo do pecado, através do homem, pode ser pequeno, pois o homem é fraco, mas e se fôssemos como os anjos e tivéssemos poder para pecar ainda mais?


Com certeza, no mínimo, provocaríamos uma nova rebelião no céu, como satanás um dia fez (Apocalipse 12:7-9).


Ezequiel 28:13-15: “13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. 14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti”.


O texto acima se refere a satanás.


Quando o mal surgiu nele, já foi suficiente para que seu fim fosse decretado, pois, ao contrário de nós, ele não nasceu pecador, nunca passou por sofrimento algum, nenhuma forma de tribulação ou tentações, nem tristezas, mas caiu.


Ele morava no céu, com Deus, mas achou que não era suficiente.


Moralmente falando, cada pessoa neste mundo, que apesar de nascer em pecado e ainda precisar conviver com as mazelas deste mundo decaído, mas, ainda assim, escolhe a Cristo, pode ter certeza que está condenando satanás ao fazer isso.



2. Jesus Cristo


O pecado é maligno, mas temos a Lei, certo?


Entretanto, ela não nos livra do pecado.


E agora, como fica?


Vamos entender:



a. A Lei não livra do pecado



A Lei de Deus controla o crente? Ou seja, o povo de Deus cumpre a Lei?


Todos sabemos que não, basta olhar a corrupção generalizada da igreja de Cristo nestes dias.


A finalidade da Lei de Deus, como já foi dito, é definir o pecado, entretanto ela não tem poder para tirar o pecado ou de justificar o homem diante de Deus, pois mesmo que alguém resolva cumprir toda a Lei, em seu aspecto moral, linha a linha, sua justificação diante de Deus seria impossível, pois ela não tem poder para tirar o pecado do coração do homem.


Vamos refletir…


Imagine um bandido, que por medo do inferno, resolvesse cumprir a seguinte Lei: “Não roubarás”. Se Deus hipoteticamente dissesse que não existe mais inferno, embora a lei continuasse valendo, tal ladrão continuaria “bonzinho”?


É óbvio que não.


E por que continuaria? Se não existe mais punição, então o que tem a temer?



Outro exemplo: imagine um adúltero que por medo da punição resolvesse cumprir a seguinte lei: “não adulterarás”. Mas aí, hipoteticamente, Deus decide cancelar o inferno, contudo, sem cancelar a Lei.


Esse adúltero voltaria a pecar?


Sim, e por que não voltaria?


Se não existe mais punição, então o que tem a temer?


Entendeu?


O medo da punição é que mantém as pessoas na linha, seja por causa das leis de Deus e o medo do inferno, seja por causa das leis dos homens e o medo de ir para a cadeia, mas é uma obediência forçada, sem sinceridade, pois a lei não tem poder para mudar o coração do homem.



Assim, no caso do cristão, se não há o medo da punição (por duvidar que algo realmente possa acontecer), então a Lei de Deus será ignorada e todo o conceito de bem e mal cairá por terra, como de fato tem ocorrido nas igrejas atualmente. Isso prova, infelizmente, que muita gente que vai aos cultos não acredita em nada do que é pregado ali.


O mesmo ocorre com as leis humanas, pois se a impunidade é uma garantia, então temer o que? Isso deixa claro que não é a sociedade que corrompe o homem, mas, em verdade, é ela quem tenta obrigá-lo a ser melhor através de leis e punições.


Assim, é o pecado que corrompe o homem.


E a Lei não tem poder para mudar isso.


Então:


Gálatas 3:11: “(…) é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”.



b. A fé livra do pecado


O justo viverá pela fé em Jesus Cristo.



Como ficou claro, a Lei é necessária para definir o que é o pecado e seu descumprimento manda para o inferno, todavia, a Lei não tem poder para nos livrar do pecado, pois não tem como tirar o pecado do coração humano. Assim, mesmo que o homem saiba o que é o bem e o mal, continuará escolhendo o mal, pois a única forma de escolher o bem é sendo obrigado a fazê-lo através de leis e punições. Entretanto, o cumprimento de normas causa apenas uma mudança externa, não muda o coração.


Então a Lei não resolve dois problemas importantes: o primeiro é que ela não tem poder para salvar o pecador da condenação e o segundo é que não nos torna pessoas realmente melhores, não nos dá um coração puro.



Por isso veio Cristo, pois através dEle é possível resolver esses dois problemas. Assim, através da fé em Jesus, a justificação do homem tornou-se verdadeiramente possível, pois Ele veio trazer a salvação e, de quebra, purificar o nosso coração, nos tornando um novo homem, uma nova criatura, como veremos mais adiante.


É Cristo quem nos salva do inferno:


Atos 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.


E em:


João 3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.


Sendo assim, devemos ou não pregar a Lei de Moisés?


Não, pois a Lei não pode salvar, devemos pregar a Cristo.


Então essa Lei é inútil?


De forma alguma, já explicamos que ela é útil e necessária, pois apesar de não poder salvar, sua finalidade é servir de referência para levar o pecador ao arrependimento e também como um guia de santidade para quem já é salvo, pois ela diz o que é pecado e o que não é.


Mas para que a Lei possa ter essa utilidade, então pregamos a fé em Cristo primeiro.


c. Filhos de Deus



Quem é filho de Deus?


João 1:12,13: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome [Jesus]; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.


E em:


Gálatas 3.26: “Porque todos sois filhos de Deus, pela fé em Cristo Jesus”.


Aqueles que receberem a Cristo, pela fé nEle, esses (e apenas esses) é que são filhos de Deus e mais ninguém.


Assim, a Lei de Deus é muito útil para quem já é considerado filho de Deus, pois o convertido, infelizmente, continua pecador, assim, a Lei é seu guia até que a ação do Espírito Santo se complete em sua vida libertando-o do domínio do pecado.


Caso desobedeça, mesmo sendo filho de Deus, então será disciplinado por seu Pai (e seja grato por isso, pois o ímpio não recebe essa disciplina).



Hebreus 12:5-11: “5 (…) e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; 6 porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. 7 É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? 8 Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. 9 Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? 10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. 11 Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”.

Ao contrário do ímpio, que precisa de uma lei para obrigá-lo a fazer o bem, o filho de Deus aprende, com Deus, a ser de fato uma boa pessoa. Assim, o servo de Deus ideal é aquele que não precisa ser obrigado a fazer o bem, mas o bem e o amor tornam-se a sua forma natural de viver.


Um novo homem, enfim.


d. Espírito Santo



É a fé em Cristo que torna isso possível,
pois recebemos o Espírito Santo quando cremos em Jesus, assim, é pela ação do Espírito Santo que somos convencidos acerca do pecado, nos livrando dele.


João 16:7,8: “7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador [Espírito Santo] não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. 8 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”.



Isso significa, então,
que o Espírito Santo faz tudo sozinho? Logo, tá tudo liberado? Afinal, como alguns dizem por aí: estamos na graça e não na Lei”.


Apenas falsos crentes afirmam isso, mas o que diz as Escrituras?


Romanos 6:1,2: “1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”.


Gradativamente, pela ação do Espírito Santo e a disciplina que o Pai exerce sobre seus filhos, nos tornamos um novo ser, verdadeiramente, um novo homem. Alguém que não faz o bem por obrigação, por medo do inferno ou por interesses egoístas (como exigir de Deus alguma recompensa pelo bem praticado, por exemplo). Mas por amar verdadeiramente a Deus e o próximo.


Este é o velho homem:


Gálatas 5:19-21: “19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.


E este é o novo homem:


Gálatas 5:22-25: “22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. 25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.


O verdadeiro crente possui o Espírito Santo em sua vida, mas isso NADA tem a ver com chorar nos cultos ou aquela emoção exagerada com músicas bonitas, mas em ser uma nova criatura.


2 Coríntios 5:17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.




e. O Amor



E para concluir, o que, de fato, se fez novo?


Qual é a principal mudança que o Espírito Santo faz nos filhos de Deus para que efetivamente mudem?


O que torna possível vencer o pecado?


O amor!


O amor verdadeiro é a capacidade de se importar de forma sincera com o próximo e de amar verdadeiramente a seu Deus (Mt 22.36-40). Isso acontece quando cremos em Cristo, pois o amor de Deus é derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo.


Romanos 5:5: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”.


Tudo começa com Cristo!


Por que o amor é importante?



Primeiro, porque
nos coloca em oposição direta contra o egoísmo, o orgulho e a indiferença, que são os principais pilares do pecado:


1 Coríntios 13:4-8: “4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, 6 não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba (…)”.


Segundo, o amor é o cumprimento da Lei.


Romanos 13:8-10: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”.


Somente pela ação do Espírito Santo será possível verdadeiramente amar o próximo, importar-se com ele, e por consequência, mesmo sem conhecer a lei de cor, é possível cumpri-la naturalmente. Assim, quem ama não vai matar, roubar, explorar, mentir e etc. E também, por amar verdadeiramente a seu Deus, então, sinceramente, fará de tudo para agradá-lo, logo, rejeitará o domínio da carne e a santidade será o seu objetivo.


1 Pedro 1:15,16: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu [Deus] sou santo”.


Entretanto, é importante entender algumas coisas que o amor NÃO É.



O amor não é “desejo”, seu propósito não é a satisfação de instintos carnais, pois esse “desejo” é egoísta, animaldemoníaco e anula o verdadeiro amor.


Devemos amar o próximo e não “desejar” o próximo.


O amor também não é um apego descontrolado, pois às vezes alguém pode pensar que ama outra pessoa desesperadamente, a ponto de dizer que não vive sem ela, ama “fazer amor” com ela, ama sua companhia, gosta do carinho que recebe, enfim, tudo aquilo que ela pode OFERECER.


Isso não é amor, mas apenas fruto de um coração carente e egoísta em busca de satisfação emocional e carnal, mas sem nada a oferecer. Assim, se aquela pessoa um dia deixar de oferecer algo que satisfaça, então esse suposto amor acaba e facilmente é substituído por outro.


O verdadeiro amor, porém, jamais acaba (1 Co 13.8).


Se não acaba, então por que temos divórcios recordes nos dias de hoje?


Porque as pessoas não amam mais, apenas “desejam”. Por isso que o pecado aumentou tanto nas igrejas e na sociedade.



Nenhuma forma de amor (fora o sexual) é celebrado nos dias atuais. Os jovens e adolescentes de hoje, por exemplo, desconhecem o que significa se importar com outras pessoas, pois se não tem algo a oferecer, então não serve nem para amizade.


Quem é salvo em Jesus Cristo, então, realmente recebeu o amor de Deus em seu coração, logo, sempre terá algo a oferecer e, ainda, se sentirá realizado em fazê-lo, pois deseja o bem, mesmo sem receber algo em troca.


Só o verdadeiro amor nos permite agir assim:


1 Coríntios 10:24: “Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem”.


Existe ainda outra visão falsa de amor, que muitas vezes é confundida com empatia, uma empatia distorcida, onde dizem que devemos nos colocar no lugar do drogado e entendê-lo e, assim, deixar que continue drogado. Entender o bandido e assim aceitar a sua escolha em ser bandido, e por aí vai.



Essa é uma forma “amorosa” de mandar as pessoas para o inferno.


Quem de fato se importa, ama realmente, então não quer que as pessoas se destruam (ou destruam outros) e nem que sejam condenadas para sempre.


O falso amor pregado nos dias de hoje usa o famoso: “não julgueis” para justificar a sua indiferença e omissão em relação ao próximo, além de usar esse “jargão” como blindagem para seu próprio pecado. Isso contribui grandemente para a condenação das pessoas, pois é uma aberração teológica que distorce completamente o que a Bíblia diz aqui:


Mateus 7:1: “Não julgueis, para que não sejais julgados”.


Esse texto refere-se ao juízo injusto e hipócrita daqueles que não estão interessados em conduzir o pecador ao arrependimento, mas apenas em “apontar o dedo” sem misericórdia.



O ímpio, contudo, não está sendo “julgado” quando é levado ao arrependimento, mas, em verdade, será perdoado por Deus se o fizer.


1 João 1.8-10: “8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 10 Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.


Quando pedimos ao pecador para abandonar o pecado e se arrepender, em verdade, estamos lhe dando os meios e a oportunidade para ser salvo, de crer em Cristo. Não existe julgamento algum aí, mas libertação e salvação.


É importante entender que o ímpio já está condenado, logo, precisa ser salvo.


João 3.18: “Quem crê nele [Jesus] não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.


Assim, quem realmente ama e se importa com o pecador, então fará de tudo para salvá-lo em vez de ajudá-lo a ir para o inferno.



3. Nossa religião


Concluindo…


Acredito que ficou claro até aqui que a Lei não nos justifica diante de Deus, isso é Cristo quem faz, assim, o aspecto moral da Lei de Deus é que vale, pois é a nossa referência acerca do bem e mal, certo e errado. É a Lei que nos mostra o quão maligno o pecado é e porque precisamos nos livrar dele.


Também ficou claro a importância do Espírito Santo para sermos uma nova criatura e como o amor é fundamental nesse processo, e principalmente, como Jesus Cristo é importante para que tudo isso aconteça.


É nisso que cremos e o verdadeiro crente, em Jesus, vê e vive tudo isso em seu dia a dia.


Apenas acrescentando: é importante não nos esquecermos que, nos dias de hoje, conforme as Escrituras, além da Lei de Moisés, também fazem parte das Leis de Deus os mandamentos de Cristo e dos demais autores neotestamentários.


É essa a nossa religião?


Afinal dizem por aí que religião é ruim e que não devemos ser religiosos e tudo o que foi falado até aqui sobre a Lei, a santidade e o amor é apenas legalismo criado pelo “sistema religioso”.


Não sei qual Bíblia esse pessoal tem lido (se é que creem nas Escrituras), mas, afinal, nós cristãos somos religiosos?


Segundo Tiago, sim, e ainda existe um modo correto de ser religioso:


Tiago 1:27: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.


Entendeu?


Apenas quem é verdadeiramente filho de Deus sabe o que é amar e se importar com o próximo (órfãos e viúvas) e se guardar da corrupção do mundo (pecado), como foi explanado ao longo de todo este texto.


Essa é a nossa religião.


Christian Brito


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