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sábado, 9 de outubro de 2021

O mundo é gay? Parte 2 - Escola

 



O mundo é gay?


Parte 2


Escola



Na parte anterior vimos que a homossexualidade não se sustenta filosoficamente e muito menos biologicamente, mas apenas sociologicamente, entretanto, apenas conforme pretextos da Teoria Crítica estabelecidos pela Escola de Frankfurt.


Vimos também que essa justificativa sociológica não visa realmente a “inclusão” de homossexuais, mas o uso deles como massa de manobra para determinado projeto de poder que visa destruir toda a cultura ocidental, começando pela família.


Mas não é apenas a família o foco da Esquerda, pois, segundo Horkheimer, a cultura é formada por três instituições, que são intermediárias entre o Estado e o indivíduo, no caso: a escola, a religião e a família. Na primeira parte falamos sobre a família, agora vamos falar sobre a escola, lembrando que o foco de nosso bate papo é o viés gayzista da Teoria Crítica.



1. Revolução de dentro para fora


Antonio Gramsci dizia: “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades. Não ataquem blindados, ataquem ideias”.



Como vimos na primeira parte, a hegemonia cultural é um conceito chave da teoria marxista (nada a ver com economia, como podem ver). A Teoria Crítica é o conceito filosófico criado para esse fim, mas que precisa de um método para ser implantado, uma artimanha, no caso. É aí que entra Antonio Francesco Gramsci (22/01/1891 até 27/04/1937).


Para quem talvez ainda não conheça a estratégia desse doutrinador e  filósofo Italiano, ele defendia a revolução marxista de dentro para fora, pois, ao invés da luta armada, a guerra seria cultural.


O objetivo somente seria atingido pela utilização de dois expedientes distintos: a Dominação e a Ocupação de Espaços. A dominação é exercida por meio da “Coerção Estatal” representada pela aplicação das normas e leis e por meio da “Ocupação de Espaços”, que é obtido através das ideias infiltradas na sociedade.



Quando vemos o Congresso fazendo leis que discordamos, mas estão perfeitamente dentro da doutrina esquerdista, como: a Lei da Palmada ou o Estatuto do Desarmamento. Ou ainda desmandos e canetadas do STF, como: o casamento gay, prisões sem o devido processo legal, o desrespeito à liberdade de expressão, enfim..., essa é a Coerção Estatal. E quando vemos que toda a grande mídia é de esquerda e também todas as universidades públicas, assim como todo o ensino público. Essa é a Ocupação de Espaços.


Gramsci é a seringa, enquanto que a Teoria Crítica é a droga injetada.



2. Contracultura



Em uma guerra cultural, o nome contracultura é bem revelador, não é?


Esse movimento visava substituir o valores e, principalmente, a moralidade vigente na época através de um movimento cultural tendo os jovens a sua principal massa de manobra.

Casal jovem da época


Seu pai (ou seu avô) deve ter vivido os “revolucionários anos 60”, da Jovem Guarda, Beatles e etc., mas se perguntar pra ele sobre a noção de valores morais ou princípios familiares daqueles tempos, verá que o povo era MUITO mais conservador do que o de hoje. Se você viveu nos anos de 1980, então deve ter percebido também esse mesmo fenômeno, ou seja, o povo dos “anos 80” também era bem mais conservador do que o de hoje.


Mas se o tal movimento de contracultura foi nos anos de 1960, então porque o povo continuou conservador?


Não houve revolução de fato, mas apenas um movimento midiático.



a. Imposição cultural do desejo

Woodstock


O movimento revolucionário de contracultura dos anos de 1960, que tem como um evento importante o Festival de Woodstock (1969), teve como uma de suas principais pautas a libertação sexual, cujo objetivo era, como todos sabem, quebrar paradigmas (tabus), mudar a moralidade, enfim, estabelecer o mundo como deveria ser.

Woodstock


O Festival de Woodstock não foi, como muitos pensam, um movimento cultural internacional que revolucionou a sociedade da época, em verdade, esse festival ficou restrito ao local onde foi feito, e só. O resto foi só mídia, mesmo. Aliás, todo o movimento de contracultura ficou restrito à mídia, sendo promovido por alguns artistas e movimentos estudantis universitários que não tinham, repito, não tinham a adesão de todos os estudantes, como muitos pensam.


O povão não participou.



Entretanto, esse movimento midiático tem sido cultivado desde então (bem ao estilo Globo, que todos conhecem), garantindo que sua mensagem não morresse e que fosse potencializada, ano a ano, até que finalmente tal revolução de fato acontecesse.


Este dia é hoje, hoje é o dia da revolução sexual.


Nos anos de 1960 foi lançado o conceito de sexo livre, quando diziam: “faça amor, não faça guerra”, não se referiam ao amor, mas a “fazer amor”, ou seja, sexo. Até o início dos anos de 1980 não havia uma nítida separação entre sexo e afeto, por exemplo, pois o sexo sempre havia sido, até então, com a intenção de construir uma família, tanto que quando uma moça solteira ficava grávida, o rapaz corresponsável era obrigado a se casar com ela. Ou seja, a sociedade não mudou do dia pra noite como esses “revolucionários” queriam. Entretanto, toda essa questão de sexo sem afeto, sem compromisso, tendo o prazer como único fim é algo que se tornou comum apenas no final do século XX e foi fundamental para abrir as portas para o movimento gayzista.


Mas de onde vieram esses conceitos?


Surgiram espontaneamente entre os jovens?


Tem muita gente que acredita que coisas assim surgem sozinhas, do nada.


Quanta ingenuidade!

Herbert Marcuse


A fundamentação filosófica desse movimento veio de um filósofo marxista da escola de Frankfurt chamado Herbert Marcuse (19/07/1898 até 29/07/1979), tendo como principal referência seu livro: Eros e Civilização, publicado pela primeira vez em 1955 (lembrando que a Teoria Crítica foi criada mais ou menos vinte anos antes, ou seja, a filosofia de Marcuse ou de qualquer outro filósofo frankfurtiano está totalmente inserida na filosofia da Teoria Crítica).


Essa revolução sexual também teve forte influência religiosa/espiritual, que veremos na próxima parte.


Todo o conceito de sexo livre é desenvolvido naquele livro (houve mais coisas publicadas durante e depois desse período de contracultura, mas o livro de Marcuse foi seu principal alicerce).

Juventude "revolucionária" dos anos de 1960


Entretanto, os jovens que me perdoem a sinceridade, se a ideia é causar algum tipo de revolução, não importa qual seja, os jovens são a massa de manobra ideal, pois eles anseiam pelo novo, pelo diferente, pela modernidade, logo, o conceito de um Novo Mundo para um Novo Homem serviu como uma luva, então, a juventude, desde aqueles dias, vem, ano a ano, promovendo e ampliando os conceitos que tiveram origem no movimento de contracultura dos anos de 1960.



b. Reconstrução dos jovens





Mas o que a escola tem a ver com isso?


Veremos na quarta parte como fazer a cabeça de pessoas maduras, mesmo que tenham valores e moralidade bem definidos, pois é preciso um processo bem radical para esse fim, mas em relação aos jovens e PRINCIPALMENTE às crianças e adolescentes, o processo é fácil, pois basta ensinar essa “nova” verdade como se fosse autêntica nas escolas e através da mídia, que crescerão acreditando nela.



Lembrando que na época de Horkheimer não havia Internet, celulares e nem TV por assinatura, por exemplo, por isso, como “escola”, dentro da proposta da Teoria Crítica, podemos entender como sendo tudo aquilo que pode trazer informação e conhecimento ao homem, assim, esses recursos tecnológicos também entram dentro do conceito educacional aqui retratado, pois a corrupção do sistema de ensino e de qualquer outra forma de obter informação são fundamentais nesse processo de doutrinação.


Assim, a revolução sexual tem no jovem seu principal alvo e a escola e a mídia como seu terreno mais fértil.

Meninos e meninas de saia


No ensino público, por exemplo, o comportamento feminino já é indiretamente adotado como padrão (até em escolas particulares, como o Colégio Pedro II, no Rio, que libera saia para meninos, bem aqui). A justificativa é que não pode haver distinções de gênero no trato das crianças, dizem os “especialistas”, então, tudo que é considerado masculino é suprimido, pois é tóxico (a competividade, por exemplo, altamente rejeitada nos dias de hoje, é fundamental para educar meninos).


Assim, todos os alunos subliminarmente são tratados como meninas, isso faz com que algumas meninas se tornem masculinizadas (efeito colateral como consequência da feminilização dos homens), enquanto que os meninos se tornam meninas.



Quer uma prova do sucesso dessa doutrinação?


Saia na rua agora, dê uma volta em seu bairro e preste atenção em todos os gays e lésbicas que você encontrar e claramente perceberá que a esmagadora maioria dos homossexuais tem menos de trinta anos e quanto mais jovem, maior a quantidade deles.


Também perceberá que a tal masculinidade tóxica, que muitas mulheres afirmam rejeitar, é o que elas mais procuram em um homem.


Quer um exemplo?



É comum uma moça heterossexual jovem de hoje, mesmo gostando de seu namorado bonzinho, trocá-lo por um cafajeste. Por quê? Simples, muitas vezes o tal namorado bonzinho se comporta mais como namorada do que como namorado. As mulheres, em via de regra, rejeitam o comportamento feminilizado dos homens de hoje, pois são atraídas pelo oposto e não pelo igual. Homens assim são ótimos amigos, como se fossem o equivalente a um “amigo gay”. Entretanto, infelizmente, para compensar a falta de masculinidade desses homens, elas vão atrás dos “zé droguinhas” da vida, cujo comportamento errático é o mais próximo de “masculinidade” que elas conseguem encontrar.


A masculinidade está distorcida e a feminilidade também.


Graças a muitos casamentos desfeitos de hoje em dia (previsto na Teoria Crítica, aliás), reforçados pelo atual sistema educacional e pela mídia, muitos rapazes educados apenas por suas mães, sem referencial masculino algum, aprendem a se relacionar com mulheres do modo como uma mulher faria.



Os pais de hoje (em sua maioria) não se envolvem mais na educação de seus filhos, como as gerações anteriores faziam, pois delegam para a escola, à TV ou à Internet a educação deles. Entretanto, apesar disso, esses pais realmente acreditam que seus filhos defendem os mesmos valores que eles acreditam, mas isso é falso. Praticamente todos os adolescentes de hoje não acreditam nos valores e nem na moralidade defendidos por seus pais, eles sequer sabem qual é a diferença entre homem e mulher, por exemplo. Eles realmente não sabem! Para eles não há distinção alguma entre menino e menina. Experimente perguntar para um adolescente (seu filho, por exemplo) e verá que ele talvez se lembre que os órgãos sexuais são diferentes, mas só isso.


Homens e mulheres são diferentes em muitas coisas, muitas mesmo! E isso é fato.



Caso o leitor deste texto seja alguém da nova geração, que nada sabe sobre essas diferenças, vou enumerar apenas uma aqui, uma que é bem fácil de verificar na prática. Creio que será suficiente para entender sobre essa questão de diferenças entre os sexos.


Uma diferença muito importante entre o homem e a mulher é que cada um manifesta o desejo sexual de forma diferente:


- O homem é exclusivamente visual, ou seja, fica excitado quando vê uma mulher de roupa agarrada, transparente, decotada e etc.


- A mulher não é muito visual, pois seu desejo é despertado pelo desejo do homem, por isso quer ser vista, desejada, cobiçada, então usa roupa agarrada, transparente, decotada e etc.



O homem metrossexual, que se “produz” para as mulheres, na verdade está se produzindo todo para o público gay, pois gays são homens e, portanto, visuais.


Também é por essa razão, que nem sempre é o cara mais bonitão quem fica com a gatinha.


Pegou a ideia?


Perceba que o desejo de um depende do outro, se completam. É por essa razão que a desconfiguração da sexualidade humana é um importante fator para corromper o ser humano desde a sua essência, desumanizando-o.

Desconstrução da heteronormatividade


Os jovens de hoje, em grande parte, são o fruto direto da revolução sexual promovida pela contracultura, graças a um sistema educacional marxista e da presença constante da militância gay e feminista na TV, Internet, enfim, em todo lugar.


Isso é Antonio Gramsci instalado com sucesso, pois, como já foi dito, é dele o método revolucionário “de dentro para fora”, sem derramamento de sangue, tomando de assalto o sistema educacional e a mídia, tudo isso para implantar uma nova Verdade, conforme os princípios da Teoria Crítica de Max Horkheimer.


Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo”.

Karl Marx, Teses Sobre Feuerbach.



3. Conclusão


Vimos que além da família, a Teoria Crítica visa destruir a escola e o cristianismo também, correto? Sendo o gaysismo, junto do feminismo, uma das pautas mais populares dos teóricos críticos, então também usará esses três pilares como alvos. Na primeira parte, estudamos sobre qual o objetivo do gaysismo contra a família, nesta segunda parte vimos quais são seus interesses na escola e demais fontes de informação do jovem, na terceira parte veremos o que querem com a religião cristã e na quarta e última parte veremos algumas formas de reprogramação mental que esse pessoal tem usado contra nós e que tem funcionado.


Vamos adiante…



Christian Brito


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