Visto que a quantidade de gente ignorante supera em muito a quantidade de gente acima da média, no futuro, quando os regimes políticos tiverem que assumir uma forma de impedir a explosão demográfica e a geração de desgraças com a eliminação dos inúteis sociais e sua castração, ou inoculação de pestes como as gripes (suína e aviária, que agora timidamente demonstram os testes e as possibilidades da biogenética em desenvolver epidemias) ou vírus como o HIV da SIDA, Ebola, Varíola, Antraz, Peste bubônica, etc. o objetivo será assegurar o futuro da raça humana, fato que presume e corrobora a preconceituosa ideia da cidade celestial para o devaneio de poucos escolhidos, ou como fala a tese dos cristãos, os predestinados ou escolhidos pelo Senhor.
Assim, para assegurar a vida no planeta, as nações desenvolvidas deverão tomar medidas extremas que na realidade nascem da incompetência humana em se gerir (fato admitido na bíblia e que deve ser rechaçado por forças do bem).
Tais trabalhos começarão com as chamadas "cidades modelo", onde uma pequena população selecionada pela inteligência e geneticamente desprovida de doenças viverão apartadas do mundo externo, protagonizando uma sociedade perfeita, comunista e tendendo à Anarquia futura.
Tal fato é a consumação das profecias bíblicas, porém não inclui aqueles que as pretendem ou se consideram amparadas por forças celestiais, ou seja, quem apoia tais ideias não vai estar nessa Arca do Futuro!
Como você se sentiria sendo incluído num privilégio desses, ou sendo apartado e ficando de fora?
Principalmente considerando o lado espiritual!
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Pergunta feita por Kéfren no sítio Yahoo!Respostas.
1ª Resposta dada por Léxis à pergunta de Kéfren.
2ª Resposta dada por Bill à pergunta de Kéfren.
__________________1ª Resposta dada por Léxis à pergunta de Kéfren.
2ª Resposta dada por Bill à pergunta de Kéfren.
Léxis:
A corrente evolucionista apresenta uma seleção natural da espécie, nela a proposta do Darwinismo estuda a exclusão das minorias (Quem sai aos seus, não degenera).
Na história da humanidade, também observamos diversas tentativas políticas para dizimar as sub-raças, questão até atual, foi a despatrialização dos judeus no movimento nazista.
Na questão você propõe que:-
1- Uma "minoria" pensante ou classe A, com força e poder, agilizando um laboratório, Arca de Noé do futuro ou cidades modelo, colocaria nelas uma pequena amostra de pessoas selecionadas pelos dotes de inteligência e genética, dando assim inicio a uma sociedade perfeita. (a classe A não faz parte do projeto, mas controla a vida no laboratório).
2- As cobaias das "Cidades Modelo” ou as pessoas eleitas pelos dotes de inteligência e genética, formariam a classe B e viveriam nas Cidades Modelo, elas teriam a consciência de que foram privilegiadas pela inclusão e que existiu uma massa humana que foi excluída ou apartada.
3- A maioria da massa excluída ou eliminada como inúteis sociais, passaria por castração ou inoculação de pestes e seria dizimada com o objetivo de assegurar o futuro da raça humana.
Até aqui tudo bem, é fato conhecido.
A problemática surge quando você nos pede uma analise considerando o lado espiritual de Sodoma e Gomorra (situação 1, 2 e 3).
Num primeiro momento, analisando com toda sinceridade e com a pouca espiritualidade que tenho, confesso que ficaria dividida entre a alegria pelo privilégio da inclusão e a dor pela angústia dos que foram apartados e segregados.
Considerando o lado espiritual da questão (inclusão ou exclusão), me parece uma falácia da classe A, me atribuir tamanha capacidade intelectual e genética e ao mesmo tempo terem se excluído dessa. Vejo-me como a escrava que poderia sair da senzala e ser amante do Senhor Feudal.
A inclusão fere meu senso de dignidade e espiritualidade.
Somente conseguiria sobreviver a essa hipotética situação resistindo a essa subjugação da classe A.
Tenho por opinião que somente uma pessoa legitimamente altruísta, compreenderia bem sua questão, ela jamais seria passada para traz, criticamente se coloca em seu lugar, não lutaria para estar à frente, ela entenderia plenamente as fraquezas humanas, saberia como age cada um em sua limitada forma de querer.
A pessoa altruísta tem pleno desenvolvimento da "Alteralidade", isso faz com que seja desapegada de pequenos vícios de conduta. .O altruísta é um solidário, detém um conjunto de características humanas que o inclinam a compreender e a se dedicar aos outros.
O oposto do Altruísta é o Egoísta, esse sim, “acha" que deve levar vantagem, que deve ficar no lucro, que deve se dar bem sobre todos e tudo, que deve tirar o máximo do proveito de toda ocasião e de toda oportunidade. As pessoas egoístas são guiadas pela Lei de Gerson.
O conceito do altruísmo tem importância filosófica, ela se afirma pelas disposições naturais da racionalidade.
O ser que detém o desenvolvimento racional (classe B) pode ser bom e generoso naturalmente, tanto nas cidades do Futuro, como no limbo, não necessitando da intervenção social punitiva ou contemplativa da classe A (sobrenatural de céu ou inferno).
Sua questão não é nada fácil para uma formiga teclante; errante.
Bill:
Olá, Kefren!!
O presidente Lula, apesar de tudo o que dizem, construiu uma imagem sólida de si mesmo no exterior e reforçou e aumentou a imagem positiva do Brasil no exterior (que não vinha muito bem), isso tudo é inegável. Muitos ricos e estudados que vieram antes (com exceção de FHC) não conseguiram, nem de longe, algo parecido. Não estou defendendo seu governo, estou falando apenas de UM fato positivo.
William Douglas |
Tem um juiz federal, no Rio de Janeiro, chamado William Douglas, que é nacionalmente conhecido por suas palestras e cursos pra concursos. Homem de inteligência reconhecida e admirada, mas que veio de uma família muito pobre, o qual admite que se fosse na época do império, seria fatalmente condenado à pobreza pra sempre, pois os cargos públicos eram distribuídos entre as famílias ricas e nobres.
Existem muitos exemplos de pessoas que conquistaram muitas coisas, mesmo fazendo parte de uma “casta” inferior ou raça considerada inferior.
A inteligência é algo individual e não está relacionada com a origem do indivíduo ou sua raça.
É fácil observar isso através de muitos estudantes universitários, pois muitos acreditam que o estudo superior acrescenta inteligência ao estudante, mas não é verdade, acrescenta apenas informação. O sujeito pode ter formação superior e trabalhar de empregado com salário baixo pra quem não tem, isso é comum.
O estudo é igual a um treinamento físico, ou seja, deixa o cérebro treinado e pronto pra ação, mas se o indivíduo não nasceu um Pelé, então não importa o quanto treine, nunca será um.
Pessoas com inteligência não pertencem a castas, raças ou níveis sociais específicos, mas estão em todos os lugares.
Foi isso que Hitler não entendeu, por isso, pessoas como Einstein fugiram da Alemanha.
É isso que os indianos não entendem, por isso, sua sociedade é dividida em castas e muitos talentos são desperdiçados.
É isso que o Brasil também não entende, por isso, apesar de não ser oficial, também temos um sistema de castas onde os mais “favorecidos” (pessoas que tiveram a sorte de receber uma boa herança) inibem, podam e humilham os menos “favorecidos”, que são pessoas de igual capacidade, mas sem as mesmas chances (bons estudos e comida se conseguem com dinheiro e não talento).
No caso de uma possível nova Arca de Noé, fica a questão: quem e como selecionará os inteligentes? É evidente que os socialmente mais evoluídos seriam selecionados e, obviamente, muita gente de baixa capacidade cognitiva iria junto, ou seja, no final, iria ficar tudo do mesmo jeito, pois o germe da ignorância também estaria lá.
O preconceito não é sinal de inteligência, pessoas que fecham suas mentes e dividem as pessoas em grupos não compreendem o ser humano, de fato. E, na maioria dos casos, acreditam cegamente em seus modelos de superioridade, tornando-se, assim, manipuláveis.
Convém dizer que esse modelo de paraíso futuro em nada se assemelha à cidade celestial mencionada na Bíblia, na verdade está bem distante.
A ideia de predestinação de Calvino não é, necessariamente, do modo como dizem.
Imagine uma menina de uns 12 anos tomando conta de outra de uns 4 anos, a menina maior se distrai e a menor vai pra calçada e tromba com um adulto passante, aí ela cai, se machuca e começa a chorar. De quem será a culpa? Quem os pais irão responsabilizar? Será a menina maior, com certeza. Por quê? Porque ela é que tinha o poder de evitar o mal, entende?
Esse foi um exemplo bem tosco, mas o que quero dizer é que com Deus as coisas funcionam de forma semelhante, ou seja, Deus tem o poder de evitar todo o mal, mas não faz, isso o torna, então, o responsável por tudo.
Isso fica claro em Jó 1, Satanás pede a Deus a permissão para enviar o mal a Jó, logo, não foi Deus quem fez o mal, mas em Jó 42, Deus diz que foi ele quem fez o mal.
Entende o que quero dizer?
Não importa o que ocorra, Deus dirá que foi ele quem fez, mesmo que não tenha sido. Basta olhar a história de Moisés, lá diz que Deus endureceu o coração de Faraó, mas, na verdade, o Faraó era mal por natureza, Deus apenas não impediu, embora pudesse.
Deus é soberano e nada foge ao seu controle, sendo assim, para que a liberdade individual possa existir, Deus deixa o mal existir, pois se as pessoas não puderem escolher o mal, então não serão livres.
Sendo assim, Deus não determina arbitrariamente quem vai para o céu ou inferno, como alguns dizem que Calvino afirmou, Deus apenas permite que as pessoas escolham, mas assume a autoria, pois foi ele quem deixou as pessoas escolherem, mesmo que escolham o que é pior pra elas.
A Cidade Celestial da Bíblia será habitada por quem quiser estar lá e eu quero.
Nesse seu exemplo, essa cidade utópica seria onde habitariam os escolhidos, eleitos arbitrariamente por pessoas comuns e não deuses, pessoas comuns que erram, se enganam e possuem obviamente um enorme preconceito por outras pessoas e, por isso, uma visão de mundo e do ser humano extremamente limitada.
Para essa cidade “celestial” eu jamais seria escolhido e mesmo que fosse, não iria.
É isso.
Graça e paz!!
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