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domingo, 30 de setembro de 2012

E quando a perda de algo é inevitável?






Ninguém gosta de perder nada. Ninguém gosta de perder alguém querido. Ninguém gosta de perder a segurança que tem. Mas, infelizmente, as perdas fazem parte da vida. O ser humano sempre perde algo ou alguém importante e, em alguns casos, a perda é tão grande que parece que vai consumir todas as forças da pessoa.

O que fazer quando a perda se torna inevitável?

Em primeiro lugar é necessário que você não tente iludir ou esconder seus sentimentos. Isso não será bom para você. Se precisar chorar, chore! Se precisar gritar, grite! Se precisar ficar quieto por algum tempo, faça isso. Somente vivendo as suas emoções é que você consegue ter forças para encarar o que vem pela frente. Quem tenta esconder os sentimentos acaba perdendo a autoestima, se enfraquece e perde a confiança na vida, nas pessoas e em Deus.

O segundo passo é reconhecer que não há como recuperar aquilo que se perdeu. Como a perda é inevitável é preciso que você encare a realidade, por mais cruel que ela seja. Não tente amenizar os fatos. Você perdeu algo ou alguém querido e está com um vazio no seu coração. Reconheça isso com franqueza, por mais que isso pode levá-lo a sofrer ainda mais.

Em terceiro lugar, não se culpe pelas perdas. Não carregue sentimentos do tipo: “E se eu tivesse feito isso...?” ou “Eu poderia ter sido diferente...”. Estes questionamentos podem levá-lo apenas a sofrer ainda mais, pois é impossível mudar o passado. O que se foi não pode ser mudado. Assim, libere perdão a si mesmo se em algum momento falhou ou à pessoa que se foi, para que nenhuma lembrança tenha o poder de levá-lo à depressão, ao sentimento de culpa e ao remorso.

Por fim, coloque sua vida nas mãos de Deus, para que Ele o fortaleça e renove suas forças. Se Ele permitiu a perda é porque tem algo a lhe ensinar. Por mais que você jamais encontre a resposta aos “por quês”, saiba que, na hora certa, Ele lhe mostrará algo de novo. Ele sabe melhor do que você daquilo que é importante em sua vida. Ele também conhece a sua dor e está pronto a curá-lo e fortalecê-lo.


“... não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo” – Isaías 41:10,13.

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Pergunta feita por 
Dr. Light no portal Yahoo!Respostas.

Resposta de Lady May.

Resposta de Hadassa.
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Por muito tempo, vi a perda como algo negativo, um inimigo a ser evitado. Mas, por mais que tentasse, sempre perdia alguma coisa. Ora, coisas simples, ora coisas inestimáveis.

Foi então que percebi que aquilo que eu perdi eu não teria de volta, mas de tudo ficaria o aprendizado, a lição, o desafio de aprender a lidar com o vazio. De mesmo quando estou perdendo, olhar pra aquilo que continuo tendo.

Isto de certa forma, me trás alivio. Dentre as coisas que tenho sou eu, minha fé, e a oportunidade de tentar ao fim de cada ciclo. Enquanto tiver isto, eu sei que eu vou em frente. É uma questão de escolha.

P/S Hoje sei que é inevitável perder, por que a todo o momento portas se fecham para que outras se abram. E eu procuro olhar para as portas que se abrem, nunca para as que se fecham.

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Na vida, o único caminho é para frente. E nestes momentos é preciso muita força, coragem e apoio...


Diante do inevitável, se cremos em Deus, não devemos atribuir a Ele a responsabilidade pelo ocorrido. A responsabilidade é e será sempre da humanidade. Nós colocamos em ação a lei de causa e efeito muitas vezes sem compreender de onde vêm as causas e, tantas outras, sem saber quais serão os efeitos. Seres humanos também erram por irresponsabilidade e negligência.

Se crermos em Deus, que nossa fé não se abale diante do inevitável enfrentamento dos fatos sobre os quais não temos nenhum controle ou influência. Busquemos forças para não focar indefinidamente nas nossas perdas. Agradeçamos pelo tempo e oportunidade que nos foram concedidos antes da separação. Não foquemos nos momentos que não teremos mais, preenchamos a memória, tanto quanto possível, de gratidão pelos momentos vividos e compartilhados.

A morte é inevitável e sempre traz uma “desculpa” (o modo pelo qual a vida se encerra). As razões por trás desta despedida dependem de uma extensa rede de relacionamentos e inter-relacionamentos, de causas e efeitos colocados em movimento. A nós, resta o desafio de buscar o autoconhecimento para chegarmos ao nível de consciência necessário para a aceitação e resignação diante daquilo que não podemos evitar.
 
Quando não se crê em Deus, igualmente que não se torne amargo pelo confronto com as situações inexoráveis da condição humana; aceite e siga, ainda há muito por fazer, descobrir e compreender.

O autoconhecimento e a aceitação são duas missões existenciais prioritárias que cada um de nós, independentemente de crenças e valores, precisamos realizar, progressivamente, para encontrar o equilíbrio na vida.


Que a nossa humildade e capacidade de amar nos direcionem sempre rumo ao autoconhecimento e a aceitação necessária ao desafio de viver e encontrar momentos e situações inevitáveis pelo caminho. A tarefa está longe de ser fácil, mas é, também, inevitável.

Escolha ser forte e adquira condições de reagir com paz e resignação em todas as situações da vida, afinal esta é a única maneira de seguir pelo único caminho que possuímos: para frente.
  
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