(Por Alane Poison)
Ahhh quantas noites sombrias...
de uma escura nuvem - "solidão"
e eu aqui a pensar e divagar,
são meus momentos...
Olho para o céu e as estrelas me inspiram
Vejo teu retrato nessa tela,
Há um brilho nos teus olhos...
E ali fico a divagar...
e me perco a te olhar...
te olhar...
músicas em meu pensamento...
lembranças...
e uma ausência que mata...
busco um abraço...
tenho um retrato...
Meu jeito de ter você...
olhando para essa foto
com m'alma a te tocar...
A felicidade vem pequena...
mas é felicidade,
não importa...
Teu retrato é você aqui...
por causa desse brilho nos olhos...
que meu coração vai decifrando
sentindo...
quanto mais te imagino...
em nossos momentos...
Porém hoje...
eu vi somente um retrato...
roubaram-te o brilho dos olhos...
sem pedir licença prá meu coração...
algo mudou em mim...
ou que sabe minha alma...
já não te decifra...
pois distante estou...
e nem sei onde...
palavras podem matar um amor...
antes que ele nos mate...
Pensamentos longínquos...
e uma saudade agora pequena...
um retrato já não dói tanto...
e eu não sei porque choro...
SÓ
(Oswaldo Montenegro)
Vontade de ser sozinho
Sem grilo do que passou
A taça do mesmo vinho
Sem brinde mas por favor
Não é que eu não tenha amigos, não
Não é que eu não dê valor
Mas hoje é preciso a solidão
Em nome do que acabou
Vontade de ser sozinho
Mas por uma causa sã
Trocar o calor do ninho
Pelo frio da manhã
Valeu a orquestra se valeu
Agora é flauta de Pã
Hoje é preciso a solidão
Com a benção do Deus Tupã * , ô menina
|
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou
A flecha que passa rente
Cantor implorando um bis
O cara que sempre mente
A feia que quer ser miss
Gaivota voando sob o céu
A letra que eu nunca fiz
Tudo é a mesma solidão
Mas dá pra se ser feliz, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou
E todo mundo é sozinho
E ai de quem pensar que não
A moça com seu vizinho
Soldado com capitão
E resta a quem tá sem seu amor
Amar sua solidão
Hoje é preciso um uivo
De lobo na escuridão, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
O vento não traz resposta
Acabou
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
(Oswaldo Montenegro)
Vontade de ser sozinho
Sem grilo do que passou
A taça do mesmo vinho
Sem brinde mas por favor
Não é que eu não tenha amigos, não
Não é que eu não dê valor
Mas hoje é preciso a solidão
Em nome do que acabou
Vontade de ser sozinho
Mas por uma causa sã
Trocar o calor do ninho
Pelo frio da manhã
Valeu a orquestra se valeu
Agora é flauta de Pã
Hoje é preciso a solidão
Com a benção do Deus Tupã * , ô menina
|
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou
A flecha que passa rente
Cantor implorando um bis
O cara que sempre mente
A feia que quer ser miss
Gaivota voando sob o céu
A letra que eu nunca fiz
Tudo é a mesma solidão
Mas dá pra se ser feliz, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou
E todo mundo é sozinho
E ai de quem pensar que não
A moça com seu vizinho
Soldado com capitão
E resta a quem tá sem seu amor
Amar sua solidão
Hoje é preciso um uivo
De lobo na escuridão, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
O vento não traz resposta
Acabou
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
*
Para o religioso devoto que ler esta canção, Tupã, aqui, não é adoração ou idolatria,
mas tem sentido poético apenas.
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