Criança
teve ultima falange do dedinho cortada, decepada pela enfermeira.
Trabalhava no Hospital do Mandaqui em São Paulo, há 13 anos. Na troca de uma bandagem sentiu duro, mas cortou assim mesmo. E não foi possível o reimplante... O Hospital das Clínicas que irá fazer uma microcirurgia... A enfermeira foi mandada embora e a família vai entrar com tudo contra o Estado.
Trabalhava no Hospital do Mandaqui em São Paulo, há 13 anos. Na troca de uma bandagem sentiu duro, mas cortou assim mesmo. E não foi possível o reimplante... O Hospital das Clínicas que irá fazer uma microcirurgia... A enfermeira foi mandada embora e a família vai entrar com tudo contra o Estado.
Querem
opinar, não sei nem mais o que dizer...
Bjs
Prada
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Pergunta feita por Prada Brasil no sítio Yahoo!Respostas.
Pergunta feita por Prada Brasil no sítio Yahoo!Respostas.
Resposta dada por Bill à pergunta de Prada Brasil.
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Oi, Prada!
O descaso do serviço público brasileiro é fruto do
comodismo do próprio povo brasileiro. As autoridades sabem que uma tragédia
dessas tem breve repercussão e depois todo mundo esquece e fica por isso mesmo.
Ninguém na verdade liga pra isso, pois na verdade o
povo pensa nisto: "é problema da mãe da criança, não é problema meu".
Esse costume tão brasileiro de "cada um por
si" é que faz com que a solução para problemas assim jamais aconteçam.
Outro dia eu vi no Super Pop uma família de pessoas
bem humildes reclamando do hospital que havia cortado o braço do filho deles (a
criança foi internada por um motivo simples, não me lembro de qual, mas nada a
ver com o braço). Quando questionado pelo caso, o médico disse que a mãe da
criança não era uma boa mãe.
Essa foi a justificativa.
Os pais da criança, pessoas simples que eram,
tentaram se justificar dizendo que eram bons pais, a família e vizinhos podiam
provar e tal, mas eles não perceberam que o médico estava, na verdade, se
livrando da culpa com a mais esfarrapada das desculpas.
Por que o médico usou uma desculpa tão ridícula?
Por que é suficiente.
Os pais da criança, pela sua simplicidade, nem
perceberam que era uma desculpa ridícula, por isso, acabaram tomando pra si a
culpa e tentaram se justificar por algo que não eram culpados. O culpado era o
médico e não eles. Afinal, esse médico é algum juiz para punir uma família
decepando o braço de um de seus filhos?
Além disso, nunca houve qualquer acusação ou
reclamação contra os pais por parte das autoridades ou por qualquer outra
pessoa.
O médico jogou verde para colher maduro, só isso.
A Luciana Gimenez, como qualquer outro na
televisão, não ficou do lado do pobre, afinal, casta inferior é inferior.
Mas o povo, Prada, assiste algo assim, reclama, mas
dez minutos depois nem se lembra mais.
É a omissão e desunião do próprio povo brasileiro que
garante que coisas assim continuem.
Notícias assim são comuns e continuarão comuns.
É isso
Bjão,
Graça e paz.
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