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sábado, 9 de julho de 2011

Sobre a existencia de Jesus Cristo...?



Jesus Cristo existiu ou e quais os aspectos dele que podemos enumerar.

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Pergunta feita por alguém no sítio Yahoo!Respostas.

1ª Resposta dada por O Servo de Cristo à pergunta de Deaclick.  

2ª Resposta dada por Bill à pergunta de Deaclick.

3ª Resposta dada por Vovó (Grandma) à pergunta de Deaclick.
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O Servo de Cristo:


Na verdade, os ditos céticos questionam tudo, exceto às suas próprias crenças!

Não se vêem os críticos alardearem dúvidas acerca da guerra entre gregos e persas relatada pelo historiador Heródoto, que aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C. – ninguém diz que essa história é invenção. Não negam à realidade das façanhas narradas no livro “Das Guerras Gaulesas” em torno de 100-44 a.C., em que todos acreditam que o próprio Júlio César escreveu, ainda que, dos vários manuscritos que existem, apenas 9 ou 10 estão em boas condições, e o mais antigo dista de cerca de 900 anos depois da época em que foi escrito. Ninguém rechaçou o valor histórico dos dados biográficos de Sócrates transmitidos por seus discípulos Xenofontes e Platão. Também não saem por aí dizendo que Buda, Confúcio, Zoroastro, Lao Tzé, Homero, Pitágoras, Sócrates, Platão, Xenofontes, Aristóteles, etc. não existiram. Mas, quanto a nosso Senhor Jesus Cristo, eles se babam ao declarar: “Jesus nunca existiu”. Chegam às raias do fanatismo...

Só mesmo para os viciados em teorias de conspiração cabe a suposição que Jesus nunca existiu. Existem fontes pagãs, judaicas e cristãs – e o Novo Testamento, um documento amplamente comprovado, escrito por testemunhas oculares e contemporâneas de Cristo que, com toda certeza merecem a nossa credibilidade e confiança – que comprovam a existência histórica de Cristo.

Hoje, talvez, nem mesmo os críticos mais ferozes como o “The Jesus Seminar”, ousam negar a existência histórica de Jesus Cristo, haja vista os muitos documentos a respeito de sua pessoa. Negar a passagem de Jesus pela terra seria hoje como assinar um atestado de obtusidade histórica ou se declarar descontextualizado com as novas descobertas. Até mesmo os ditos “especialistas” afirmam que a existência histórica de Jesus é INQUESTIONÁVEL. Confira.

Algumas Fontes extra-bíblicas que Atestam a Historicidade de Jesus:

- Flávio Josefo (37-100 d.C.), considerado um dos melhores historiadores antigos. Suas obras sobre o povo judeu é uma preciosidade histórica da vida helênica no primeiro século. Em sua obra “Antiguidades Judaicas” fez citações diretas sobre Jesus Cristo – inclusive, Josefo disse que Tiago era “o irmão de Jesus, que era chamado Cristo”;
Tácito

- Em cerca de 52-54 d.C., o historiador romano Tácito escreve em seus Anais (XV.44) que Cristo morreu crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos;

- Plínio,o Jovem, em cerca de 112 d.C., governava a Bitínia, e escreve ao imperador Trajano solicitando instruções de como lidar com os cristãos. Em uma de suas cartas (Epístolas X.96) menciona o culto cristão e pessoa de Cristo sem tratá-lo como lenda;

- Suetônio, outro historiador romano, em c. 120 d.C., menciona em suas obras Vida de Cláudio 25.4 e Vida dos Césares 26.2 a pessoa de Cristo e os cristãos;

- Luciano de Samósata, escritor satírico do século II d.C., em sua obra O Peregrino Passageiro menciona Cristo como um sofista palestino que foi crucificado;

- Talo (52 d.C.), historiador samaritano é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo indiretamente;

- O Talmude (comentários e interpretações dos antigos rabinos judeus, c. 100 a 500 d.C.) menciona Yeshu (Jesus) de Nazaré que foi pendurado no madeiro na véspera da Páscoa;

- Mara Bar-Serapião (73 d.C.), um sírio escrevendo ao seu filho Serapião sobre a busca da sabedoria, menciona a Cristo como sábio, embora não o mencione pelo nome, mas apenas como "rei dos judeus";

- E vários outros documentos dos pais da Igreja.


Além destes documentos que atestam a existência histórica de Jesus, temos ainda o Novo Testamento – o documento mais comprovado da História.

Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.500 manuscritos gregos do Novo Testamento. Acrescenta-se a este número mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina e, pelo menos, 9.300 de outras versões, e teremos hoje mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. Nenhum outro documento da história se compara a isso.
Vulgata Latina

Temos subsídios suficientes para acreditarmos na confiabilidade da Bíblia como um dos documentos históricos mais importante da historiografia humana.

Em 1931, a descoberta de uma coletânea de textos em papiro das Escrituras em grego foi amplamente noticiada. Veio a ter o nome de “Papiros Bíblicos Chester Beautty” e é uma coletânea das Escrituras em grego, dobradas e organizadas como um livro, usada em alguma igreja egípcia longe dos centros populosos.

Essa coletânea é composta por 11 códices fragmentários. Três deles, no seu estado completo, continham a maior parte do Novo Testamento. Um continha os Evangelhos e Atos, outro, nove cartas de Paulo e a Epístola aos Hebreus, e o terceiro continha o apocalipse.

Todos os três foram escritos no século III d.C. O códice Paulino, mais antigo dos três, foi escrito no início do século III. Mesmo no seu atual estado, estes papiros representam um testemunho importantíssimo quanto à história textual primitiva do texto do Novo Testamento.

Talvez a peça mais antiga entre os dados que possuímos seja um fragmento de um códice de papiro do Evangelho de João, datado de 130 d.C., contendo apenas cinco versículos – três num lado e dois no outro –, do tamanho de um cartão de visita. Uma vez que esse fragmento veio do Egito e foi copiado e circulado em Patmos, onde o apóstolo João estava exilado, um grupo de estudiosos estima que ele deve ter sido composto (pelo menos) pelo ano 90–100 d.C.

O estado dos manuscritos é muito bom. Comparando com qualquer dos documentos da antiguidade, o Novo Testamento se mostra dez vezes mais confiável. Por exemplo, existem quinhentas cópias dos textos bíblicos anteriores ao ano 500 d.C. O segundo texto mais confiável da antiguidade que a humanidade possui é a Ilíada, da qual existem cinquenta cópias, de cerca de 500 anos ou menos. Existe um manuscrito antigo da obra de Tácito, entretanto ninguém diz que ela não seja história autêntica. Se os livros do Novo Testamento não contivesse relatos de milagres ou não fizessem declarações radicais e desconfortáveis sobre a vida dos seres humanos, seriam aceitos por todos os eruditos do mundo. Em outras palavras, não é ciência objetiva e neutra, mas o preconceito subjetivo ou as ideologias que estimulam o ceticismo dos eruditos.

Os manuscritos que possuímos, além de serem muito antigos, também são mutuamente consistentes, reforçando a validade um dos outros. Existem pouquíssimas discrepâncias, e nenhuma delas é realmente importante. Todas as descobertas posteriores de documentos, como os Manuscritos do mar Morto, confirmaram, em vez de refutarem, os manuscritos mais antigos em qualquer dos casos mais importantes. Simplesmente não existe nenhum outro texto da antiguidade em tão bom estado.

Após uma vida inteira debruçando-se sobre documentos antigos, o grande estudioso F.J.A. Hort concluiu que, com exceção de insignificantes variações da gramática ou grafia, “não mais do que um milésimo do Novo Testamento inteiro é afetado pelas diferenças de redação” (Westcott, B.F.; Hort, F.J.A. New Testament In Original Greek, pg. 2, vol 2).
Novo Testamento em grego

Mais evidências a favor da autenticidade do Novo Testamento vem de outras fontes. Referências e citações dos livros do Novo Testamento foram feitas, tanto por amigos como por inimigos do cristianismo. Os pais apostólicos, que escreveram em sua maior parte entre 90 e 160 d.C., indicam sua familiaridade com a maioria dos livros do Novo Testamento; somando-se aos pais da Igreja posteriores, existem mais de 86.000 citações do Novo Testamento em seus escritos. A escola gnóstica de Valentino também estava familiarizada com a maior parte do Novo Testamento.

Entre as versões (traduções dos manuscritos hebraicos e gregos para outras línguas), três grupos se destacam: a siríaca, a egípcia ou copta e a latina. Fragmentos de papiros de cópias do Novo Testamento datam do século IV e de séculos anteriores. O estudo cuidadoso das versões tem revelado indícios importantes em relação aos manuscritos gregos originais e onde foram traduzidas.

Os lecionários (trechos para leitura usados nos cultos públicos das igrejas) são outra fonte. Mais de1800 deles já foram classificados. Há lecionários dos Evangelhos, de Atos e das Epístolas. Embora eles não tenham aparecido antes do sexto século, os próprios textos dos quais fazem a citação são, de modo geral, antigos e de alta qualidade.

Agora, as grandes questões: de que maneira os copistas do mundo todo, de diversas culturas atingidas pela Bíblia, em tempos históricos diferentes, teriam orquestrado uma manipulação programada? (Sem contar a história da rivalidade entre a Igreja Patriarcal do Oriente). Como aceitarmos uma afirmativa de que não se pode saber a fidedignidade dos textos do Novo testamento, se os manuscritos do século II ao século XV estão disponíveis ao mundo?

Willian Craig, em Knowing the Truth About Ressurrection [Conhecendo a verdade sobre a ressurreição], disse que: “Os evangelhos não poderiam ter sido corrompidos sem uma manifestação negativa por parte dos cristãos ortodoxos.”

Ainda que tenha havido inúmeras mudanças nas muitas cópias do Novo Testamento, a maior parte dessas mudanças é secundária. A confiabilidade do texto do Novo Testamento que temos em mãos merece nosso sólido respeito. A ciência da crítica textual, que é muito exigente, deu-nos condições de estar seguros do texto verdadeiro do Novo Testamento. Já se sabe que a variação textual existente é de 0.5% e que tal variação não compromete a ortodoxia da Igreja.

Se usássemos para outros livros antigos os mesmos padrões críticos que usam para a Bíblia, duvidaríamos de qualquer fato que conhecemos hoje sobre cada escritor ou evento anterior a Idade Média.

Se os céticos aplicassem à Bíblia, os mesmos padrões que os autores e estudiosos de textos aplicam à literatura secular da antiguidade, os registros bíblicos seriam aceitos como os mais dignos de confiança e de credibilidade entre todos os documentos antigos.


Os teólogos modernistas/liberais frequentemente tentam provar seus pontos de vista distinguindo as perguntas religiosas das históricas e declarando que não existe importância religiosa se Moisés realmente conduziu Israel pelo mar Vermelho ou se o corpo de Jesus realmente ressuscitou. A questão religiosa é se Israel viu a mão de Deus na sua história e se a “fé da Páscoa” foi ressuscitada nos corações dos discípulos.

Mas isso parece ridículo e contraditório! Implica Deus ter conduzido Israel, mas não realmente liderado, e uma “fé na Páscoa” sem uma Páscoa. Como os discípulos poderiam ter experimentado uma “ressurreição” da fé em Cristo se não tivesse havido a ressurreição autêntica de Cristo? A fé dos discípulos não era fé na fé, mas a fé em Cristo!

Também é um equívoco sugerir que as questões históricas sejam irrelevantes para a religião. Isso pode ser verdadeiro para outras religiões, mas não para o judaísmo ortodoxo e para o cristianismo. O budismo, por exemplo, independe do Buda histórico. O platonismo independe de Platão. Mas, em um Cristo histórico, não existe cristianismo. Não existe uma teoria abstrata que tenha sido simplesmente ensinada por um homem chamado Jesus. A história é essencialmente sobre Ele.

Rudolf Bultmann, o “pai da desmitificação”, disse que “se os ossos de Jesus morto fossem descobertos amanhã em uma tumba na Palestina, toda a essência do cristianismo permaneceria imutável”. Esse teólogo achava que o cristianismo era essencialmente uma ética, um modelo de vida boa, e não boas notícias sobre fatos reais. O apóstolo Paulo, posto para defesa e confirmação do Evangelho (Fil 1.7), discordava.

Ele disse que:

“Se Cristo não ressuscitou, então:

1. Inútil a nossa pregação,

2. Como também inútil a nossa fé.

3. Mais que isso, seríamos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra Ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. E se de fato os mortos não ressuscitam, Deus também não ressuscitou a Cristo dentre os mortos...

4. E, se Cristo não tivesse ressuscitado, inútil seria a nossa fé,

5. E ainda estaríamos em nossos pecados.

6. Neste caso, os que dormiram em Cristo, também estariam todos perdidos.

7. E se tivéssemos esperança em Cristo somente nesta vida, seríamos os mais miseráveis dentre os homens” (1 Co 15.14-19).

Diferente de todos os “ismos”, incluindo o budismo, o platonismo e o “modernismo”, o cristianismo não é apenas um conjunto de verdades espirituais e eternas, mas a fé em uma pessoa real e histórica e em eventos históricos; alguns dos eventos mais importantes – a criação, a entrega da Lei, a inspiração dos profetas, a encarnação de Cristo, sua morte e ressurreição – foram miraculosos.

Para os judeus ortodoxos, também, a crença religiosa está ligada aos fatos históricos. O fato de Moisés ter recebido a Lei de Deus e tirado Israel do Egito significa que Deus realmente revelou a sua sabedoria e o seu amor pelos judeus. O judaísmo não é uma filosofia utópica, uma fé num Deus abstrato de sabedoria e amor, mas a crença num Deus real, que se manifestou de modo real, prático e específico a um povo específico.

A fé cristã é ainda mais presa à história, pois o seu objeto não é apenas o Pai espiritual e invisível, mas também o Filho visível, encarnado. Subtraia toda a história, e tudo o que restará do cristianismo será um interesse ético geral.

O apóstolo Pedro fez um importante resumo da nossa fé cristã:

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pe 1:16).


E que vantagens os “conspiradores” conseguiriam com sua “mentira” – a da ressurreição? Eles foram odiados, insultados, perseguidos, excomungados, aprisionados, torturados, exilados, crucificados, cozidos vivos, assados, decapitados, estripados e lançados aos leões; dificilmente poderíamos considerar essa uma lista de vantagens!

Os primeiros cristãos presenciaram a crucificação de Jesus, o viram morrer, depositaram o Seu corpo em uma tumba, três dias depois avistaram a tumba vazia, e se encontraram com o Mestre ressuscitado; comeram com Ele, tocaram nEle, estiveram com Ele por um espaço de quarenta dias, e o viram ser assunto ao Céu.

Antes da ressurreição do Mestre, seus discípulos fugiram, negaram-no e esconderam atrás de portas trancadas, temerosos e confusos. Depois da ressurreição, passaram de “coelhos assustados” a santos confiantes, missionários que transformaram o mundo; tornaram-se mártires corajosos e embaixadores jubilosos, que falavam em nome de Cristo.

O caráter dos discípulos fala fortemente contra tal conspiração da parte de todos eles, sem nenhuma dissensão. Eles eram camponeses simples, sinceros e comuns, não mentirosos astutos. Eles não eram sequer advogados! Sua sinceridade foi provada por suas palavras e também por seus atos. Eles pregavam um Cristo ressurreto e viviam a realidade de um Cristo ressurreto. E aceitaram morrer por essa verdade. Não há prova mais sincera do que o martírio.

A mudança que experimentaram do temor para a fé, do desespero para a confiança, da confusão para a certeza, da covardia para a ousadia sob ameaças de perseguição, não apenas prova a sinceridade deles, mas dá provas da existência de uma causa poderosa por trás de tudo. Uma mentira não iria produzir tamanha transformação.

Assim seguiram-se Policarpo, Inácio, Papias, Clemente, Justino, Irineu e tantos outros, como a areia do mar, até aos nossos dias, contando um a um as grandezas e maravilhas que o Senhor tem feito em favor da humanidade. Corroborando as Escrituras do Novo Testamento, seguem-se ainda os testemunhos (escritos) dos pais da Igreja. E, a exemplo do Mestre, segue-se ainda o rastro de sangue dos mártires, desde os primórdios do cristianismo até os nossos dias – em pleno século XXI.



Shalom.

Manual de Defesa da Fé








P.S.: Minha intenção até aqui não foi-lhe dar todas as respostas (que, por certo, com sinceridade, você poderá encontrar), mas apenas corroborar as belas respostas dadas acima. A Verdade se encontra em Deus apenas, pois Ele é a própria Verdade.

Sugiro a todos a leitura do livro Manual de Defesa da Fé - Apologética Cristã de Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli. É um ótimo guia de estudos para aqueles que sinceramente estão em busca da Verdade, e que desejam dissipar toda sorte de "cortina de fumaça" quanto a doutrina cristã.

Quanto a morte de nosso Senhor, ela demonstra o quão terrível são os nossos pecados, e o alto preço que custou ao próprio Deus pelo resgate de nossas almas – e isso Ele fez por amor (João 3:16; Romanos 5:8).
 


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Bill:

Olá!

Muitos falaram sobre a existência de Jesus e falaram muito bem. As experiências que contaram comprovam sua presença real e inquestionável.

Como muitos já falaram sobre Jesus, então não é necessário que eu também fale, pois não seria muito diferente. Vou falar (ou tentar) sobre o amor de Deus e tentar demonstrar que o sacrifício de Jesus foi feito por um Deus do bem.

O que é o amor? Ou mais precisamente: o que é o amor à vida?

Assistiu ao filme Armagedon, com Bruce Willis? Seu personagem morreu no fim para que a humanidade vivesse.

Isso foi burrice?

Muitos acreditam que o amor à vida se reflete na covardia, pois o covarde não quer morrer, por isso foge e vive mais. Mas isso é amor à vida? Ou apenas medo da morte? Existem suicidas em potencial que não dão fim à própria vida por faltar coragem, mas não amam sua vida.

Assim, temer a morte não significa amar a vida.

Em muitos casos, porém, a coragem diante da morte pode significar um grande amor à vida, não apenas à própria vida, mas à vida como um todo.

É isso que Jesus Cristo fez, pois quando se sujeitou à crucificação para nos dar salvação, ele nos mostrou o amor à vida e a coragem diante da morte.

Mas, por que Deus mandou que ele fizesse isso? Não foi um ato cruel da parte de Deus? Não seria melhor se ele próprio fizesse isso?

Você sabe o que é um avatar no sentido religioso?

É quando um deus faz outra versão de si mesmo, uma versão menor (Hb 2.9). Porém essa versão não é outro ser, mas ele mesmo (Jo 1.1).

Deus se revelou no passado como ele de fato é, como, por exemplo, quando apareceu na forma de uma nuvem escura no monte Sinai, onde Ele falou com todo o seu povo. Porém as pessoas se assustaram e acharam que iriam morrer. Se ele sempre se manifestasse assim, todos seriam convertidos, mas não seria algo sincero, mas por coação.

Deus, então, se fez humano como nós e, por isso, pode se aproximar e demonstrar de forma prática o que é o amor de fato, sem coação.

Assim podemos escolher o que queremos.

Mas, por que ele precisou morrer?

Você concorda que quando alguém mata ou rouba, sua punição é justa?

Concorda que Deus TEM que ser justo?

Concorda, também, que ninguém é perfeito?

Pois é, esse é o problema.

Nossa noção pessoal de justiça é sempre a nosso favor, logo, sempre nos imaginamos uma boa pessoa (mas nem sempre somos). Até os traficantes pensam isso de si. É algo natural, perfeitamente comum.

Contudo, se temos um tribunal humano e o obedecemos, por que não ter um tribunal divino? E verdadeiramente imparcial? É o mesmo princípio, não é?

Deus é verdadeiramente justo e age com justiça, porém entre condenar e salvar. Ele prefere salvar.

Imagine alguém que assassinou uma pessoa e foi pego e, por consequência, será julgado e preso. Porém surge outra pessoa, que todos sabem que é inocente, porém esse inocente diz: “eu cometi o crime, quero ser julgado e, inclusive, aceito a punição.”

Ele assume a culpa e a sentença do outro.

Jesus (Deus) assumiu o julgamento e a condenação de todos nós.

Esse é o verdadeiro amor à vida.

Amar a vida significa enxergar além do próprio mundinho, pois a vida é bem maior que nós.

Uma mamãe canguru, por instinto, cuida de seu filhote, mas vindo a fome, ela o abandona pra poder reproduzir em outra ocasião, pois sua vida é seu bem mais precioso, por isso há ainda animais que comem seus próprios filhotes.

As relações no mundo animal são, na maioria das vezes, apenas instinto, não há um sentimento real. Conosco, humanos, é diferente, por isso uma consciência humana superior é aquela que vai além de si mesmo, além de sua própria existência. Não me refiro ao desprezo por nós mesmos, como pessoa, não é isso, refiro-me apenas a algo além de nós mesmos.

Quando sua consciência vai além de si mesmo, então é possível compreender a vida de forma mais profunda, pois ela se torna ampla. É mais fácil amar algo que se conhece, é possível amar a vida após conhecê-la, após, ao menos, contemplar um pouco de sua dimensão.

É o amor à vida que nos dá coragem diante da morte, pois vale a pena lutar e morrer por ela.

Foi isso que Deus fez.

É isso.

Graça e paz!!


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Vovó (Grandma):


Querida, boa noite!

Meu bem, nasci num lar evangélico e fui criada como tal.

Estudei interna no Colégio Izabela Hendrix (BH) e Mackenzie (SP), dois tradicionais colégios evangélicos.

Quando fui fazer faculdade, no RJ, eu comecei a duvidar da existência de Deus.

Quando fui fazer pós-graduação, nos Estados Unidos, abandonei todos os ensinamentos sobre Deus.

Lá, comecei a andar com uma turma da pesada, fumei maconha, tornei-me uma dependente de álcool e tinha muitos namorados apesar de continuar a ser excelente aluna.

Um dia, sem sentido na vida e profundamente infeliz - e bêbada - tentei me matar.

Naquele momento eu dei um grito - pedi socorro àquele em quem eu não cria mais.

E, exatamente naquele momento, Ele - Jesus - veio em meu socorro.

Orientada por Ele comecei a ir a uma igreja evangélica - Church of Christ e ali aceitei Jesus como Salvador e fui batizada.

No momento do meu batismo tive uma experiência real e sobrenatural - muito comprida para contar aqui - e, no momento de sair do mergulho, senti uma mão diferente segurando a minha, olhei e era a mão de Jesus - fisicamente!

Daquele dia em diante minha vida mudou, cara Deaclick!

Para muito, muito melhor - com sentido, com liberdade, com razão de ser, com amor! Estudo muito a Bíblia - em vários idiomas, inclusive nos originais hebraico e grego.

Inclusive dou aula na Escola Dominical.

Ao voltar para o Brasil, tornei-me uma professora universitária nas áreas de Bioquímica, Biologia Molecular e Biofísica e fiz várias pesquisas nestas áreas.

E, como cientista e professora universitária, tudo o que eu estudava, descobria nas biomoléculas, nos sistemas e processos biológicos, tudo me mostrava Deus!

E Jesus Cristo pra mim é tão real quanto meu marido, meus filhos e meus netinhos!
Nós conversamos - Jesus e eu: não sou nenhuma louca, sou - ou fui - uma cientista aposentada e não tenho dúvidas quanto a isto.

E Deus, o Pai de Jesus, é do bem sim!

Querida Deaclick, leia o seguinte livro e verá esta relação maravilhosa: "A Cabana" de William P. Young.

Este livro está no 1º lugar dos mais vendidos (já está nesta lista há 80 semanas) e é MUITO interessante.

Quando Jesus ressuscitou, Tomé - um dos seus mais chegados discípulos - disse aos amigos que não acreditava que Jesus havia ressuscitado; que só creria se ele colocasse as mãos nas feridas de Jesus, da cruz.

E Jesus apareceu e disse a Ele para colocar as mãos nas feridas e Tomé reconheceu, naquele momento, a divindade de Jesus.

E Jesus lhe disse:

"Por que viste creste? Bem-aventurados os que não viram e creram." (*).

Querida, a minha falta de fé era tão grande que eu tive que VER!

E vi!

Deus a abençoe, meu amor!

Obrigada por me escrever.

Um grande abraço!

(*) João 20:24 a 29.



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