Jesus Cristo existiu ou e quais os aspectos dele que podemos enumerar.
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Pergunta feita por alguém no sítio Yahoo!Respostas.
1ª Resposta dada por O Servo de Cristo à pergunta de Deaclick.
2ª Resposta dada por Bill à pergunta de Deaclick.
3ª Resposta dada por Vovó (Grandma) à pergunta de Deaclick.
1ª Resposta dada por O Servo de Cristo à pergunta de Deaclick.
2ª Resposta dada por Bill à pergunta de Deaclick.
3ª Resposta dada por Vovó (Grandma) à pergunta de Deaclick.
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O Servo de Cristo:
Na verdade, os ditos céticos questionam tudo, exceto às suas próprias crenças!
Não se vêem os críticos alardearem dúvidas acerca da guerra entre gregos e persas relatada pelo historiador Heródoto,
que aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C. – ninguém diz que essa história
é invenção. Não negam à realidade das façanhas narradas no livro “Das Guerras Gaulesas” em torno de 100-44 a.C., em que todos acreditam que o próprio Júlio César
escreveu, ainda que, dos vários manuscritos que existem, apenas 9 ou 10
estão em boas condições, e o mais antigo dista de cerca de 900 anos
depois da época em que foi escrito. Ninguém rechaçou o valor histórico
dos dados biográficos de Sócrates transmitidos por seus discípulos Xenofontes e Platão. Também não saem por aí dizendo que Buda, Confúcio, Zoroastro, Lao Tzé, Homero, Pitágoras, Sócrates, Platão, Xenofontes, Aristóteles,
etc. não existiram. Mas, quanto a nosso Senhor Jesus Cristo, eles se
babam ao declarar: “Jesus nunca existiu”. Chegam às raias do
fanatismo...
Só
mesmo para os viciados em teorias de conspiração cabe a suposição que
Jesus nunca existiu. Existem fontes pagãs, judaicas e cristãs – e o Novo
Testamento, um documento amplamente comprovado, escrito por testemunhas
oculares e contemporâneas de Cristo que, com toda certeza merecem a
nossa credibilidade e confiança – que comprovam a existência histórica
de Cristo.
Hoje,
talvez, nem mesmo os críticos mais ferozes como o “The Jesus Seminar”,
ousam negar a existência histórica de Jesus Cristo, haja vista os muitos
documentos a respeito de sua pessoa. Negar a passagem de Jesus pela
terra seria hoje como assinar um atestado de obtusidade histórica ou se
declarar descontextualizado com as novas descobertas. Até mesmo os ditos
“especialistas” afirmam que a existência histórica de Jesus é
INQUESTIONÁVEL. Confira.
Algumas Fontes extra-bíblicas que Atestam a Historicidade de Jesus:
- Flávio Josefo
(37-100 d.C.), considerado um dos melhores historiadores antigos. Suas
obras sobre o povo judeu é uma preciosidade histórica da vida helênica
no primeiro século. Em sua obra “Antiguidades Judaicas” fez citações
diretas sobre Jesus Cristo – inclusive, Josefo disse que Tiago era “o
irmão de Jesus, que era chamado Cristo”;
Tácito |
- Em cerca de 52-54 d.C., o historiador romano Tácito escreve em seus Anais (XV.44) que Cristo morreu crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos;
- Plínio,o Jovem,
em cerca de 112 d.C., governava a Bitínia, e escreve ao imperador
Trajano solicitando instruções de como lidar com os cristãos. Em uma de
suas cartas (Epístolas X.96) menciona o culto cristão e pessoa de Cristo
sem tratá-lo como lenda;
- Suetônio,
outro historiador romano, em c. 120 d.C., menciona em suas obras Vida
de Cláudio 25.4 e Vida dos Césares 26.2 a pessoa de Cristo e os
cristãos;
- Luciano de Samósata,
escritor satírico do século II d.C., em sua obra O Peregrino Passageiro
menciona Cristo como um sofista palestino que foi crucificado;
- Talo (52 d.C.), historiador samaritano é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo indiretamente;
- O Talmude
(comentários e interpretações dos antigos rabinos judeus, c. 100 a 500
d.C.) menciona Yeshu (Jesus) de Nazaré que foi pendurado no madeiro na
véspera da Páscoa;
- Mara Bar-Serapião
(73 d.C.), um sírio escrevendo ao seu filho Serapião sobre a busca da
sabedoria, menciona a Cristo como sábio, embora não o mencione pelo
nome, mas apenas como "rei dos judeus";
- E vários outros documentos dos pais da Igreja.
Além
destes documentos que atestam a existência histórica de Jesus, temos
ainda o Novo Testamento – o documento mais comprovado da História.
Atualmente
sabe-se da existência de mais de 5.500 manuscritos gregos do Novo
Testamento. Acrescenta-se a este número mais de 10.000 manuscritos da
Vulgata Latina e, pelo menos, 9.300 de outras versões, e teremos hoje
mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. Nenhum outro
documento da história se compara a isso.
Vulgata Latina |
Temos
subsídios suficientes para acreditarmos na confiabilidade da Bíblia
como um dos documentos históricos mais importante da historiografia
humana.
Em
1931, a descoberta de uma coletânea de textos em papiro das Escrituras
em grego foi amplamente noticiada. Veio a ter o nome de “Papiros
Bíblicos Chester Beautty” e é uma coletânea das Escrituras em grego,
dobradas e organizadas como um livro, usada em alguma igreja egípcia
longe dos centros populosos.
Essa
coletânea é composta por 11 códices fragmentários. Três deles, no seu
estado completo, continham a maior parte do Novo Testamento. Um continha
os Evangelhos e Atos, outro, nove cartas de Paulo e a Epístola aos
Hebreus, e o terceiro continha o apocalipse.
Todos
os três foram escritos no século III d.C. O códice Paulino, mais antigo
dos três, foi escrito no início do século III. Mesmo no seu atual
estado, estes papiros representam um testemunho importantíssimo quanto à
história textual primitiva do texto do Novo Testamento.
Talvez
a peça mais antiga entre os dados que possuímos seja um fragmento de um
códice de papiro do Evangelho de João, datado de 130 d.C., contendo
apenas cinco versículos – três num lado e dois no outro –, do tamanho de
um cartão de visita. Uma vez que esse fragmento veio do Egito e foi
copiado e circulado em Patmos, onde o apóstolo João estava exilado, um
grupo de estudiosos estima que ele deve ter sido composto (pelo menos)
pelo ano 90–100 d.C.
O
estado dos manuscritos é muito bom. Comparando com qualquer dos
documentos da antiguidade, o Novo Testamento se mostra dez vezes mais
confiável. Por exemplo, existem quinhentas cópias dos textos bíblicos
anteriores ao ano 500 d.C. O segundo texto mais confiável da antiguidade
que a humanidade possui é a Ilíada,
da qual existem cinquenta cópias, de cerca de 500 anos ou menos. Existe
um manuscrito antigo da obra de Tácito, entretanto ninguém diz que ela
não seja história autêntica. Se os livros do Novo Testamento não
contivesse relatos de milagres ou não fizessem declarações radicais e
desconfortáveis sobre a vida dos seres humanos, seriam aceitos por todos
os eruditos do mundo. Em outras palavras, não é ciência objetiva e
neutra, mas o preconceito subjetivo ou as ideologias que estimulam o
ceticismo dos eruditos.
Os
manuscritos que possuímos, além de serem muito antigos, também são
mutuamente consistentes, reforçando a validade um dos outros. Existem
pouquíssimas discrepâncias, e nenhuma delas é realmente importante.
Todas as descobertas posteriores de documentos, como os Manuscritos do mar Morto,
confirmaram, em vez de refutarem, os manuscritos mais antigos em
qualquer dos casos mais importantes. Simplesmente não existe nenhum
outro texto da antiguidade em tão bom estado.
Após
uma vida inteira debruçando-se sobre documentos antigos, o grande
estudioso F.J.A. Hort concluiu que, com exceção de insignificantes
variações da gramática ou grafia, “não mais do que um milésimo do Novo
Testamento inteiro é afetado pelas diferenças de redação” (Westcott,
B.F.; Hort, F.J.A. New Testament In Original Greek, pg. 2, vol 2).
Novo Testamento em grego |
Mais
evidências a favor da autenticidade do Novo Testamento vem de outras
fontes. Referências e citações dos livros do Novo Testamento foram
feitas, tanto por amigos como por inimigos do cristianismo. Os pais
apostólicos, que escreveram em sua maior parte entre 90 e 160 d.C.,
indicam sua familiaridade com a maioria dos livros do Novo Testamento;
somando-se aos pais da Igreja posteriores, existem mais de 86.000
citações do Novo Testamento em seus escritos. A escola gnóstica de
Valentino também estava familiarizada com a maior parte do Novo
Testamento.
Entre
as versões (traduções dos manuscritos hebraicos e gregos para outras
línguas), três grupos se destacam: a siríaca, a egípcia ou copta e a
latina. Fragmentos de papiros de cópias do Novo Testamento datam do
século IV e de séculos anteriores. O estudo cuidadoso das versões tem
revelado indícios importantes em relação aos manuscritos gregos
originais e onde foram traduzidas.
Os
lecionários (trechos para leitura usados nos cultos públicos das
igrejas) são outra fonte. Mais de1800 deles já foram classificados. Há
lecionários dos Evangelhos, de Atos e das Epístolas. Embora eles não
tenham aparecido antes do sexto século, os próprios textos dos quais
fazem a citação são, de modo geral, antigos e de alta qualidade.
Agora,
as grandes questões: de que maneira os copistas do mundo todo, de
diversas culturas atingidas pela Bíblia, em tempos históricos
diferentes, teriam orquestrado uma manipulação programada? (Sem contar a
história da rivalidade entre a Igreja Patriarcal do Oriente). Como
aceitarmos uma afirmativa de que não se pode saber a fidedignidade dos
textos do Novo testamento, se os manuscritos do século II ao século XV
estão disponíveis ao mundo?
Willian
Craig, em Knowing the Truth About Ressurrection [Conhecendo a verdade
sobre a ressurreição], disse que: “Os evangelhos não poderiam ter sido
corrompidos sem uma manifestação negativa por parte dos cristãos
ortodoxos.”
Ainda
que tenha havido inúmeras mudanças nas muitas cópias do Novo
Testamento, a maior parte dessas mudanças é secundária. A confiabilidade
do texto do Novo Testamento que temos em mãos merece nosso sólido
respeito. A ciência da crítica textual, que é muito exigente, deu-nos
condições de estar seguros do texto verdadeiro do Novo Testamento. Já se
sabe que a variação textual existente é de 0.5% e que tal variação não
compromete a ortodoxia da Igreja.
Se
usássemos para outros livros antigos os mesmos padrões críticos que
usam para a Bíblia, duvidaríamos de qualquer fato que conhecemos hoje
sobre cada escritor ou evento anterior a Idade Média.
Se
os céticos aplicassem à Bíblia, os mesmos padrões que os autores e
estudiosos de textos aplicam à literatura secular da antiguidade, os
registros bíblicos seriam aceitos como os mais dignos de confiança e de
credibilidade entre todos os documentos antigos.
Os
teólogos modernistas/liberais frequentemente tentam provar seus pontos
de vista distinguindo as perguntas religiosas das históricas e
declarando que não existe importância religiosa se Moisés realmente
conduziu Israel pelo mar Vermelho ou se o corpo de Jesus realmente
ressuscitou. A questão religiosa é se Israel viu a mão de Deus na sua
história e se a “fé da Páscoa” foi ressuscitada nos corações dos
discípulos.
Mas
isso parece ridículo e contraditório! Implica Deus ter conduzido
Israel, mas não realmente liderado, e uma “fé na Páscoa” sem uma Páscoa.
Como os discípulos poderiam ter experimentado uma “ressurreição” da fé
em Cristo se não tivesse havido a ressurreição autêntica de Cristo? A fé
dos discípulos não era fé na fé, mas a fé em Cristo!
Também
é um equívoco sugerir que as questões históricas sejam irrelevantes
para a religião. Isso pode ser verdadeiro para outras religiões, mas não
para o judaísmo ortodoxo e para o cristianismo. O budismo, por exemplo,
independe do Buda histórico. O platonismo independe de Platão. Mas, em
um Cristo histórico, não existe cristianismo. Não existe uma teoria
abstrata que tenha sido simplesmente ensinada por um homem chamado
Jesus. A história é essencialmente sobre Ele.
Rudolf
Bultmann, o “pai da desmitificação”, disse que “se os ossos de Jesus
morto fossem descobertos amanhã em uma tumba na Palestina, toda a
essência do cristianismo permaneceria imutável”. Esse teólogo achava que
o cristianismo era essencialmente uma ética, um modelo de vida boa, e
não boas notícias sobre fatos reais. O apóstolo Paulo, posto para defesa
e confirmação do Evangelho (Fil 1.7), discordava.
Ele disse que:
“Se Cristo não ressuscitou, então:
1. Inútil a nossa pregação,
2. Como também inútil a nossa fé.
3.
Mais que isso, seríamos considerados falsas testemunhas de Deus, pois
contra Ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. E se
de fato os mortos não ressuscitam, Deus também não ressuscitou a Cristo
dentre os mortos...
4. E, se Cristo não tivesse ressuscitado, inútil seria a nossa fé,
5. E ainda estaríamos em nossos pecados.
6. Neste caso, os que dormiram em Cristo, também estariam todos perdidos.
7. E se tivéssemos esperança em Cristo somente nesta vida, seríamos os mais miseráveis dentre os homens” (1 Co 15.14-19).
Diferente
de todos os “ismos”, incluindo o budismo, o platonismo e o
“modernismo”, o cristianismo não é apenas um conjunto de verdades
espirituais e eternas, mas a fé em uma pessoa real e histórica e em
eventos históricos; alguns dos eventos mais importantes – a criação, a
entrega da Lei, a inspiração dos profetas, a encarnação de Cristo, sua
morte e ressurreição – foram miraculosos.
Para
os judeus ortodoxos, também, a crença religiosa está ligada aos fatos
históricos. O fato de Moisés ter recebido a Lei de Deus e tirado Israel
do Egito significa que Deus realmente revelou a sua sabedoria e o seu
amor pelos judeus. O judaísmo não é uma filosofia utópica, uma fé num
Deus abstrato de sabedoria e amor, mas a crença num Deus real, que se
manifestou de modo real, prático e específico a um povo específico.
A
fé cristã é ainda mais presa à história, pois o seu objeto não é apenas
o Pai espiritual e invisível, mas também o Filho visível, encarnado.
Subtraia toda a história, e tudo o que restará do cristianismo será um
interesse ético geral.
O apóstolo Pedro fez um importante resumo da nossa fé cristã:
“Porque
não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo
seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos
testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pe 1:16).
E
que vantagens os “conspiradores” conseguiriam com sua “mentira” – a da
ressurreição? Eles foram odiados, insultados, perseguidos, excomungados,
aprisionados, torturados, exilados, crucificados, cozidos vivos,
assados, decapitados, estripados e lançados aos leões; dificilmente
poderíamos considerar essa uma lista de vantagens!
Os
primeiros cristãos presenciaram a crucificação de Jesus, o viram
morrer, depositaram o Seu corpo em uma tumba, três dias depois avistaram
a tumba vazia, e se encontraram com o Mestre ressuscitado; comeram com
Ele, tocaram nEle, estiveram com Ele por um espaço de quarenta dias, e o
viram ser assunto ao Céu.
Antes
da ressurreição do Mestre, seus discípulos fugiram, negaram-no e
esconderam atrás de portas trancadas, temerosos e confusos. Depois da
ressurreição, passaram de “coelhos assustados” a santos confiantes,
missionários que transformaram o mundo; tornaram-se mártires corajosos e
embaixadores jubilosos, que falavam em nome de Cristo.
O
caráter dos discípulos fala fortemente contra tal conspiração da parte
de todos eles, sem nenhuma dissensão. Eles eram camponeses simples,
sinceros e comuns, não mentirosos astutos. Eles não eram sequer
advogados! Sua sinceridade foi provada por suas palavras e também por
seus atos. Eles pregavam um Cristo ressurreto e viviam a realidade de um
Cristo ressurreto. E aceitaram morrer por essa verdade. Não há prova
mais sincera do que o martírio.
A
mudança que experimentaram do temor para a fé, do desespero para a
confiança, da confusão para a certeza, da covardia para a ousadia sob
ameaças de perseguição, não apenas prova a sinceridade deles, mas dá
provas da existência de uma causa poderosa por trás de tudo. Uma mentira
não iria produzir tamanha transformação.
Assim seguiram-se Policarpo, Inácio, Papias, Clemente, Justino,
Irineu e tantos outros, como a areia do mar, até aos nossos dias,
contando um a um as grandezas e maravilhas que o Senhor tem feito em
favor da humanidade. Corroborando as Escrituras do Novo Testamento,
seguem-se ainda os testemunhos (escritos) dos pais da Igreja. E, a
exemplo do Mestre, segue-se ainda o rastro de sangue dos mártires, desde os primórdios do cristianismo até os nossos dias – em pleno século XXI.
Shalom.
Manual de Defesa da Fé |
P.S.:
Minha intenção até aqui não foi-lhe dar todas as respostas (que, por
certo, com sinceridade, você poderá encontrar), mas apenas corroborar as
belas respostas dadas acima. A Verdade se encontra em Deus apenas, pois
Ele é a própria Verdade.
Sugiro
a todos a leitura do livro Manual de Defesa da Fé - Apologética Cristã
de Peter Kreeft e Ronald K. Tacelli. É um ótimo guia de estudos para
aqueles que sinceramente estão em busca da Verdade, e que desejam
dissipar toda sorte de "cortina de fumaça" quanto a doutrina cristã.
Quanto
a morte de nosso Senhor, ela demonstra o quão terrível são os nossos
pecados, e o alto preço que custou ao próprio Deus pelo resgate de
nossas almas – e isso Ele fez por amor (João 3:16; Romanos 5:8).
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Bill:
Olá!
Muitos
falaram sobre a existência de Jesus e falaram muito bem. As
experiências que contaram comprovam sua presença real e inquestionável.
Como
muitos já falaram sobre Jesus, então não é necessário que eu também
fale, pois não seria muito diferente. Vou falar (ou tentar) sobre o amor
de Deus e tentar demonstrar que o sacrifício de Jesus foi feito por um
Deus do bem.
O que é o amor? Ou mais precisamente: o que é o amor à vida?
Assistiu ao filme Armagedon, com Bruce Willis? Seu personagem morreu no fim para que a humanidade vivesse.
Isso foi burrice?
Muitos
acreditam que o amor à vida se reflete na covardia, pois o covarde não
quer morrer, por isso foge e vive mais. Mas isso é amor à vida? Ou
apenas medo da morte? Existem suicidas em potencial que não dão fim à
própria vida por faltar coragem, mas não amam sua vida.
Assim, temer a morte não significa amar a vida.
Em
muitos casos, porém, a coragem diante da morte pode significar um
grande amor à vida, não apenas à própria vida, mas à vida como um todo.
É
isso que Jesus Cristo fez, pois quando se sujeitou à crucificação para
nos dar salvação, ele nos mostrou o amor à vida e a coragem diante da
morte.
Mas,
por que Deus mandou que ele fizesse isso? Não foi um ato cruel da parte
de Deus? Não seria melhor se ele próprio fizesse isso?
Você sabe o que é um avatar no sentido religioso?
É
quando um deus faz outra versão de si mesmo, uma versão menor (Hb 2.9).
Porém essa versão não é outro ser, mas ele mesmo (Jo 1.1).
Deus
se revelou no passado como ele de fato é, como, por exemplo, quando
apareceu na forma de uma nuvem escura no monte Sinai, onde Ele falou com
todo o seu povo. Porém as pessoas se assustaram e acharam que iriam
morrer. Se ele sempre se manifestasse assim, todos seriam convertidos,
mas não seria algo sincero, mas por coação.
Deus, então, se fez humano como nós e, por isso, pode se aproximar e demonstrar de forma prática o que é o amor de fato, sem coação.
Assim podemos escolher o que queremos.
Mas, por que ele precisou morrer?
Você concorda que quando alguém mata ou rouba, sua punição é justa?
Concorda que Deus TEM que ser justo?
Concorda, também, que ninguém é perfeito?
Pois é, esse é o problema.
Nossa
noção pessoal de justiça é sempre a nosso favor, logo, sempre nos
imaginamos uma boa pessoa (mas nem sempre somos). Até os traficantes
pensam isso de si. É algo natural, perfeitamente comum.
Contudo,
se temos um tribunal humano e o obedecemos, por que não ter um tribunal
divino? E verdadeiramente imparcial? É o mesmo princípio, não é?
Deus é verdadeiramente justo e age com justiça, porém entre condenar e salvar. Ele prefere salvar.
Imagine
alguém que assassinou uma pessoa e foi pego e, por consequência, será
julgado e preso. Porém surge outra pessoa, que todos sabem que é
inocente, porém esse inocente diz: “eu cometi o crime, quero ser julgado
e, inclusive, aceito a punição.”
Ele assume a culpa e a sentença do outro.
Jesus (Deus) assumiu o julgamento e a condenação de todos nós.
Esse é o verdadeiro amor à vida.
Amar a vida significa enxergar além do próprio mundinho, pois a vida é bem maior que nós.
Uma
mamãe canguru, por instinto, cuida de seu filhote, mas vindo a fome,
ela o abandona pra poder reproduzir em outra ocasião, pois sua vida é
seu bem mais precioso, por isso há ainda animais que comem seus próprios
filhotes.
As
relações no mundo animal são, na maioria das vezes, apenas instinto,
não há um sentimento real. Conosco, humanos, é diferente, por isso uma
consciência humana superior é aquela que vai além de si mesmo, além de
sua própria existência. Não me refiro ao desprezo por nós mesmos, como
pessoa, não é isso, refiro-me apenas a algo além de nós mesmos.
Quando
sua consciência vai além de si mesmo, então é possível compreender a
vida de forma mais profunda, pois ela se torna ampla. É mais fácil amar
algo que se conhece, é possível amar a vida após conhecê-la, após, ao
menos, contemplar um pouco de sua dimensão.
É o amor à vida que nos dá coragem diante da morte, pois vale a pena lutar e morrer por ela.
Foi isso que Deus fez.
É isso.
Graça e paz!!
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Vovó (Grandma):
Querida, boa noite!
Meu bem, nasci num lar evangélico e fui criada como tal.
Estudei interna no Colégio Izabela Hendrix (BH) e Mackenzie (SP), dois tradicionais colégios evangélicos.
Quando fui fazer faculdade, no RJ, eu comecei a duvidar da existência de Deus.
Quando fui fazer pós-graduação, nos Estados Unidos, abandonei todos os ensinamentos sobre Deus.
Lá, comecei a andar com uma turma da pesada, fumei maconha, tornei-me uma dependente de álcool e tinha muitos namorados apesar de continuar a ser excelente aluna.
Um dia, sem sentido na vida e profundamente infeliz - e bêbada - tentei me matar.
Naquele momento eu dei um grito - pedi socorro àquele em quem eu não cria mais.
E, exatamente naquele momento, Ele - Jesus - veio em meu socorro.
Orientada por Ele comecei a ir a uma igreja evangélica - Church of Christ e ali aceitei Jesus como Salvador e fui batizada.
No momento do meu batismo tive uma experiência real e sobrenatural - muito comprida para contar aqui - e, no momento de sair do mergulho, senti uma mão diferente segurando a minha, olhei e era a mão de Jesus - fisicamente!
Daquele dia em diante minha vida mudou, cara Deaclick!
Para muito, muito melhor - com sentido, com liberdade, com razão de ser, com amor! Estudo muito a Bíblia - em vários idiomas, inclusive nos originais hebraico e grego.
Inclusive dou aula na Escola Dominical.
Ao voltar para o Brasil, tornei-me uma professora universitária nas áreas de Bioquímica, Biologia Molecular e Biofísica e fiz várias pesquisas nestas áreas.
E, como cientista e professora universitária, tudo o que eu estudava, descobria nas biomoléculas, nos sistemas e processos biológicos, tudo me mostrava Deus!
E Jesus Cristo pra mim é tão real quanto meu marido, meus filhos e meus netinhos!
Nós conversamos - Jesus e eu: não sou nenhuma louca, sou - ou fui - uma cientista aposentada e não tenho dúvidas quanto a isto.
Nós conversamos - Jesus e eu: não sou nenhuma louca, sou - ou fui - uma cientista aposentada e não tenho dúvidas quanto a isto.
E Deus, o Pai de Jesus, é do bem sim!
Querida Deaclick, leia o seguinte livro e verá esta relação maravilhosa: "A Cabana" de William P. Young.
Este livro está no 1º lugar dos mais vendidos (já está nesta lista há 80 semanas) e é MUITO interessante.
Quando Jesus ressuscitou, Tomé - um dos seus mais chegados discípulos - disse aos amigos que não acreditava que Jesus havia ressuscitado; que só creria se ele colocasse as mãos nas feridas de Jesus, da cruz.
E Jesus apareceu e disse a Ele para colocar as mãos nas feridas e Tomé reconheceu, naquele momento, a divindade de Jesus.
E Jesus lhe disse:
"Por que viste creste? Bem-aventurados os que não viram e creram." (*).
Querida, a minha falta de fé era tão grande que eu tive que VER!
E vi!
Deus a abençoe, meu amor!
Obrigada por me escrever.
Um grande abraço! ♥
(*) João 20:24 a 29.
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