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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tecnologia, poder, hipocrisia e libertinagem, por onde haverá conciliação ou destaque?



Vou começar falando da grande conspiração capitalista contra a humanidade. Quem já leu algumas obras que falam sobre isso como "O protocolo dos sábios do Sião" (Obrigado Bruska) verá que tudo o que acontece na política mundial é cuidadosamente arquitetado e sincronizado por gente que pensa nos mínimos detalhes.

Os homens do poder, como até mesmo nosso presidente, dentro do âmbito que lhes compete, são peças num tabuleiro mundial que obedecem a movimentos absolutamente sincronizados e com intenções delineadas de domínio das massas. Documentários, filmes e reportagens sobre os "11 de setembro", "Osama Bin Laden", "Saddam Roussein", "Bento XVI", mas, nada mais do que ações engendradas para criar um apelo político mundial e justificar ações belicosas que visam abarcar a humanidade inteira, subjugando-a e a mantendo calma dentro de padrões previamente estabelecidos e previstos, de forma que enriqueçam às pessoas certas e escravizem-nas da mesma forma.

Se você parar pra refletir e observar bem, verá que a evolução tecnológica chegou ao seu ápice. Hoje um sul americano médio vive melhor do que os Reis da Renascença e todos os anteriores. Esgoto, energia elétrica, máquinas que dinamizam o trabalho e nos dão tempo em tarefas outrora custosas; alimentação diversificada e barata graças às técnicas genéticas e de enxertia, bem como outras que envolvem ecologia e processos de plantio orgânicos e similares que começam a dispensar o uso de agrotóxicos e outros pesticidas; celulares, computadores, TVs de LCD e similares, passagens aéreas de baixo custo, água mineral, roupas baratíssimas, relógios, rádios, aparelhos de som, MP3 e uma miríade de coisas que ultrapassam o limite da utilidade real e se tornam até supérfluas. Assim, surge a primeira pergunta, mas com o uso do verbo no sentido existencial e não como expressão de conforto delinquente:

Se ultrapassamos os limites do essencial, o que a indústria do “não preciso” vai inventar para alienar os macaquitos?

Invenções cosméticas que prometem restituir juventude ou ao menos simulá-la, tais como implantes de silicone, Botox, cirurgias, transplantes, etc., todas elas adulterando o curso normal da vida no caráter biológico. Gente que começa a consumir tudo o que a TV mostra, crendo que todas as informações sejam verdade. Qualquer hora, teremos esterco como “Elixir da juventude” e o substrato das baias valerá ouro!

Mas observe que enquanto alguns usufruem dessas novidades, a maioria está alienada e sofrendo processos de cobaia em campo de testes armamentistas. Como alguém pode admitir a palavra “Insurgente” sendo usada contra um cidadão que luta pela sua pátria contra outra invasora que assim o denomina?

Não tendo mais o que conquistar, o mundo deverá se tornar algo mais evidente. Enquanto alguns povos vivem premidos pelos processos de Guerra e Dominação, outros que têm acesso à tecnologia vão se tornar “Romas” dos excessos, admitindo tudo o que é decadente, como podemos ver com relação às drogas, sexo e comportamento social alienado.

A diferença é que antigamente, não havia informação, mas hoje, só não sabe quem é boçal e ímprobo. Assim, a humanidade futura deverá ser moldada por uma minoria pensante que mudará os termos da relação entre a subsistência e a luxúria da índole humana.

Os débeis e inúteis mentalmente deverão assim se assumir, se tornando serviçais sem direitos iguais aos seus senhorios. Os mais inteligentes serão a casta superior encerrada “in vitro”, separada em metrópoles especiais e os grandes manipuladores ( terceiro grupo), viverão nesses centros na mais perfeita tranquilidade. Tal e qual Aldous Huxley em seu “Admirável Mundo Novo” haverá graus e as drogas dadas aos “animais de carga” serão licenciadas. Da mesma forma a luxúria condenável, habitará a vida dos poderosos e manipuladores.

Portanto, o capitalismo nos assegura esse futuro com sua tecnologia díspar da integração social.

O que seria então melhor:

Viver assim ou voltar aos tempos da Lei rígida onde vale a hipocrisia dos valores morais que disfarçam essa trama?

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Pergunta feita por Kéfren no sítio Yahoo!Respostas.

Resposta dada por Bill à pergunta de Kéfren.
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Olá, Kéfren!

Você disse: “tudo o que acontece na política mundial é cuidadosamente arquitetado e sincronizado por gente que pensa nos mínimos detalhes.”

Pois é, véio! É por ai mesmo. Acertou em cheio. Texto muito bom.

Qualquer um que queira pensar um pouco pode chegar a essas mesmas constatações, pois se tornam mais evidentes a qualquer dia, caminhamos visivelmente para uma padronização de pensamentos, ideias e valores.

Porém, não creio que haja valores morais que disfarçem essa trama, acredito que, na verdade, essa trama visa exatamente a destruição desses valores.

Observe:

O que é liberdade?

É fazer tudo o que dá na telha?

O humano primitivo, assim como demais primatas primitivos, brigavam por comida, território e fêmeas (sexo).

Na mente das pessoas de hoje, é ainda mais simples, pois basta sexo, drogas e rock 'n' roll.

A liberdade de hoje significa ficar como um bicho, ou seja, escravo de instintos e desejos, sem controle. Além disso, a ideia de viver apenas o aqui e agora significa a ausência total de responsabilbidades ou noção de consequências, assim como um animal.

Pra um controle universal efetivo, esse tipo de pensamento facilita (e muito) qualquer controle.

Ao aprender que libertinagem pode comprometer minha saúde, que o amor ao próximo produz uma valorização do ser humano e, ainda, tem o respeito como a primeira característica e, por consequência, um desenvolvimento social real se torna necessário para garantir esse respeito e a valorização mútua, então, valores devem ser eliminados, pois um controle universal visa a subjugação humana, pois se me vejo como alguém com valor e entendo que sou mais que um simples animal, então rejeitarei esse controle e lutarei contra ele.

O caos gerado pela ausência de qualquer tipo de valor moral facilita e incentiva ações como roubos, assassinatos, tráficos e etc.

As novelas no Brasil detonam qualquer valor moral.

Já reparou que sempre que alguém morre por uma bala perdida, essa bala é sempre da polícia, nunca é do bandido? Mas como sabem que é da polícia, se a bala é perdida? Já reparou também que SEMPRE morrem inocentes, sempre que alguém morre em um tiroteio, o morto é sempre uma pessoa de bem? Parece que bandidos não participam de tiroteios, é apenas polícia contra o povo.

O governo aprovou uma lei que dá um bom dinheiro para a família do marginal enquanto ele estiver preso, mas a família da vítima nada ganha, nem um centavo sequer (ficou sabendo disso?).

A favela é o habitat natural do traficante, a polícia não pode entrar em todos os lugares, logo, acabar com as favelas seria algo óbvio a fazer, mas a Globo e o restante da mídia diz que a “cultura” da favela não pode ser violada. Mas quem se beneficia com essa ideia? É o povo ou é o traficante?

Qualquer filme brasileiro mostra o bandido como um coitadinho vítima do sistema malvado, um injustiçado. Cidade de Deus é assim, Carandiru, idem e muitos outros filmes. Apenas Tropa de Elite mostra bandido como um bandido (tenho certeza que no segundo filme não será mais assim, não vão deixar).

Sei que você é um sujeito bem informado e com certeza percebeu que o aumento da criminalidade tem coincidido com o afrouxamento da legislação penal. Estranho, não?

O crime organizado brasileiro é igual a máfia Siciliana, pois está infiltrado no governo e também na mídia.

O crime no Rio aumentou drasticamente, mas o govenador foi reeleito no primeiro turno com mais de 60% dos votos. Estranho também, não?

Essa é a manipulação que você disse, pois curiosamente, no mundo todo esse fenômeno se repete.

Olhe só que filmes interessantes:

As Loucuras de Dick e Jane – com Jim Carrey

O Plano Perfeito – com Denzel Washington

Ladrão de diamantes – com Pierce Brosnan

Uma saída de mestre – com Charlize Theron

Todos esses filmes (que passaram na mesma época, com pouca variação de tempo entre eles) mostram o crime como algo normal, como algo que compensa, uma forma de ganhar a vida como qualquer outra.

O Daniel Fuser, logo acima, até cita Nietzsche para legitimar o roubo (olhe aqui )

A ausência de valores torna a pessoa suscetível a aceitar qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo. Pra piorar, se essa pessoa só pensa no hoje e prazer é tudo que interessa, então, pode comer merd... que continuará feliz, pois sua mente não vai além disso.

As leis de Deus visam proteger-nos disso tudo e a ausência delas tornam possível qualquer tipo de manipulação (a supervalorização dessas leis também facilitam a manipulação).

O verdadeiro perigo, então, está em anular o bom senso. Quando tiver um tempo, dê uma lidinha neste texto sobre moral, por favor.

De fato, algo está acontecendo, mas não creio que seja o capitalismo, pra mim, é algo maior e bem pior, muito pior.

É isso.

Abraços,

Graça e paz!

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