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sábado, 11 de novembro de 2023

A solução não vem do Estado

 

Segundo Aristóteles é natural ao homem buscar por conhecimento, entretanto, precisa ser primeiramente motivado a isso, ou seja, é necessário que alguma incongruência ocorra para que ele busque os meios para resolvê-la e, assim, aprenda com o processo.


Aparentemente, isso não funciona com o povo brasileiro, pois algo que seja complexo demais, não importa o que seja, dificilmente atrairá ou motivará o afegão médio, nem o ET Bilú conseguiu convencer o brasileiro a buscar conhecimento.



Tem muita gente fazendo faculdade hoje por causa do diploma e não pelo aprendizado, o professor é apenas o “agente” que dificulta a “negociação”, só isso.


E quando há incongruências sérias obrigando a uma ação mais precisa e inteligente? Como por exemplo a ideologia de Gêneros ou a destruição da própria ideia do que é o Homem e da realidade promovida pela Teoria Crítica?


Aí o povo vai estudar, se informar, correto?

Não, o povo espera que o Estado resolva.


E se o Estado é o problema?


Não importa, as pessoas esperam que o Estado resolva os problemas que o próprio Estado cria.


Um exemplo simples, em relação às irregularidades do TSE contra a campanha do ex-presidente Bolsonaro, o que ele fez? Recorreu ao STF.

Alexandre de Moraes, presidente do TSE em 2022.


É sempre um membro do STF que preside o TSE, o STF MANDA no TSE!!


 

Mas ele recorreu ao STF para resolver problemas do TSE.


Outro exemplo, o pessoal da direita, até o ano passado, fazia manifestações pacíficas e inofensivas aos domingos para pressionar o Estado a resolver os problemas do Estado.

Gonçalves Dias e Lula


No dia 8 de janeiro, o Estado forjou atos de violência contra o Congresso e culpou os patriotas (os vídeos do general Gonçalves Dias provam isso).


O que aconteceu?


Os patriotas não fazem mais manifestações, pois estão em casa, escondidos, esperando que o Estado resolva tudo isso.


Em relação ao povo brasileiro, o pensamento de Aristóteles não se aplica, pois o povo não aprende e não evolui para resolver suas incongruências, pois espera que o Estado faça isso por ele.

 

 

Christian Brito

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sábado, 29 de julho de 2023

PECADO, MISÉRIA E SOCIEDADE - A igreja protestante tem algo a ver com isso?

 

 

PECADO, MISÉRIA E SOCIEDADE

(A igreja protestante tem algo a ver com isso?)


Tiago 2:5-7: “5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? 6 Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? 7 Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado?”.



Recentemente publiquei neste blogue um texto sobre a imposição da pobreza sobre o povo brasileiro, que a Esquerda tem feito em nosso país, bem aqui. Entretanto uma questão surgiu em minha mente: o que a igreja evangélica tem feito pelo pobre? Ou ainda, o que tem feito pela sociedade?

Ou não é da conta dela?

A missão da igreja é evangelizar e só? Não seria TAMBÉM defender o órfão e a viúva, que são usados na Bíblia como referência para o pobre e o oprimido?


Deuteronômio 24.17: “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva”.


Vamos refletir juntos!



1. Boas obras


A questão sobre boas obras costuma ser tratada com ressalvas no meio protestante, e isso é estranho. Já falei sobre boas obras anteriormente neste blogue, bem aqui, e sugiro, caro leitor, que dê uma olhadinha, pois apesar de o enfoque ter sido outro naquela ocasião, ele é complementar ao exposto aqui.


a) A salvação não é por obras


Mas aí o crente egoísta já adianta e diz: “A salvação não é por obras é por fé”.

Sim, correto! Afinal o que diz as Escrituras?



Efésios 2:8,9: “8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie”.


Que fé é essa?

A fé em Jesus Cristo:


Romanos 10:9: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.


A fé em Cristo é suficiente, fato! Só assim para alcançarmos a graça de Deus.

Entretanto, essa fé só pode ser considerada real, autêntica, se for além de apenas palavras. Ou seja, para aqueles que afirmam ter essa fé, qual a prova de que está dizendo a verdade?

O que Tiago nos diz?


Tiago 2:17: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”.



As boas obras são uma consequência direta da fé provando sua existência. As boas obras não produzem a fé em Jesus Cristo, por isso não salvam, logo, é necessário que a fé surja antes das boas obras. Creio que fica evidente, portanto, que primeiro ocorre a salvação e depois, como consequência, as boas obras.


Tiago 2:18: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”.


E como fica as boas obras do ímpio?

As boas obras do incrédulo não são aceitáveis para Deus, pois apenas o salvo foi criado para boas obras.


Efésios 2:10: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.


Esse texto refere-se ao crente criado em Cristo Jesus e não ao ímpio.

Assim, se verdadeiramente é salvo em Cristo, então verdadeiramente terá boas obras.


b) A fé perdoa pecados



Mas aí o crente egoísta, que falta fé, mas se considera melhor que todo mundo diz: “Tem gente que é simplesmente boa, Pensador! Então a melhor pessoa do mundo se não tiver fé vai para o inferno, é isso?”

A melhor pessoa do mundo segundo quem?

Pois, segundo Deus, a humanidade é isto aqui:


Romanos 3.10-12: “10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer, 11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus; 12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”.


Deus é santíssimo, mas o homem é pecador. Logo, não há nele o poder para salvar a si mesmo, não há justiça humana com essa capacidade, por isso a Escritura nos diz:


Romanos 5.1: Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.


Justificado significa “tornar-se justo”, ou seja, a fé em Cristo perdoa pecados.

Onde vemos isso?



Lucas 7.37-38
: “37 E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele [Jesus] estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; 38 e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento”.


Jesus foi convidado à casa de um fariseu para um refeição, apareceu uma mulher pecadora daquela cidade (mais pra frente nos é revelado, que se trata de Maria, irmã de Lázaro). Ela usa um unguento caríssimo para ungir os pés de Jesus, pois ela sabia quem Ele era e creu nEle. O fariseu hipócrita já foi “condenando” a moça, mas Jesus disse:


Lucas 7.47: “Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama”.


Ela foi salva pelo seu amor a Jesus? Não, veja o que Jesus disse a seguir:


Lucas 7.50: “Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz”.


O amor demonstrado por ela (boas obras) foi uma consequência de sua fé em Cristo, e essa fé a salvou e seus pecados foram perdoados.

Vamos entender melhor essa questão no tópico a seguir.



2. Amor ao próximo



Entretanto, o crente egoísta aparece novamente e diz: “Ninguém ama ninguém, Pensador! Até parece! Além disso, se já sou salvo pra que boas obras? O que vou ganhar com isso?”.

A motivação para as boas obras é o amor, não ficou claro ainda? Mesmo sem sermos amados pelo próximo.

Entretanto, a questão aqui é o que estamos dispostos a fazer por amor, pois o ensinamento popular nos diz que devemos ajudar apenas a quem nos agradece, ou ainda, devemos fazer o bem para conseguir algum favor de Deus ou para obter a salvação.

Isso não é amor, mas egoísmo, pois se a ideia é fazer o bem para obter gratidão ou ser beneficiado por Deus, então tudo é por amor a si mesmo, apenas.


1 Co 13.3: “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”.


O que é o amor, então?


1 Co 13.4-8a: “4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 8 O amor jamais acaba.


É óbvio que humanamente é impossível amar dessa forma.

Como desenvolver esse amor?

Vamos por partes:


a) Filhos de Deus



Vimos anteriormente que a salvação é pela fé em Jesus Cristo, entretanto, precisamos entender que essa salvação também nos torna filhos de Deus, veja aqui:


João 1.12-13; “12 Mas, a todos quantos o [Jesus] receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.


E aqui também:


Gálatas 3.26: “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus”.


Nem preciso dizer o quanto isso é importante, além disso, se a salvação nos torna filhos de Deus, então, apenas quem é filho pode ser guiado pelo Espírito Santo.

 

Romanos 8.14: Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”.


b) Amor de Deus em nós



Apenas quem é filho de Deus tem o Espírito Santo, correto? Entretanto, além de guiá-lo, existe outra ação do Espírito Santo no filho de Deus, que é derramar o amor de Deus em seu coração, como vemos aqui:


Romanos 5:5: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”.


Pegou a ideia?

Por isso que a mulher pecadora, no tópico anterior, conseguia amar daquela forma, pois, pela fé em Jesus Cristo, o amor de Deus foi derramado em seu coração pelo Espírito Santo.

Deus valoriza apenas as boas obras de quem é filho de Deus, pois são obras de amor, sem interesses. Esse é o tipo de amor que o incrédulo não consegue expressar, pois não tem o Espírito Santo dentro de si.

Então o crente egoísta diz: “mas crente assim é raro, Pensador! Na maior parte das vezes não passa de gente hipócrita”.

Foi exatamente isso que o fariseu disse sobre a mulher que derramou o unguento nos pés de Jesus no texto lá em cima (Lc 7.36-50).

Por isso, a única pessoa salva naquele dia foi a mulher pecadora e mais ninguém.


c) Amor ao próximo



O amor de Deus derramado em nossos corações transforma radicalmente a nossa forma de ver o mundo, a ponto de não conseguirmos mais ficar indiferentes diante de injustiças na sociedade, por exemplo.

Veja esse texto novamente:


1 Co 13.4-8a: “4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 8 O amor jamais acaba.


Essa é a descrição do amor de Deus derramado em nossos corações.

Apenas o verdadeiro filho de Deus consegue expressar o amor que vem Dele, e por isso, consegue amar plenamente a Deus e ao próximo, como Jesus ordenou aqui:


Mateus 22:37-39: “37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.


O amor sem interesses, seja material ou sexual, é uma ordem possível de ser cumprida plenamente apenas por quem tem verdadeiramente o Espírito Santo, pois o amor jamais leva ao pecado e nem o justifica! O amor não afronta a santidade, pois não é egoísta e nem carnal. Esse é o amor de Deus que está em nós.



3. O órfão e a viúva


Então qual é o papel da Igreja Protestante em relação às injustiças contra os pobres, cometidas pela Esquerda, mencionadas aqui?

O que o amor faria, irmão?


Deuteronômio 15:11: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra”.


Essa ordem, por isso só, caso fosse cumprida, já seria suficiente para uma revolução social por parte da igreja neste mundo (NÃO me refiro a uma revolução socialista, por favor!).

Entretanto, caro irmão, não fica só nisso, pois a participação da igreja é bem mais abrangente:


Isaías 1.17: “Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.”.



Então o crente egoísta, vendo que a coisa se complicou, vem e nos diz: “estamos no tempo da graça, irmão, e não da Lei. A letra mata, lembra-se? Você precisa entender que é ultrapassada a ideia de cumprir regras ou boas obras para agradar a Deus, pois Jesus não é religião.”

Aquele velho argumento de quem quer se isentar de toda e qualquer responsabilidade, para apenas continuar vivendo de si para si mesmo, feliz com seus pecados.

Essa questão sobre a Lei é que é ultrapassada, entretanto, caso alguém desconheça essa assunto, então, para mais detalhes sobre a Lei e contra o absurdo dito acima, sugiro fortemente que leia aqui.

Em relação à religião, veja o que Tiago nos diz:


Tiago 1:27: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.


Se não estamos no tempo da Lei, então por que temos o mesmo princípio no Novo Testamento também?

Não tem para onde correr!

A igreja é um agente de transformação social e é por isso que a ética cristã foi e ainda é um dos principais pilares da formação do ocidente.



4. A igreja como agente de transformação social



É missão da igreja é ser Sal e Luz do mundo, como ensinado aqui.

Igreja, biblicamente falando, não se refere ao templo e nem ao indivíduo, mas à congregação, que forma o Corpo de Cristo, como vemos aqui. Assim, o propósito da igreja não está restrito ao templo, mas é ser sal e luz do mundo (Mt 5.13-14), ou seja, uma participação ativa na sociedade e não uma vida de alienação egocêntrica.

A igreja moderna distorceu a ideia de “vida com Deus”, restringindo toda a devoção do crente a apenas o culto, convencendo-o de que o propósito exclusivo de frequentar o templo é o de convencer a Deus que atenda a seus desejos pessoais e egoístas. Sua adoração a Deus se restringe a mero emocionalismo barato, onde acredita que cantar e chorar no culto é tudo que Deus quer.

Para o crente moderno uma “vida com Deus” pode coexistir normalmente com uma vida de pecados, como vemos no vídeo abaixo.




(Sobre “buscar” verdadeiramente a Deus, sugiro uma lidinha aqui).

Esse tipo de “ajuntamento solene” não tem valor algum pra Deus, nem mesmo se estiver rigorosamente dentro da Lei de Moisés, como vemos abaixo:


Isaías 1:11-13: “11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. 12 Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? 13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene”.

O que Deus quer, então?

A resposta está na continuação do texto de Isaías citado acima:


Isaías 1.16-17: “16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas”.



Deus quer a santidade do servo de Deus e boas obras, que se manifestem através de fazer o bem, atender a justiça, repreender o opressor, defender o direito do órfão e pleitear a causa das viúvas, enfim, uma ação ativa na sociedade. Entretanto essa participação socialmente ativa da igreja nada tem a ver com pautas identitárias ou discursos políticos/ideológicos, por exemplo.

Isso significa que não tem inclusão na Bíblia?


a) Inclusão



Sim, mas não no modo como os progressistas defendem.

Vamos entender:

Primeiramente, a igreja deve aceitar todos os tipos de pessoas:


Gálatas 3.26-29: “26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. 28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. 29 E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”.


Entretanto essa aceitação implica em ser uma nova pessoa:



2 Coríntios 5.17: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.


É por isso que na igreja são comuns ex-bandidos, ex-prostitutas, ex-traficantes e etc. Não existe ação social mais eficiente que essa.

E essa é uma diferença importante entre a fé cristã e a Esquerda, pois para eles ninguém deve ser “ex-alguma coisa”, mas as pessoas devem ser aceitas como estão e assim devem permanecer, pois essa é a cultura delas.

Vamos entender:

Vamos usar os índios como exemplo: segundo a Esquerda, estão proibidos de evoluir, como vemos aqui, pois são obrigados a viver como há 500 anos, sob o pretexto de preservar sua cultura.

Nem os índios concordam com isso, veja o discurso impactante da deputada Silvia Waiãpi, que é indígena, na CPI das ONGs, deste ano:



Não estou querendo dizer que o modo de vida indígena é pecado, apenas usei como exemplo para deixar claro que a ideologia progressista (esquerdista) desmerece e desmotiva a ideia de progresso individual de quem consideram subordinados, como ficou claro aqui, e na desvalorização do mérito individual, como vemos aqui.

Outro exemplo que ilustra bem essa questão é o movimento chamado: A Craco Resiste, onde pretendem transformar a cracolândia em patrimônio cultural da cidade de São Paulo, pois, segundo eles, a cracolândia deve continuar viva e forte, pois, afinal, a guerra contra as drogas é uma guerra contra as pessoas (seu Instagram é este aqui).

Cracolândia

Para a Esquerda a inclusão, obrigatoriamente, deve ser feita sem mudanças, mesmo que a pessoa tenha uma vida de pecados, entende? Afinal, a menor menção a pecado ou arrependimento é considerada abominação pra eles.

O problema disso é que, além da condenação espiritual, impedem e desestimulam a evolução individual. Ou seja, o indivíduo deve ser aceito e “incluído” exatamente como é e NÃO pode ser estimulado a progredir, mesmo que seja bandido ou drogado. É daí quem vem a ideia de bandido como vítima da sociedade ou que pequenos furtos não devem ser considerados crimes, por exemplo, pois para eles a criminalidade é como se fosse um aspecto cultural da pobreza, assim como viver no mato, como se estivesse na idade da pedra, segundo eles, é um aspecto cultural do índio.

É graças a esse tipo de conceito que surgem aberrações, como essa de André Sanches, ex-presidente do Corinthians e ex-deputado federal pelo PT, onde diz que roubar é um direito, veja o vídeo:



Ou esse vídeo famoso da filósofa marxista Márcia Tiburi, onde diz que existe lógica no assalto:



A filosofia esquerdista impede a evolução do indivíduo, seu bem-estar, além de inviabilizar um futuro digno (favorecendo, como todos sabem, o desenvolvimento do crime).

E ainda tem a causa LGBT, como pode ser visto aqui e aqui.

A Igreja, irmãos, deve fazer o oposto disso.


b) Arrependimento



João Batista veio pregando o arrependimento (Mt 3.2) para que a mensagem de Cristo pudesse ser compreendida e aceita, quando Ele se manifestasse. No presente, a luz da igreja no mundo tem a mesma função que a mensagem de João Batista, ou seja, a de denunciar o pecado para levar o incrédulo ao arrependimento, para que o evangelho de Jesus Cristo possa ser compreendido e aceito.

Nós pregamos o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus Cristo para que TODOS, sem distinção, sejam salvos e recebam a vida eterna e que também possam ter uma vida digna neste mundo, uma vida de amor e paz, em santidade.

Entenda, o pecado está no homem, irmão! E a civilização é criação humana, logo, o mal está na sociedade: na política, na filosofia, na sociologia, na mídia, nas escolas, enfim, em todo lugar. Onde o homem estiver, onde houver algum sistema que ele tenha criado, lá o pecado estará e obviamente Satanás também. A igreja também deveria estar nesses lugares, para afastar as trevas com sua luz, mas não está.

Se a igreja cumprisse seu papel, como o diabo cumpre o dele, então ela, de fato, seria um problema gigantesco para ele, mas infelizmente não cumpre. Não podemos ignorar, que por consequência dessa omissão, o crescimento do mal na sociedade é favorecido, o resultado disso é a opressão do pobre, a corrupção do mundo e o enfraquecimento da igreja, gerando um evangelho falso, sem boas obras e que não salva.



5. O Estado


Então, o crente egoísta, incomodado, diz: “Sou a favor de a igreja ser luz do mundo e tal, a Hillsong Church está aí para mostrar como se faz. Tenho chorado muito nos cultos, ou seja, estou fazendo a minha parte também. Porém, a ação a favor do pobre só pode ser feita de forma satisfatória por meio de ações sociais, que cabem ao poder público, pra quem pago meus impostos. Se ele faz corretamente ou não, não cabe a mim questionar, pois o apóstolo Pedro deixou claro que não devemos questionar o Estado”.

Exatamente, me pegou agora! Não podemos nos opor aos governos, você tem razão!

A Escritura fala de forma bem clara sobre o assunto, bem aqui:


1 Pedro 2:13,14: “13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, 14 quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem”.



Isso significa que, como igreja, não devemos nos envolver na administração pública, no judiciário e nem no parlamento, pois eles estão aí para fazer o seu papel e não cabe à igreja se intrometer no trabalho dessas instituições, pois é dever do Estado criar leis, garantir a segurança do cidadão e a defesa de seus direitos. Isso nada tem a ver com a missão da igreja, pois sua missão não é, obviamente, gestão pública ou de direitos legais do cidadão.

Entretanto, irmão, é importante que você entenda que a Presidência da República, o Senado, a prefeitura ou qualquer outra instituição são apenas abstrações, ou seja, estão presentes no papel, na lei, mas não no mundo material. Veja bem, quando você vai à prefeitura é com o prédio que você vai resolver seus assuntos? É com uma entidade sobrenatural que atende pelo nome de prefeitura? Não, o que existe, na verdade, são pessoas como você e a mim, correto?

Para ficar mais claro...

A igreja não se envolve com o conceito de Estado e nem com seus desdobramentos, mas lida com as pessoas de carne e osso que fazem parte do Estado, pois as instituições são criações humanas para reger a sociedade e garantir que seja civilizada, entretanto, o Estado é formado por homens pecadores, logo, o homem pode ser questionado. A igreja não se intromete no papel previsto para as instituições, seja qual for, pois não é a igreja que vai fazer o trabalho da polícia, por exemplo, mas pode questionar o trabalho do policial, ou seja, a igreja não vai questionar o cargo de juiz ou o cargo de Presidente da República, mas questionará o homem investido nesses cargos.

Ficou claro?


É por isso que não tem sentido as pessoas criticarem o presidente Lula, o ministro Alexandre de Moraes ou qualquer outro político e esperar que o Estado resolva esses problemas.

O governo, instituições públicas e etc. são administradas por homens e não por alguma existência transcendente acima do bem e do mal. Essas pessoas também possuem preferências sexuais, políticas ou religiosas, por exemplo. Também têm seus momentos de bom ou mau humor. Elas também seguem suas ideologias e desprezam outras, entende?

Iguaizinhas a você ou a mim, logo, pecam também e portanto podem e devem ser confrontadas.

Foi isso que João Batista fez, não foi? Ele questionou a moralidade do governante:


Mateus 14:3,4: “3 Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão;
4 pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la”.


Herodes, que nem judeu era, fez o que a seguir?



Mateus 14:10: “E mandou degolar João no cárcere”.


João foi decapitado por questionar a autoridade, correto? Afinal, ele falou contra um governante, no caso, contra a imoralidade do homem investido de autoridade. Jesus, aliás, também fez isso em Lc 13.31-32.

E quando a autoridade quiser calar o evangelho? Quiseram fazer isso com Pedro e João, pois eles foram presos pela maior autoridade de Israel, o Sinédrio, e proibidos de pregar Jesus Cristo.

O Sinédrio era autoridade religiosa e política. No entanto, o que Pedro disse?


Atos 5:29: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”.


Ele não questionou o Sinédrio, como instituição, e nem pediu o seu fim, mas se opôs aos homens que estavam lá.

Não importa se esse homem é um rei, um presidente, um juiz ou um general, qualquer autoridade deve estar submissa a uma autoridade superior: Cristo está acima de toda autoridade, quer humana ou celestial, como João Batista deixa bem claro aqui:


João 3:31: “Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos”.


O que isso significa?

Que todos os reinos devem estar submissos a Cristo.



Salmos 2:10,11
: “10 Agora, pois, ó reis, sedes prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. 11 Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor”.


O homem instituído de autoridade, que não se submete ao único Rei, pode e deve ser questionado, pois é necessário que seja confrontado em seus pecados.

A igreja de Cristo não se submete ao mal e nem ao erro, não importa se por imposição de autoridades humanas ou da cultura local, pois como poderá pregar sobre o arrependimento, o amor ou contra a injustiça, se for obrigada a se sujeitar a autoridades malignas?

Um governo formado por homens corruptos nos permitira pregar, por exemplo, contra a injustiça?


Romanos 2:7,8: “7 a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; 8 mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça”.



Uma igreja subordinada ao Estado não é subordinada a Cristo, logo, seria obrigada a submeter sua mensagem aos interesses desse governo, como a Igreja Ortodoxa Russa fazia na época da URSS, onde entregava seus próprios membros às autoridades soviéticas.

A igreja de Cristo não é subordinada a homens, como Pedro deixou claro, assim, é óbvio que governos corruptos vão reagir contra, como fizeram com João Batista, os apóstolos Pedro e João a até com Cristo, pois uma das justificativas usadas para a sua crucificação foi para que Roma não oprimisse a Israel, por causa da mensagem de Cristo, ou seja, foi uma ação política.


João 11.47-50: “47 Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. 49 Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, 50 nem considerais que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação”.



Então, o crente egoísta, que não quer correr riscos, diz: “Uma esmolinha de dois reais aqui, um quilo de alimento não perecível ali, uma mensagem politicamente correta acolá, enfim… Nada disso vai provocar o governo, além de evitar cancelamentos, por que ir além disso?”.


2 Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.


Para muitos o evangelho de Cristo é como se fosse uma religião qualquer e não o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).



6. Perseguição


A perseguição surge quando homens instituídos de autoridade têm seus pecados confrontados.

O crente egoísta, sempre ele, vendo os desdobramentos atuais em nosso país, e com medo da perseguição diz: “Quem disse que devemos desejar a perseguição? Devemos orar para que o Senhor nos envie a perseguição, é isso? Tudo bem que em Atos 4.29 a Igreja pediu, em meio às perseguições, mais intrepidez, mas será que não deveríamos pedir ao Senhor a mesma intrepidez para anunciar a Palavra em tempos de paz?”.

Até que tem sentido, pois, caso o diabo não existisse, até que seria possível. Entretanto, é preciso entender que o mundo jaz no maligno, como foi explicado bem aqui, logo, o diabo só vai deixar o crente falso em paz.



2 Timóteo 3.12
: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”.


A perseguição faz parte do modo como Deus lida com a igreja, pois é o juízo dEle sobre ela, como vemos aqui:


1 Pedro 4:15-17: “15 Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; 16 mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.
17 Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?”.




E vemos aqui também:


2 Tessalonicenses 1:4,5: “4 (…) a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais, 5 sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo”.

A perseguição não é motivo de medo ou vergonha, mas de honra, pois se Cristo padeceu por nós, então não podemos lhe oferecer menos que isso.


Atos 5:40-42: “40 Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. 41 E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.
42 E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.


Não vou entrar em mais detalhes sobre a perseguição da igreja, pois já tem bastante coisa publicada sobre esse assunto neste blogue, basta acessar aqui.

 

É isso.

 

Graça e paz!


Christian Brito

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Prisma Brasil - Deus quer

Há nessa vida grandes combates, golpes tão fortes, imensuráveis
Quando se perde tudo, quando não sobra mais nada
Quando se chora um rio, e tudo é frio e sombrio
Quando a esperança vai se acabando e as lembranças vão sufocando
Nesse momento tão fatal, Deus usa alguém especial
Pra demonstrar que Ele nos ama

Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz
Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos
De amor com a mão estendida
Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas
Porque existem milhares que nunca verão Jesus
Verão você e eu

Quantas batalhas temos lutado, quanta tristeza tem nos cercado
Quando a razão não explica e o coração não entende
O que fazer pra ser forte quando enfrentamos a morte?

Mesmo que o pranto dure uma noite (dure uma noite, uh)
O sol desponta lá no horizonte
E sua luz vem nos lembrar que a escuridão vai acabar, não vai durar
Existe um Deus que nos ama

Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz
Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos
De amor com a mão estendida
Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas
Porque existem milhares que nunca verão Jesus
Verão você e eu

Deus não tem mãos senão as nossas
Deus não tem pés que não sejam os nossos
Ele nos pede que vivamos esse amor que nós pregamos

Por isso quer nossos pés, nossas mãos, nossa voz
Nossa vida Deus quer que mostremos, que falemos
De amor com a mão estendida
Deus quer hoje usar nossa vida e abençoar outras vidas
Porque existem milhares que nunca verão Jesus
Verão você e eu