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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Se a consciência é como se desenvolve, e vice-versa, a liberdade é proporcional à evolução?




Quando nos tornamos livres, permitimos ser livre a quem amamos e por consequência temos mais consciência do mundo a nossa volta?

A satisfação em relação àquilo que somos se comprova quando não temos a necessidade de mudar o outro?

Quando aceitamos cada um como cada um é, eu tomo consciente do "universo" a minha volta?

Quando não precisamos reafirmar nossos atos, estou convicta de minhas escolhas?

Sou livre quando percebo que minhas escolhas me conduzem à felicidade que eu procuro?

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Reflexões de fim de ano me levaram a esses questionamentos. :)

Eu recebi um e-mail de um parente que levantou essas inquietações!!!!!!!


*Pergunta feita no final do ano passado.

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Pergunta feita por Najinha no sítio Yahoo!Respostas.

Resposta dada por Bill à pergunta de Najinha.
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Sim, a liberdade é proporcional à evolução, pois é com a maturidade que vem a sabedoria e, por consequência, a liberdade.


1) Quando nos tornamos livres, permitimos ser livres a quem amamos e por consequência temos mais consciência do mundo a nossa volta?

Resp. Como nos tornamos livres? Uma criança não pode brincar com faca, ela não sabe o risco que corre e não sabe manusear uma faca, mas quando adulta, então pode até trabalhar em um açougue. Um adulto é mais livre que uma criança, pois tem mais consciência de seus atos e do mundo ao seu redor. Assim, quando nos tornamos maduros, então deixamos totalmente livres quem amamos? Será? Seria sensato se uma mãe deixasse uma criança totalmente livre?

Quando temos consciência do mundo, então vemos o que outros não veem, percebemos os perigos e as ciladas, outros menos “crescidos” não as perceberão. Se alguém que amamos caminha para o buraco, interferir em sua caminhada seria uma invasão em sua privacidade? Sim, seria. Mas quem ama consegue ficar indiferente? Não, não consegue.

Como Deus age? Ao enviar Jesus à terra e a Bíblia, ele interferiu no mundo para ajudar quem ama, não é? Quando nos incentiva a amar o próximo e a ajudar a quem amamos, isso significa que nos está incentivando a interferir, não é?

Deus nos ama e quer nos mudar? Por que ele quer nos mudar? Por que nos ama.

Quem ama interfere, fato. Mas não obriga. Quem ama quer ajudar, mas não obrigar, pois nem Deus obriga.


2)A satisfação em relação àquilo que somos se comprova quando não temos a necessidade de mudar o outro?

Resp. Só teríamos necessidade de mudar o outro por insatisfação se o outro existisse apenas para minha satisfação, assim, as minhas vontades precisariam ser satisfeitas e não as do outro, necessariamente.
Amor ao próximo

Se a minha satisfação não depende de egoísmo, então ela produzirá paz. Essa satisfação ocorre quando amadurecemos e entendemos o mundo e a nós mesmos. Quando isso ocorre, então olhamos para as outras pessoas. Talvez nada nos falte, mas falta a alguém. Mudar o outro, muitas vezes, não significa insatisfação nossa, mas apenas preocupação com o outro. É isso que ocorre nas famílias em que existem drogados ou alcoólatras, por exemplo.

Jesus Cristo estava satisfeito em relação àquilo que ele era, pois isso, seus olhos não precisavam mais ficar focados em si, mas em outras pessoas.


3) Quando aceitamos cada um como cada um é, eu tomo consciente do "universo" a minha volta?

Resp. É possível ver o universo à volta quando não há egoísmo. Lembra-se da história do menino surdo [aqui]? A atenção do samurai estava apenas em si, por isso não percebeu a surdez do garotinho. A atenção dele era exclusiva em si, por isso, não compreendia o “universo” a sua volta. Nós podemos e devemos entender as pessoas como são, mas se somos maduros, então, fica difícil não perceber os perigos que as “crianças” correm. Nossa ajuda nunca é imposta, mas não cabe a alguém sábio ficar indiferente. Jesus não era indiferente.

Tomar consciência de tudo a minha volta significa ver o bem e o mal com clareza. Ao fazer isso, fica difícil aceitar as coisas como elas são.


4) Quando não precisamos reafirmar nossos atos, estou convicta de minhas escolhas?

Resp. Sim.


5) Sou livre quando percebo que minhas escolhas me conduzem à felicidade que eu procuro?

Resp. Sim, pois uma criança precisa de regras, pois sem elas, morreria. O adulto é livre, pois sabe o que faz (se não sabe, então é imaturo e por isso, precisa de regras ainda). Maturidade significa uma visão clara do bem e do mal somado ao bom senso para escolher o melhor. O maduro (ou sábio) sofre menos que o ignorante, pois acerta nas escolhas com mais frequência.

Acho que é isso.

Bjão e boas festas.

Um comentário:

  1. Olá, amiguinho!
    Gosto muito, do modo, como encaminha a sua visão sobre este assunto.


    As nossas transformações sucessivas, levam-nos ao mais alto da nossa liberdade!

    Só tenho pena que, essa liberdade, possa também ser usada para o mal!

    Para sempre, sua amiga e bem disposta!

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