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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Você é a favor do incentivo à mediocridade?




Conforme o próprio Pedro Bial, o BBB não é para gente culta. Entretanto, vemos que no Brasil a esmagadora maioria da programação segue esse padrão inculto do BBB, se cada programação é voltada para um público especifico e NÃO há programação com teor aproveitável em nossa programação, logo, deduzimos que há uma escassez absurda de cultura em nosso país.

Sabemos que um povo sem cultura e sem informação é facilmente dominado, pois o embrutecimento que a alienação produz gera mentes que não questionam, não pensam.

Mas aí alguém dirá: “o negócio e investir em educação”. Mas quem fará esse investimento, o governo? Quem é o maior interessado na alienação do povo, não é o próprio governo?

O investimento de nosso governo em educação resume-se ao mero incentivo à mediocridade, ou seja, se não vai à escola, torna-se inculto se vai, idem.

Um mato sem cachorro, portanto.

É comum o governo mandar para as escolas livros com palavrões sob a alegação de que foi um “engano”, será? Então por que é comum esse tipo de “engano” acontecer. Abaixo coloquei um link de um caso assim na Bahia e outro link com uma denúncia semelhante ocorrida em São Paulo.

Agora o MEC (Ministério da Educação) distribui livros na rede pública, onde o aluno é incentivado a desprezar a norma culta de nossa língua. O volume: “Por uma vida melhor”, da coleção: “Viver, aprender”, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância.


Aí vem a questão: estudar pra quê? Um povo sem cultura é meta de nosso governo.

Com pouca dignidade...
Nosso governo usa o ensino público para alienar o povo ou para aplicar ideologias defendidas por suas cúpulas.

Já ouviu falar no “Kit de Combate à Homofobia nas Escolas”? Conhecido como “Kit Gay”?

Esse “Kit” foi debatido no Seminário Escola sem Homofobia, realizado na Câmara dos Deputados em 23 de novembro de 2010, onde reuniu as Comissões de Direitos Humanos e Minorias, de Educação e Cultura e de Legislação Participativa, bem como entidades ligadas ao movimento LGBT (nenhum outro representante da sociedade foi convidado).

Nas notas taquigráficas daquele seminário, ficou registrado que, em um dos “materiais didáticos” do Kit, haveria um beijo lésbico na boca e, nos dizeres do Sr. André Lázaro, Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, “Ficamos três meses discutindo até onde entrava a língua.”

Caro usuário, sejamos francos, precisamos que um negro apanhe, em plena sala de aula, para dizer que a escravatura é inconcebível? Da mesma forma, não precisamos mostrar cenas explícitas de homossexualidade a menores de idade, incentivando-os ao comportamento, para lhes dizer que não sejam homofóbicos.

O combate à homofobia (que significa repulsa aos homossexuais) não pode ser confundido com o incentivo à conduta homossexual. Os recursos públicos não podem ser utilizados para o incentivo estudantil de práticas homossexuais, mas para o desestímulo das condutas discriminatórias, obviamente.

Desde já, agradeço as respostas educadas.

Graça e paz.


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Pergunta feita por Bill no sítio Yahoo!Respostas.

1ª Resposta dada por Olga à pergunta de
Bill.

2ª Resposta dada por Alane Poison à pergunta de 
Bill.

3ª Resposta (e vídeos) dada por Primo do Agnaldo Rayol à pergunta de Bill.
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Olga: 


Oi Bill, são tantos os absurdos que não sabemos por onde começar os comentários, mas uma etapa está começando a se vencer; veja o que foi publicado hoje.

“A presidenta decidiu suspender esse material e suspender também a distribuição", disse o ministro, após se reunir com cerca de 30 deputados, entre eles, o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela, e Antony Garotinho.

De acordo com Gilberto Carvalho, todo material sobre "costumes" será produzido após consulta a setores da sociedade interessados, inclusive a bancada religiosa.

"A presidenta se comprometeu, daqui para frente, que todo material sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade, inclusive às bancadas que têm interesse nessa situação. Nós entendemos que é importante que, para ser produtivo e atingir seu objetivo, esse material seja fruto de uma ampla consulta à sociedade, para não gerar esse tipo de polêmica que, ao fim, acaba prejudicando a causa para a qual ele é destinado", disse Carvalho.

O governo admite que a decisão foi provocada pela pressão da bancada religiosa. "Na verdade o governo recebeu hoje a bancada evangélica e católica que vieram contestar os materiais atribuídos aos ministérios da Educação, da Cultura e da Saúde. O governo informou aos deputados que estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões, sobretudo dessa questão comportamental", informou o ministro.


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Alane Poison: 


É uma ampla discussão, caro amigo, já foi e é motivo de debates em muitas universidades e grupos afins, mas veja, a reforma nesse sentido tem que vir das entranhas do sistema, o que move a televisão é o capitalismo, e o que a alimenta são os interesses de uma pequena elite que lamentavelmente não está muito preocupada com os rumos da educação em nosso país, já que seus filhos estão estudando em Standford, Harvard, Cambridge,Pittsburg, Copenhagen, Kyoto, Heidelberg, Oslo,Sorbonne... E por aí vai..., e, aliás, a televisão é um ópio para distrair o povo enquanto eles votam emendas constitucionais e aumentos de seus próprios salários (principalmente em épocas de Copa do Mundo...).

Amigo, não querendo ser pessimista, mas sim, realista, sei que por detrás dessas manchetes há muito dinheiro em jogo, e a falta de escrúpulos + corrupção e poder, tornaram a mídia uma das mais poderosas armas de alienação...

Sabemos, no entanto, que é por meio da educação que poderemos mudar algo, libertarmo-nos dessa cadeia ou teia, porém, sinceramente eu penso que isso deverá vir do próprio povo quando descobrir a força que tem, quando se unir em grupo e não ser mais uma massa ou agrupamento de pessoas sem rumo dentro da lei salve-se quem puder, quem pode manda e quem tem juízo obedece...

Se houverem nas diversas faixas populares, líderes que se disponham a iniciar um trabalho de conscientização, algo deverá e poderá ser mudado.

Sobre o Kit gay, que já é um projeto que está sendo trabalhado por 2 anos, me parece que é mais uma iniciativa que irá acirrar ainda mais o preconceito, além de que, é discutível seu real valor dentro das escolas na formação dos indivíduos.

Sabemos que em determinadas faixas etárias ainda não há condições de elaboração psíquica para a sexualidade, tudo tem seu tempo próprio, fora disso pode ser altamente prejudicial, pois cria angústia e confusão.


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Primo do Agnaldo Rayol: 


Vamos por partes:

A televisão vende um produto.

Ela faz pesquisa de mercado para saber o que será mais bem vendido.

Quem define o que quer comprar é o comprador, o nosso povo, no caso.

Seria muito mais barato para as tevês comprarem os programas da BBC, mas se o povo quer BBB, então ela gasta no BBB.

Bom, essa resposta parece simplista, me deixa pensar melhor...

O governo prefere um povo inculto para poder manipulá-lo.

As tevês são concessões do governo, se forem contra o governo, não terão os auxílios descarados do BNDS... No caso de estatizar as tevês, a liberdade de imprensa acabará, vide a Venezuela.

Difícil fechar essa equação.

A tevê não se importa, senão com os lucros.

O governo não se importa, senão com o assalto.

O povo não se importa, senão com o coitadinho que espera o pai do povo.

Getúlio Vargas foi um dos maiores filho da puta de nossa história ao ter colocado em nossas mentes que a ajuda vem de cima. Padres, pastores, intelectuais e outros fdps, também têm enorme parcela de culpa.

Veja o problema da falta de investimento em educação.

Você sabia que a real visita do presidente Obama, foi para tratar do pré-sal? Passada a nossa arrogância ufanista inicial, tivemos que abrir as pernas para o pessoal dos "states"...


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Links que aconselho a dar uma olhadinha:


Palavrões na rede pública da Bahia:

Palavrões na rede púbica de São Paulo:

Livro de português que valida e incentiva o uso incorreto de nossa língua distribuído pelo MEC:

O MEC já respondeu dizendo que esses livros NÃO serão retirados, mas a distribuição dos livros que estimulam a falar e escrever errado se manterá.

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